Acredito que a administração da Ebserh pode proporcionar aos pacientes do HC melhor estrutura de atendimento e ferramentas de trabalho, oferecendo mais possibilidades para os estudantes de Medicina da UFPR aprimorarem seus estudos. Com relação aos funcionários do hospital, é perfeitamente compreensível haver manifestações, já que os funcionários serão diretamente atingidos por essa mudança.
Lara Campos Pulitano, Paranaguá PR
Hospital de Clínicas 2
O HC está à míngua. O convênio com a Ebserh é mais uma armação do governo federal. Se não tem verba para o HC, de onde virão as verbas e os novos funcionários da privilegiada nova estatal? Talvez das cuecas, da Petrobras, do mensalão. A melhoria no atendimento ao povo e ao ensino é mais outra enganação, que abrirá o caixa para novos desvios de dinheiro público, sem que ninguém saiba como aconteceu.
Jorge Abib
Debate
O Paraná apreciou, estarrecido, a qualidade dos três principais candidatos que postulam o governo nas próximas eleições (Gazeta, 29/8).Tais candidatos demonstraram flagrante incompetência para uma convivência urbana, o que os invalida totalmente para os cargos que postulam. Deus nos acuda!
Reginaldo Werneck Lopes, professor universitário aposentado
Reeleição
É um erro grave manter no cargo executivo (presidente, governador e prefeito) postulantes à reeleição. Isso precisa ser corrigido. Tornam-se, durante o período que antecede às eleições, sob os mais diversos pretextos, um dispêndio exagerado devido às constantes visitas às obras, numa desleal vantagem em relação aos demais concorrentes ao cargo. Licenciar-se ou pedir demissão seria o correto, mas no Brasil impera a Lei de Gérson.
Humberto Schuwartz Soares, Vila Velha ES
Política
Muito oportuna a coluna de Cristovão Tezza "Democracia direta e ditadura" (Gazeta, 26/8), quando diz que "não há solução fora da política". São frequentes manifestações de pessoas que expressam puro ceticismo quanto à política e aos políticos em geral. Culpam a política pelo mau desempenho de muitos políticos. Todos devem estar cientes de que a única alternativa para a democracia é a ditadura, que já vivemos, e da qual, hoje, restam terríveis lembranças.
Antônio Carlos Pacheco, engenheiro agrônomo
Supremo Tribunal Federal
O STF quer 16,11% de aumento salarial para ministros (Gazeta, 29/8). Caso a proposta seja aprovada no Legislativo, o salário dos ministros da corte passará de R$ 29.462 para R$ 35.919, isso sem contar as ajudas e auxílios que eles recebem. E o salário mínimo, comparado com tudo isso?
Cayo Miguel Angel Martin Cristobal
Rebelião
Sindicância para verificar facilitação na rebelião do presídio em Cascavel? Compreendo razões e motivações para rebeliões. Mas não entendo e abomino que vítimas sejam responsabilizadas por ações de seus algozes. Por qual razão, com a gravidade da situação, se negocia com pessoas dispostas a tudo sem exigir que os dois servidores fossem colocados à vista de todos, de modo a proteger sua integridade física, emocional, psíquica e moral enquanto duraram as negociações? Eles queriam se colocar em risco por 48 horas dentro do bojo da violência banalizada?
Juvanira Mendes Teixeira
Lei da Anistia
Curioso o artigo "Lei da Anistia, herança da ditadura militar" (Gazeta, 27/8). O autor tenta destruir todo e qualquer mérito do governo militar, ao mesmo tempo em que transforma assassinos e assaltantes de bancos em vítimas e heróis nacionais, usando um único critério: a trincheira ocupada. Vivi essa época; portanto, posso falar. Na noite de junho de 1968 em que a VAR-Palmares da Dilma Rousseff explodia a guarita do QG do 2º Exército em São Paulo, matando o soldado recruta Mario Kozel Filho e ferindo outros tantos, eu, também recruta, tirava guarda aqui em Curitiba, no quartel do Boqueirão. Lembro bem o terror que nos assaltava, sozinhos naquelas guaritas perdidas lá nos fundos do quartel, num tempo em que a única proteção era uma cerca de quatro fios de arame farpado junto à rua. No mesmo período, o coronel Jefferson Cardim, preso naquele mesmo quartel, consegue fugir, levando consigo o soldado recruta Victor, da Bateria de Serviços. Jefferson foi para Cuba e voltou anistiado. Morreu no conforto da sua casa, de velhice, e como general. Já o ingênuo Victor, sua família o procura até hoje. Será que isso interessa ao denodado Salomão e à sua Comissão da Verdade?
Pedro Rocha
Futebol
Em 2013, a primeira rodada do Campeonato Brasileiro foi marcada por uma ótima fase por parte do Coritiba. Chegando até mesmo à posição de líder, nós, torcedores, acreditamos, enfim, na conquista da taça do campeonato. Entretanto, na segunda fase, o futebol coxa-branca decaiu a um nível deplorável. Safamo-nos do rebaixamento, mas não voltamos ao brilhantismo. Neste ano, após a sucessiva demissão de técnicos, um velho conhecido retornou ao clube, trazendo, talvez, a única coisa que faltava: confiança. Agora espero que o Coxa rume ao caminho que sempre lhe pertenceu: o topo.
Helena Tramujas Sbrissia, Paranaguá PR
Fumo
Acredito que as novas leis criadas sobre o consumo do cigarro estão corretíssimas. O fumo é responsável por 200 mil mortes apenas no Brasil. Com a proibição do cigarro em lugares de uso coletivo, o consumo de algumas pessoas diminuirá. Com essas leis em prática e a assistência médica às pessoas que desejam parar, muitos fumantes deixarão de fumar, diminuindo a quantidade de doenças provocadas pelo tabaco.
Amanda Franquim Maia, Paranaguá PR
PIB 1
Esse PIB (Gazeta, 29/8) ridículo é resultado da incompetência do governo federal. Estão acabando com a economia, afundando a Petrobras, criando uma bomba-relógio na área da energia elétrica. Qualquer economista sabe que manter uma economia funcionando só com base no crédito e estímulo ao consumo é algo que não dura muito tempo. É a realidade mostrando o tamanho das mentiras contadas pelo governo federal.
Maria Cristina Santos
PIB 2
O PIB cai 0,6% e o país entra em recessão técnica da atividade econômica brasileira. Depois vem a Dilma e chama de pessimistas as pessoas que criticam seu governo. Dona Dilma, os números estão aí, pare de tapar o sol com a peneira e assuma sua incompetência gerencial.
Izabel Avallone, São Paulo SP
Funpar
A Funpar foi a forma utilizada para burlar a proibição de contratação sem concurso público. Não se sabe por quais critérios os funcionários da Funpar foram contratados até 1996. Naquela época, os ativistas de esquerda, encabeçados pelo PT, atacavam o governo acusando-o de negligenciar a saúde. Em 2003, o PT assumiu o poder, coincidentemente num dos momentos mais prósperos da economia internacional. O mundo inteiro enriqueceu, o Brasil muito menos do que poderia. Em 12 anos a saúde piorou drasticamente. Em meio à briga de esquerdistas, pacientes morrem nos corredores dos hospitais.
Marcelo Henrique da Silva
Aposentadoria
Nenhuma novidade estarem os aposentados entre os mais endividados do país. Além de receberem apenas 40% do valor que deveriam receber enquanto contribuíam na ativa, nos últimos anos vêm recebendo 1% por ano de correção perante a inflação. Como a inflação subiu muito acima do teto estipulado pelo governo, principalmente os remédios, só resta ao aposentado o endividamento. Não sobra nem para pagar o básico: água e luz.
Beatriz Campos, São Paulo SP
Propostas
Chega de miséria mental! Chega de paliativos! Chega de genéricos! Candidatos, voltem suas mentes para o passado de Bento Munhoz e tomem seus exemplos.
Paulo Roberto Walbach Prestes
Porto
Espero que o porto em Pontal do Paraná (Gazeta, 28/8) saia do papel. Às vezes as "forças ocultas" atrapalham os projetos paranaenses, empacando o desenvolvimento do estado. A maioria dos nossos deputados e senadores não vestem a camisa do estado. Tomara que a coisa melhore para nós.
Canisio de Souza
Exemplo
Presenciei um fato inusitado ao lado da estação-tubo da Lourenço Pinto. Um cidadão achou uma carteira e entregou-a ao cobrador da estação; em seguida, embarcou em um ônibus. Minutos depois, outro cidadão chegou, se apalpando e procurando no chão alguma coisa. Outro cidadão que observava a cena disse-lhe que era para procurar o cobrador, e foi-lhe devolvida a carteira perdida. Sensacional.
Roberto Pizzato
Reforma ortográfica
Essa ideia de abolir o "ç", "ch" e o "ss" tem prós e contras ao mesmo tempo. Seria difícil fazer a substituição por já estarmos acostumados à forma atual da escrita. Ficaria estranha a forma das palavras, e as pessoas levariam tempo para se acostumar. Por outro lado, seria mais fácil haver menos sons de "s" na nossa língua.
Lucas Pereira do Nascimento
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