Parabenizo toda a equipe do Hospital de Clínicas de Curitiba. Em um momento de fragilidade encontramos nos profissionais – médicos, enfermeiros e equipe de atendimento – o respaldo, a compreensão, o respeito, a dedicação e o carinho, enfim, tudo de que a família e o paciente necessitaram. Foi grata a minha surpresa quando precisei internar meu pai, com sérios problemas de saúde, nesse hospital e fui prontamente atendido. Entendo a gravidade da saúde no Brasil, uma situação que considero lastimável. Felizmente, na contramão do caos, temos no Hospital de Clínicas verdadeiros guerreiros.

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Alexandre Ogg, por e-mail

Nepotismo 1

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O Brasil precisou ultrapassar o século para finalmente começar a mexer nesta aberração chamada nepotismo (Gazeta, 21/8 e 22/8). Espero que isso seja para valer e que os casos sejam exemplarmente fiscalizados (principalmente pela imprensa), tal qual a Receita Federal faz com a grande maioria dos brasileiros que trabalham cinco meses por ano para pagar os impostos que sustentam essa casta de almofadinhas apadrinhados por parasitas do Estado. Em nosso querido Paraná, o péssimo e pior exemplo vem do Palácio Iguaçu, onde os dedos das duas mãos não dão conta de enumerar os digníssimos funcionários públicos comissionados da família "dele". Mas, infelizmente, isso não é exclusividade do Executivo. Casos escandalosos no Legislativo e no Judiciário no Paraná e de todo o Brasil também são vergonhosos.

Sandro Ferreira, Ponta Grossa – PR

Nepotismo 2

Quero ver se o pessoal de Brasília e do Centro Cívico vai demitir os parentes e seguir a Constituição, seguindo a decisão do Supremo Tribunal Federal. A isso eu quero assistir de camarote. Assim posso voltar a ter uma ponta de esperança no futuro do país.

Ana Maria Lemos, Curitiba – PR

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Pré-sal 1

Em relação ao petróleo da camada pré-sal acho que, sendo os hidrocarbonetos parte da riqueza do Brasil, desde que fiquem nas mãos do povo, não importa se estarão com uma nova estatal, com a Petrobras ou quem sabe até com subsidiárias. De maneira nenhuma o setor privado pode por as mãos no que é nosso.

Eyrimar Bortot, por e-mail

Pré-sal 2

Criar uma máquina estatal será mais uma brecha para o desvio do dinheiro público. Sou a favor da privatização para exploração. Assim empregos serão criados e o patrimônio será administrado pelos grupos sérios que nosso país possui. Se o petróleo do pré-sal for administrado pelo governo federal com uma nova estatal, vai haver prejuízo devido ao alto nível corrupção. O negócio quebrará em pouco tempo. Quem acredita que a máquina pública gera receita acredita também em Papai Noel.

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Zainara E. Pereira, por e-mail

Ensino religioso 1

Em hipótese alguma concordo com o ensino religioso obrigatório. Diz a lei que o Estado é laico. Ninguém é obrigado a aprender nada sobre religião. É ridículo obrigar um protestante, um judeu, um budista ou um muçulmano a assistir às aulas de religião católica. Outra: o ensino das matérias regulares já é um lixo, um desastre. A carga horária já exígua não deve ser ocupada com aulas de religião, sociologia, filosofia... Os alunos têm de aprender matemática e português.

Antonio Calado, por e-mail

Ensino religioso 2

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Sou professora de ensino religiso no estado de Santa Catarina. Tenho habilitação plena em Licenciatura de Ensino Religioso pela Universidade Regional de Blumenau (Furb) e é preciso que as pessoas saibam que essa disciplina, desde 1998, passou a ser considerada área de conhecimento, tendo como o objeto de estudo o fenômeno religioso e não a aula catequética, que apresentava e ensinava apenas uma religião, em geral, a católica. Por vivermos num país repleto de diversidade cultural e religiosa, é de suma importância que todas as escolas, públicas ou particulares, tenham na sua grade curricular uma disciplina que mostre essa diversidade.

Solenir Cunha, Luís Alves – SC

Pedágio

Creio que todos os que utilizam as rodovias já pedagiadas e as que o serão futuramente são contra a cobrança da tarifa, pois as companhias que ganham as licitações não têm gasto algum. Afinal, pegam as rodovias já prontas. O pedágio nada mais é do que uma punhalada nas costas dos que usam tais rodovias e uma completa e irrestrita incompetência dos governos, tanto federal quanto estaduais.

Francisco Foltrani Freire, por e-mail

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Congresso

Parabenizo o senador Alvaro Dias pela clareza e objetividade com que descerrou a cortina atrás da qual nossa classe política faz suas manobras em benefício próprio, bem como os demais "poderes da República", em detrimento do cumprimento do mandato para o qual foram eleitos os parlamentares (Gazeta, 20/8). Muitos esquecem defender ações que propiciem benefícios para a população, fiscalizar o Executivo e, dessa forma, reconduzir o Congresso Nacional, o Executivo e o Judiciário ao patamar de respeito, probidade e ética que deveriam sempre estar. Lastimo apenas que aqueles apaniguados por medidas eleitoreiras e os que se beneficiaram das falcatruas já bastante divulgadas pela imprensa não darão, obviamente, a devida atenção ao artigo.

Antônio Carlos Ferreira de Abreu Trindade, economista e bancário aposentado, por e-mail

Horário eleitoral 1

Na minha opinião, seriam suficientes dois dias de horário eleitoral gratuito por semana.

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Maria Lúcia de Oliveira, por e-mail

Horário eleitoral 2

A indiferença do eleitor é que promove a corrupção. Se o eleitor honesto participar do processo, afasta os mal-intencionados. É uma lei da Física: os vácuos são sempre ocupados.

Rui Santos Souza, por e-mail

Olimpíada 1

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A reportagem de 15/8 sobre o atleta que rejeitou sua medalha de bronze por desgosto com as faltas da arbitragem e a "politicagem" que, segundo ele, ocorreram na modalidade da luta greco-romana durante a Olimpíada de Pequim. Ocorre que a medalha olímpica é o prêmio cobiçado por todos os atletas, seja ela de bronze, prata ou ouro. Foi uma atitude um tanto quanto antiética a do sueco Ara Abrahamian. Com certeza, a imagem dele e a de sua nação serão afetadas para sempre no campo esportivo.

Abrahão Hass, Alysson Yamamoto e Bruno de Oliveira Cancian, por e-mail

Olimpíada 2

Falam muito que os atletas brasileiros tiveram mau desempenho, que "amarelaram" e que não levaram a Olimpíada a sério. Mas não acho que tenha sido pior que em anos anteriores. E com o que se investe no esporte, o que esperar? No Brasil, tirando as democráticas peladas de futebol, esporte é coisa para quem tem dinheiro. Basta ver que muito colégio público nem uma rede de vôlei decente tem.

Emanuel Barbosa Dias, por e-mail

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