O Paraná é a cara do Brasil, com várias culturas diferentes, talvez o único estado com a maior diferença cultural, por isso essa dificuldade de achar uma característica comum ao paranaense (Gazeta, 10/1). Como diz em uma música da Rita Lee: "Quero ser normal em Curitiba". Acredito que isso já expressa essa diversidade, afinal nosso estado é o exemplo da democracia cultural.

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Jair Fortuna Filho

Identidade paranaense 2

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Sou de Maringá, torço para o Corinthians, não conheço Curitiba, moro em São Paulo, e para mim, assim como para a grande maioria dos norte-paranaenses, a minha capital é orgulhosamente São Paulo.

Anderson Santos

Solidariedade a Ministro

O Movimento Pró-Paraná, entidade que procura soluções aos problemas do nosso estado e de seus cidadãos, solidariza-se, de forma clara e veemente às posições tomadas pelo ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, em relação a itens controversos do Programa Nacional de Direitos Humanos que atentam contra o desenvolvimento, em especial no campo. Ao mesmo tempo, manifesta sua solidariedade aos meios de comunicação de todo o país e às entidades co-irmãs de nosso estado, que tornaram público seu descontentamento com vários aspectos do programa.

Jonel Chede, presidente Movimento Pró-Paraná

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Litoral

Estive em Fortaleza (CE) passando o fim de ano e me deparei com uma cidade maravilhosa. Atendimento ao turista é nota 10 e água e energia não faltam, sem contar com a limpeza das praias que é de primeiro mundo. Agora pergunto: é rabugice descansar em nossa casa de praia sem ao menos um conforto? Por que as praias do Paraná têm a pior insfraestrutura do Brasil? Precisamos rever nossas rabugices nas próximas eleições.

Zainara Eliane Pereira, vendedora

Cidadania

Em quem você votou na última eleição? O candidato em que você votou se elegeu? O que ele tem feito, quais seus projetos, alguns de seus projetos viraram leis? Tenho a certeza de que 90% dos eleitores não sabe em quem votou e o que seu candidato está fazendo para melhorar sua cidade, estado ou país. Esse é um dos principais motivos para que vejamos cenas como a de deputados colocando dinheiro na cueca, meia etc. Se não lembramos em quem votamos, não temos como cobrar.

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Juarez Ferreira

Participação política

O descrédito da classe política parece não ter fim. Discordo da afirmação de que os cidadãos em geral não ingressam na política por receio de assumir responsabilidades. Ocorre que, para se obter um mandato, são necessários recursos financeiros elevados e inacessíveis à maioria das pessoas e, quem deseja ser eleito precisa necessariamente ser patrocinado por grupos de interesse, haja vista as diversas bancadas corporativas no Poder Legislativo, a quem os parlamentares devem os mais diversos favores.

Alvaro José Junqueira Nunes

Zilda Arns 1

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O Unicef une-se ao povo brasileiro neste momento de extrema tristeza pelo falecimento da dra. Zilda Arns. A trajetória da dra. Zilda confunde-se com os esforços do Unicef no mundo todo para oferecer, como ela sempre dizia, uma vida de abundância e qualidade para as crianças. Dra. Zilda foi consultora do Unicef por muitos anos – uma parceira constante na promoção dos direitos das crianças. Teve uma vida dedicada aos mais vuln eráveis e, com uma sabedoria imensa, colocou o foco na família, e em especial nas mulheres e mães, para se chegar às crianças. O seu trabalho espalhou-se por vários países através do mundo, especialmente na África, América do Sul e Ásia, em benefício das parcelas da população mais fragilizadas pela pobreza. A Pastoral da Criança e todas as suas líderes ficaram órfãs de sua criadora, mas não do seu exemplo.

Marie-Pierre Poirier, representante do Unicef no Brasil

Zilda Arns 2

O Conselho Regional de Medicina do Paraná manifesta a posição de profundo pesar da classe médica pela morte da colega pediatra e sanitarista dra. Zilda Arns Neumann, exemplo ímpar de conduta profissional ética e de humanismo. Em tempos de escassez de respeito ao próximo, uma perda irreparável. Contudo, ficam presentes as suas lições de esperança, amor e solidariedade, capazes de referenciar condutas de profissionais de saúde e da sociedade de modo geral. Com 50 anos de exercício da medicina, a dra. Zilda recém havia recebido o diploma de Mérito Ético-Profissional do CRMPR que, no início da década, já havia lhe conferido a Medalha de Lucas – Tributo ao Mérito Médico, a mais elevada comenda dirigida a médicos que se destacaram em causas sociais e humanitárias.

Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho, presidente do Conselho de Medicina do Paraná

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Zilda Arns 3

É com grande tristeza que soubemos do terremoto no Haiti, do falecimento de inúmeras pessoas e também da dra. Zilda Arns. Temos profundo respeito e admiração pelo incrível trabalho realizado por ela na Pastoral da Criança, em outros órgãos, na ajuda humanitária que ela prestou em diversos países, no auxílio aos mais pobres e no profundo respeito pela vida. Curitiba, o Brasil e o mundo ficam tristes com a perda de alguém tão querida, que tem valores raros e pouco encontrados hoje em dia. Descanse em paz, que Deus esteja a seu lado e que a família Arns continue a se orgulhar do maravilhoso trabalho feito pela dra. Zilda.

Grupo Livrarias Curitiba

Zilda Arns 4

Que ironia Zilda Arns ter morrido num terremoto! Porque terremoto é terra em movimento – e o que Zilda mais fez em vida foi justamente movimentar, mover, comover a terra pela causa da infância.

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José Roberto Martins

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