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A respeito da matéria "Livros didáticos com teor político-ideológico preocupam educadores" (23/9), é importante salientar que essa postura político-ideológica permeia todas as ações educativas do estado. A bibliografia de referência é de base materialista e impede, formalmente, qualquer orientação que desvie dessa orientação. Temos vivenciado e sabido de histórias "muito interessantes". Embora diferentes cursos e atividades possam ser vivenciados pelos professores do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), apenas os textos de concepção marxista podem ser discutidos e compartilhados nos grupos de difusão do conhecimento, no espaço virtual criado para esse fim. Queremos deixar claro que, para a Educação, conhecer Marx e sua obra é essencial. Mas impor uma única forma de pensamento aos 1.200 professores do PDE e seus orientadores é crime de assédio moral.

Araci Asinelli da Luz, doutora em Educação, UFPRCuritiba – PR

Ideologia 2

O que me preocupou ao ler a reportagem sobre livros didáticos com teor político-ideológico (23/9) foi o posicionamento contido na frase "No Paraná, a polêmica chegou, quem diria, à disciplina de Educação Física". Fica evidenciado que o autor desta frase tem o entendimento de que existe uma hierarquização entre as disciplinas que compõem a grade curricular de um determinado grau de estudo e que a Educação Física, na visão equivocada do autor, é uma disciplina de menor importância e dessa forma não deveria gerar polêmicas.

Osney Marcos Cardoso, professor de Educação Física da UTFPRPato Branco – PR

Nota da Redação

O jornalista não considera a Educação Física uma disciplina menor. Ao contrário, considera-a tão relevante que estranhou o insólito desvio de sua finalidade em prol da promoção ideológica.

Ideologia 3

A educação brasileira está em agonia e o grande vilão, com certeza, não é o livro didático (reportagem de 23/9), mas a grosseria explícita, o palavreado chulo, o desconhecimento de limites, de disciplina e de respeito à hierarquia evidentes nos alunos que freqüentam não só as escolas públicas como também as particulares. A má educação provinda dos lares é a grande questão.

Lucíula Marques Baddini, professoraCuritiba – PR

Copel

Como copeliana aposentada, faço eco ao manifesto de nossas quatro associações contra a tentativa do governo do estado de transformar a Copel numa pedagiadora. O senhor governador deveria lembrar que nossa companhia é referência em energia e que não deve colocá-la em risco por um simples capricho. Tanto criticou a tentativa de privatização e agora quer expô-la ao ridículo? Por que não o faz com a Sanepar ou com o DER? A Copel é mais rentável e mais útil para as campanhas eleitorais que estão se aproximando? Desculpe, mas o que o governo quer fazer nos leva a ter esse pensamento.

Sueli MacagnanGuaratuba – PR

Saúde

"Esperar para ser atendido no Hospital Angelina Caron já faz parte da rotina. As atendentes alegam ser a norma do hospital passar os pacientes particulares na frente dos que utilizam o convênio."

Michely de Fátima SilvaCuritiba – PR

Correios

A greve do comando nacional dos Correios acabou em 21/9, mas não foram entregues os 2,5 milhões de objetos durante a greve. Para não atrasar ainda mais as correspondências, é necessário solicitar hora extra dos trabalhadores. Os correios afirmam que foi dada prioridade para as correspondências de urgência e que nenhuma deixou de ser entregue neste período de paralisação, porém eu ainda estou esperando uma correspondência de urgência há 13 dias que até agora não chegou em minhas mãos.

Caroline Pontes BuckerCuritiba – PR

Árvores

Nos últimos quatro anos, presenciei a morte lenta de uma araucária, o corte de outra, vi cinco coqueiros sendo podados de forma cruel, assim como uma mangueira de 30 anos. Eram árvores saudáveis. Nenhuma estava atrapalhando ninguém, somente os empresários gananciosos, com seus prédios brancos e fachadas de vidro. É triste ver os passarinhos buscando as árvores e voando no vazio.

Monica Z. Marchiori de Aquino, professoraCuritiba – PR

Pneus

Importar pneus da Europa resolve dois grandes problemas: o desemprego e a limpeza do meio ambiente. A BS Colway cumpre com as normas para a importação. Preocupada com as questões sociais e ambientais, criou um programa que coleta e destina, de forma ambientalmente correta, pneus jogados na natureza. As multinacionais contrárias as importações estão preocupadas apenas com lucros e não se importam com o consumidor que tem direito à escolha.

Angela M. M. SantosPiraquara – PR

Metrô

O metrô (reportagem de 24/9) seria uma alternativa viável, já que Curitiba enfrenta um "inchaço" populacional, e o sistema de transporte coletivo (ônibus) encontra-se saturado. O metrô traria benefícios para a população, que necessita de um sistema de transporte melhor. Contudo, seria interessante saber quais os locais ideais da cidade para a implantação e o qual o investimento necessário para tal projeto.

Marcelo Moschetta, universitárioCuritiba – PR

Abertura de empresa

Recentemente foi divulgada pesquisa que aponta que o Congresso Nacional tem uma rejeição de 66% dos empresários e é fato que sua agenda difere da pauta da sociedade. Enquanto o projeto CNPJ on line permanece deitado eternamente em berço esplêndido, o empreendedor e o contabilista se unem para derrubar a burocracia para obter um CNPJ na Secretaria da Receita Federal do Brasil. Cada CNPJ representa uma nova empresa e, conseqüentemente, novas oportunidades de emprego, mas a Receita Federal do Brasil insiste num método ultrapassado, ou seja, exige documentos autenticados e firmas reconhecidas; mesmo que demore mais de 30 dias, sendo que pelo projeto em menos de 15 minutos estaria tudo resolvido.

Narciso Doro, presidente do Sicontiba

CPMF 1

A CPMF não se caracteriza como imposto porque não tem fato gerador que a justifique. Contribuição pressupõe espontaneidade, requisito que jamais se observou na sua criação e sucessivas prorrogações. Os governantes e legisladores deveriam agir com mais honestidade e qualificá-la com a denominação apropriada de "Confisco Provisório". Seria preciso deixar claro aos contribuintes a relatividade do termo "provisório" e acrescentar: "Até que o governante de plantão, amparado pelo Congresso, resolva prorrogá-lo". Redução da carga tributária, mais investimentos, administração eficiente e eficaz é o que o Brasil reclama.

Pedro GeraldoCuritiba – PR

CPMF 2

A prorrogação da CPMF não deveria ocorrer, pois esse imposto é absurdo. O manifesto feito pela Fiep foi mais que correto. Tomara que arrecadem mais assinaturas, reforçando o movimento pelo fim da cobrança.

Stefanny Cordeiro Lagos, universitáriaCuritiba – PR

CPMF 3

Uma matéria publicada em 20/9 trata de uma pesquisa sobre CPMF e diz que 54% dos entrevistados declararam-se a favor da extinção desse tributo. Então, decididamente, a classe política não está nem aí com o povo se aprovar a prorrogação da contribuição.

Joacir B. dos Santos, militar aposentadoCuritiba – PR

CPMF 4

A Câmara já cedeu aos "encantos" do governo. Resta saber se o Senado fará a prometida oposição à CPMF ou se, mais uma vez, trairá os interesses do povo. Passamos meses trabalhando só para pagar imposto. Em troca, temos hospitais lotados, escolas ruins, professores mal remunerados, policiamento deficiente e imensa carência de investimentos em infra-estrutura.

Alice Braga de Melo, designerCuritiba – PR

Informatização

A decisão do governo do estado do Amazonas de recorrer ao STF contra os benefícios fiscais que o governo do Paraná dá às empresas de informática merece apoio das pequenas e microempresas do setor sediadas aqui no estado. O benefício fiscal do ICMS que está sendo revogado pelo STF só engordou um pouco mais os privilégios dos grandes fabricantes. Nunca fez a menor diferença para as micros e pequenas empresas que, aliás, passam por grandes dificuldades pela perda de competitividade, em parte, em razão dos privilégios dados a grandes empresas.

Rubens Santos, empresárioCuritiba – PR

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