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Coluna do leitor

Idosos

Temos ouvido sempre dos órgãos de estatísticas que a população brasileira vem aumentando aceleradamente de expectativa de vida. Dessa forma, imagino que seja mais do que apropriado e oportuno reverem a lei que dá direito ao atendimento prioritário para pessoas maiores de 60 anos de idade. Nas agências bancárias que insistem impunemente em não ter qualquer estrutura para esse tipo de atendimento é onde se percebe mais claramente a necessidade de adequarem a lei à realidade. Chega a ser irritante ceder a vez a todo momento para pessoas muitas vezes visivelmente saudáveis, ativas, vigorosas, mas que têm e usam o privilégio do atendimento prioritário apenas por causa da idade e não pela sua condição física.

Rubens Santos, empresário

Prostituição infantil 1

A decisão do STJ de que pagar por sexo com criança não é crime é a prova de que não é suficiente a existência de uma legislação avançada quando o Judiciário tem interpretações retrógradas e irresponsáveis (Gazeta, 23/6). Se o STJ manifesta-se dessa forma, imagine o que se passa nos cantos do país. No caminho percorrido pelo Tribunal, o bem que deve ser protegido é a imaculabilidade do jovem e não a sua integridade. O desrespeito acontece diariamente. Casos de violência contra a criança são notícias frequentes nos jornais. O número é muito maior nos boletins médicos do atendimento de emergência dos hospitais. Lamentável.

Mírian Gonçalves, advogada

Prostituição infantil 2

O STJ manteve uma decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul de que "um cliente ocasional não comete crime ao pagar para fazer sexo com crianças e adolescentes". Pode o STF tomar a iniciativa de reverter essa decisão? Os senhores juízes da suprema corte concordam com essa imoralidade? Já não basta a impunidade que vemos diariamente, ainda somos obrigados a conviver com a exploração sexual legalizada de crianças e adolescentes? O que temos que fazer para que a Constituição seja respeitada e os direitos dos cidadãos protegidos? Por favor, senhores ministros do STF, me deem a orientação para que minhas netinhas, e talvez as suas, não venham a sofrer esse tipo de agressão.

José Umberto Damigo

Acerto eleitoral 1

É muito importante para a sociedade paranaense ver o esclarecimento definitivo desse episódio de caixa 2 que envolve a reeleição do prefeito Beto Richa (23/6). A Gazeta do Povo tem um papel importante ao trazer aos seus leitores o que está acontecendo. Muitas causas levantadas por esse veículo foram importantes para a população do Paraná. Espero que o tratamento que vem sendo dado a esse lamentável escândalo seja implacável, porque os leitores e a sociedade estão cansados de ver a sujeira indo para debaixo do tapete com a conivência de veículos de comunicação sem nenhuma credibilidade e compromisso com os paranaenses.

Ronaldo da Silva Baltazar

Acerto eleitoral 2

O jornalismo da RPC está de parabéns pelas brilhantes reportagens envolvendo o assunto sobre o suposto caixa 2 na última campanha eleitoral. Para uma sociedade massacrada de escândalos e injustiças só nos resta a imprensa para manter-nos informados dessas aberrações.

Dilceu Dondoni

Senado 1

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Senador José Sarney não é uma pessoa comum. Comum sou eu, que não tenho o nome na folha de pagamento do Senado por conta de ato secreto e em nenhum outro "cabide" federal, estadual, municipal ou ainda empresa estatal. Trabalho todos os dias e ainda tenho 27,5% do meu rendimento confiscado para sustentar essas pessoas que tomaram conta do país.

Humberto de Luna Freire Filho

Senado 2

O presidente do Congresso Nacional não tem moral alguma para ficar à frente dessa comissão de investigação dos "atos secretos", em que estão envolvidos quase uma dezena de parentes próximos. Devem ser banidos da vida pública e devolver o que surrupiaram do erário, pago com muito suor e lágrimas pelo nosso sofrido contribuinte, através de pagamento de pesados tributos. As irregularidades estão comprovadas, e os envolvidos devem ser afastados para não prejudicarem as investigações. A biografia do ex-presidente ficou maculada, e essa mancha escura será lembrada apenas como um péssimo exemplo para as futuras gerações.

Francisco Azevedo Pereira, contador

Tezza

A respeito da última coluna do professor Cristovão Tezza (Gazeta, 23/6) a respeito da rivalidade de brasileiros com outras nacionalidades, gostaria de dizer que tenho amigos na Argentina e outros conhecidos brasileiros que convivem com eles. Concordamos em dizer que eles também gostam até do nosso futebol. Mas os argentinos defendem o que é seu, como o Maradona, no resto a rivalidade maior é coisa nossa, de brasileiros mesmo.

Elis Ribas

Fiscalização de trânsito

Acho que um bom advogado poderia aproveitar as falhas nos radares para invalidar todas as multas dadas a infrações registradas por eles. Hoje todos os motoqueiros sabem que podem passar a qualquer velocidade pelos radares que não serão multados. Basta passar bem ao centro da pista, pois os sensores são cravados na pista em dois retângulos que não cobrem toda a área. A lei não é igual para todos? Então deveriam multar os motoqueiros infratores da mesma forma, mas acabam multando só os carros, pois é mais fácil. Se a aplicação da lei é desigual, então a mesma não deve ser efetuada.

Roberto Georg

Transporte coletivo

Os curitibanos utilizam carros porque, além de ficar mais barato usar o automóvel, há a falta de respeito para com o usuário. Temos que ficar muito tempo esperando, em muitas vezes fora do tubo e embaixo de chuva. O usuário reclama, mas os responsáveis não estão nem um pouco preocupados com a população, a não ser em época de eleições.

Jonas Retechuki

Diploma de jornalista

Não restam dúvidas, a meu ver, de que a não obrigatoriedade de um diploma para algumas profissões, inclusive a de jornalista, fará cair, e muito, a qualidade dos serviços prestados. Afirmar que não é necessário conhecimento científico julgo ser um erro de cognição.

José Carlos Azeredo

Fumo

Fiquei extremamente feliz com a notícia do projeto de lei antifumo. Se for aprovado, vou voltar a frequentar casas noturnas. Há alguns anos eu até tolerava ficar ao lado de fumantes, mas atualmente é difícil conseguir se sentir bem em locais fechados onde há fumaça. Não conheço nenhuma casa noturna em Curitiba que realmente possua um bom sistema de captação de fumaça e ventilação. E a separação de ambientes para fumantes e não fumantes só funciona na teoria. Primeiro porque a fumaça sempre se espalha, a não ser que o ambiente em questão seja totalmente vedado; segundo, porque sempre há algum fumante nos grupos de amigos, e ele não irá ficar sozinho no ambiente para não fumantes se todos os outros estiverem em outro local.

Michelle Dall Agnol, dentista

Carli Filho

Com absoluta certeza o ex-deputado Carli Filho vai se aproveitar de ser filho de uma família influente no Paraná. Além de dispor de poder financeiro, pode utilizar das influências políticas e dos contraditórios judiciais, conseguindo postergar o processo.

Romario L. Palhares

Bingos

Nunca fui favorável à liberação do jogo. Sabemos que normalmente em atividades como essa há pessoas apostam desde pequenas quantias para se divertir até grandes volumes no caso de pessoas viciadas neste tipo de atividade. Gostaria de sugerir que, caso venha a ocorrer a liberação do jogo, que este fosse restrito a determinadas áreas do país, especialmente aquelas que mais precisam de estímulo para se desenvolver e que não possuem nenhum tipo de atrativo ou atividade econômica perene capaz de sustentar seu desenvolvimento. Apenas para citar um caso no Paraná todos sabemos que nosso litoral fica as moscas durante 9 meses e certamente agradeceria muito se surgissem os tais grandes geradores de empregos para contribuir com a geração de renda e o progresso do turismo na região.

Julio C. A. Fróes, administrador

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