Não tem nada errado em os haitianos estarem deixando o Brasil. Os próprios brasileiros estão indo atrás de oportunidades no Canadá, EUA, Nova Zelândia, Austrália e em outros países. Se nós mesmos, que nascemos aqui e temos vínculos com o país, estamos saindo, imaginem quem está como imigrante. Estão mudando de lugar para tentar a sorte em locais em que as oportunidades de verdade existem.
Nota fiscal
“Nota fiscal é uma obrigação de quem vende, direito do cidadão e a fiscalização cabe aos órgãos responsáveis. O resto é demagogia política. Não queremos esmolas; queremos serviços públicos condizentes com os valores que pagamos em impostos.”
Crise
“Maior que a crise econômica é a falta de vergonha na cara dos nossos políticos, com raras exceções.”
Içami Tiba
“Uma grande perda para a educação, a ética e os valores morais deste país. O Brasil está pobre de cabeças pensantes.”
Sérgio Moro
Em relação ao artigo “Rui Barbosa tinha razão?” (Gazeta, 31/7), que questiona a falta de aval das instituições paranaenses à atuação do juiz Sérgio Moro, lembro que no dia 29 de julho, o G7 – grupo que reúne as sete principais entidades representativas do setor produtivo paranaense – entregou ao magistrado um ofício em que manifesta irrestrito apoio ao trabalho realizado por ele na condução da Operação Lava Jato. No documento, as entidades destacam o caráter pedagógico das ações promovidas pela operação e ressaltam a importância de os processos ligados ao caso continuarem vinculados ao juiz, no âmbito da Justiça Federal do Paraná.
Ministérios
Já que a presidente Dilma Rousseff pretende reduzir o número de ministérios, por que não diminui também os 22 mil cargos comissionados do governo federal? Em palestra na OAB-SP, o ex-ministro do TSE Torquato Jardim afirmou que o presidente americano Barack Obama, numa economia quase oito vezes maior que a brasileira, tem 200 cargos comissionados. Que diferença.
Pedágios
A respeito do editorial “A polêmica renovação do pedágio” (Gazeta, 2/8), é inadmissível que se pague R$ 16,80 para percorrer o trecho de Curitiba a Irati, num percurso de 151 quilômetros, sendo cem deles em pista simples. Enquanto isso se viaja em pista dupla até Florianópolis e se paga R$ 9,60. Alguma coisa deve estar errada e precisa ser urgentemente revista. A renovação das concessões implicará na manutenção dessa situação. Uma nova concorrência poderá trazer um pouco de coerência ao pedágio em nosso estado.
Turismo
Comprimento o leitor Eduardo Tadeu de Souza Pereira pela opinião sobre o turismo no Paraná (Gazeta, 1º/8). Realmente nós temos lugares maravilhosos, pertinho de Curitiba, e o governo não divulga nem incentiva o nosso turismo, como fazem os governos dos estados de Santa Catarina e São Paulo, por exemplo.
Coritiba
Parabéns aos torcedores do Coxa. Sou atleticano, porém, antes sou paranaense. Por isso parabenizo o Coritiba pela conquista do Campeonato Brasileiro de 1985. Não foi o melhor Coxa que vi jogar, mas o presidente Evangelino da Costa Neves merecia o título. Fez esquadrões maravilhosos entre 1971 e 1979. Ele não era déspota; soube vencer sem dar um grito.
Içami Tiba
Toda e qualquer instituição de ensino ou educador séria terá uma dívida eterna com Içami Tiba. Para quem o conheceu, pessoalmente ou por meio de seus livros e palestras, fica a certeza de que neste quesito o Brasil não fica devendo nada a nenhuma outra nação. A ele certamente se aplica a frase de Tagore: “o grande não teme caminhar com o pequeno. O medíocre caminha sozinho”. Obrigado pela sua existência e pelos seus ensinamentos, Içami Tiba.
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Horário de bares
Limitar o horário dos bares até 2 horas da manhã com certeza iria diminuir os índices de violência, pois muitos jovens não têm limites, exageram demais no álcool e depois acontecem as tragédias, como a do jovem que morreu na Praça da Espanha. O governo perdeu o controle da violência. É preciso com urgência mudar essa situação.
Paulo Briguet
Bem conveniente o texto de Paulo Briguet intitulado “Palavrão” (Gazeta, 3/7). Estamos em um momento único: as pessoas pisam nos nossos calos, abusam da falta de consideração. Quando nossa paciência de “santos monges budistas” se esvai e nós nos permitirmos a catarse, essas pessoas que nos machucam e nos ofendem se fingem de vítimas. É a versão interpessoal da “guerra assimétrica”.
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