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coluna do leitor – 31/8/2016

Impeachment 1

O que se viu durante a defesa de Dilma no Senado foi alguém que continua sem ruborizar ao mentir, principalmente quando afirma que a grave crise econômica brasileira ocorreu exclusivamente graças à crise externa, à queda dos preços das commodities etc. Dilma frisou que é honesta e que não praticou nenhum crime de responsabilidade. Porém, embromou o quanto possível para responder aos senadores. O que esperar de alguém que afirmou que faria o diabo para se manter no poder?

Paulo Panossian

Impeachment 2

O povo brasileiro acompanhou a atuação do Senado, casa política transformada em tribunal, e o que se viu mais parecia um palanque em véspera de eleições, em que candidatos usavam seu tempo mais para aparecer no circo televisivo do que para inquirir ou apresentar as esperadas defesas para as acusações já consubstanciadas. As mesmas frases de efeito voltaram a ser repetidas à exaustão, enquanto o país sangra à espera do parto mais doloroso de sua história recente.

Roberio C. Coutinho

Impeachment 3

Era previsível o teatro que Dilma Rousseff faria em seu discurso de defesa. Não deu outra: ela não falou para os senadores, não acrescentou nada de novo e enfatizou mais ainda sua biografia. Como sempre, ela agiu em interesse próprio. Só uma pessoa que não está nem aí para o futuro do Brasil se deixará enganar pelas mentiras de Dilma.

Waldomiro Tarcisio Padilha de Oliveira

“Pedaladas”

As pedaladas não foram empréstimos com os bancos públicos sem autorização, assim como o truste de Eduardo Cunha na Suíça não é conta. O tipo de argumentação de ambos é o mesmo.

Josinei Kosmoski

“Pacotaço”

Nosso secretário da Fazenda e o governador do Paraná demonstram uma inesgotável capacidade para garimpar novos recursos a serem geridos pelo governo estadual. Retirar continuamente recursos do setor produtivo produz impactos na capacidade competitiva do estado, trazendo inevitáveis efeitos negativos futuros nos investimentos, empregos, renda e bem-estar dos paranaenses. Mais que uma gestão “garimpeira”, necessitamos de uma gestão que faça mais e melhor com os recursos que já temos. Vender ativos para aumentar custos correntes, por melhores que sejam as intenções, é a receita correta para aprofundar o eventual desequilíbrio financeiro estadual.

Domingos José Buenos Ribeiro

Escola Sem Partido

O Escola Sem Partido já venceu – mesmo se perder na aprovação do PL. É improvável mudar o viés de cada professor, sua visão do mundo. Mas venceu ao abrir o debate. Os pais devem conferir o que os filhos aprendem na escola. Escola pode ser sem partido, só não há escola sem biblioteca e professores dedicados.

Evandro Cezar Guerreiro de Vasconcelos

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