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Impeachment 1

Estamos prestes a viver um fim de semana apreensivo. O povo é chamado às ruas neste domingo para reivindicar o impeachment da presidente da República. Segmentos, partidos, juristas e instituições dizem que não há motivo jurídico para propor o impedimento da governante. Outros defendem seu afastamento por diferentes razões. Setores mais extremados pedem a intervenção militar. A alternativa da intervenção militar não é a indicada. Embora esse tenha sido um recurso muito empregado ao longo de nossa história, representa um trauma e um retrocesso social. O ideal é que os problemas sejam analisados à luz da legislação vigente e, por essa via, se encontre a solução de maior interesse à população. Só a justa e rigorosa apuração de fatos pode determinar o afastamento ou não de um governante. Afastá-lo sem o devido processo, é golpe.

Impeachment 2

É impressionante como em um momento histórico para nosso país, onde os políticos envolvidos com o escândalo da Petrobras são investigados, os usuários das redes sociais não conseguem baixar suas bandeiras. Surgem factoide atrás de factoide, sofisma atrás de sofisma. O pior é perceber os incontáveis compartilhamentos de informações inverídicas. Não é um partido o culpado pela corrupção, é o sistema como um todo. Desde o cidadão que fura a fila, até aquele que fornece e aceita propina. Estender o escândalo da estatal até 1997 ou 1964 ou 1500 não vai fazer diferença alguma. O país sangra com essa falta de maturidade.

Impeachment 3

À medida em que, coesos e unidos, acabarmos com as malfeitorias que prejudicam e enodoam o nosso país, como escândalos e apropriações indébitas, seremos merecedores de toda aquela ufania que nos invade quando entoamos o Hino Nacional. Não estará longe esse dia.

Coligações partidárias

O Senado votou o fim de coligações proporcionais, entretanto, nas majoritárias continuarão existindo os acertos, que serão “pagos” posteriormente com cargos. Qualquer coligação deve ser extinta.

Doações para campanhas

As doações para campanhas políticas devem ser feitas por pessoas físicas, e deve haver um teto para isso. É o fim do financiamento privado empresarial que se está reivindicando.

Processo eleitoral

O processo eleitoral brasileiro está deformado. Quem financia, cobra o retorno do investimento. Urge que sejam tomadas medidas moralizantes. Tenho algumas sugestões: que se elimina o financiamento público e privado de campanha, e também a figura do suplente. Para se candidatar, a pessoa deve apresentar a sua biografia e os seus feitos ao TSE. Se ele mentir, a candidatura será impugnada ou ele será cassado, caso tenha sido eleito. Entendo também que horário político deveria ser abolido; caso permaneça, sugiro que o tempo seja divido igualitariamente entre os partidos que pleiteiam cargos majoritários.

FGTS

O Supremo Tribunal Federal decidiu, recentemente, que um trabalhador só poderá requerer na justiça valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não depositados pelo empregador nos cinco anos anteriores à demissão. Atualmente, ele pode reivindicar benefícios que não tenham sido depositados até 30 anos antes. A nova regra valerá somente para ações referentes aos depósitos efetuados a partir dessa decisão em contas do FGTS. O interessado deve ficar atento, pois, em qualquer caso, o tempo que ele demorar para ajuizar uma ação será descontado do tempo do benefício requerido. Se demorar um ano para apresentar a ação, perderá um ano do benefício a que tinha direito.

Previdência

A previdência complementar para novos servidores públicos é inevitável. O governo federal e vários estados já a implementaram. A questão é saber o que fazer com o fundo do atual funcionalismo, uma vez que sucessivas dívidas com a Paranaprevidência foram registradas ao longo dos anos.

Educação

A revolução na educação não vai dar em nada enquanto o Brasil deixar as escolas primárias jogadas à sorte e as nossas crianças sendo ensinadas como uma linha de produção em série, na qual se tende só a mostrar quantidade e não qualidade. O futuro do Brasil é saber regar a semente no seu início e não querer colher bons frutos sem adubar a árvore do conhecimento.

Trote

É lamentável que os jovens cometam barbaridades em trotes, mesmo com tanta informação que recebem e têm acesso. Creio que os diretores das universidades deveriam fazer uma campanha para o trote do bem; os calouros poderiam limpar e pintar asilos, creches, escolas, visitar hospitais para levar um pouco de conforto aos doentes e, dessa forma, valorizar a própria vida e a dos colegas.

Bicicletas

Não sei o porquê de as pessoas reclamarem tanto das bicicletas. Elas acham que s o trânsito iria melhorar se todos os ciclistas trocassem as suas bicicletas por carros? Não enxergam que quem usa a bike está ajudando o trânsito a fluir melhor e a cidade a ser mais humana.

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