O ministro Joaquim Levy insiste que aumentar o Imposto de Renda é o caminho para cobrir rombo no orçamento de 2016 (Gazeta, 8/09). Uma tremenda canalhice. O trabalhador brasileiro está cansado de pagar impostos e não receber nenhum benefício como retorno. Agora vem esse senhor com essa maldita ideia. Ele não deve estar bem da cabeça. Não basta trabalhar cinco meses no ano para encher os cofres dos corruptos? Eles querem mais? Dá nojo ouvir de integrantes desse desgoverno que a sociedade precisa entender o momento difícil por que passa o Brasil e que é hora de união para sair da crise. Que bonitinhos! Estão aprontando o diabo a quatro desde 2003 e agora querem que o trabalhador brasileiro reabasteça os cofres públicos. Saiba, senhor ministro, que as panelas das famílias brasileiras já estão na escala de 24x72 horas, ou seja, vão um dia ao fogo e descansam três. Solte o remo, Dilma, deixe outro pilotar! Essa travessia está complicada e esse barco vai naufragar.

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Jeovah Ferreira
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Impostos 2

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Tanto o vice-presidente Michel Temer quanto os presidentes da Câmara e do Senado declararam-se contra o aumento de tributos para levar avante o “ajuste fiscal”. Temer disse que o equilíbrio orçamentário passa, primeiramente, pelo corte de despesas. Aumento de impostos “só em última hipótese”. Na contramão, Dilma havia esboçado ressuscitar a CPMF e, vendo a reação negativa, voltou atrás, mas talvez reconsidere. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por seu turno, acaba de anunciar estudo para elevar o Imposto de Renda da pessoa física, sob o argumento de que entre as nações da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) o Brasil tem baixa tributação sobre a renda. Nesta Babel planaltina, quem está com a razão? O vice, Renan e Cunha – contra o aumento de tributos? Ou o ministro e a presidente – que são favoráveis? Primeiramente, há de se dizer que o Brasil não pertence à OCDE, e sim a outra “comunidade” – a dos países emergentes que têm, em regra, carga tributária muito inferior à nossa, de 36 % do PIB (boa parte dos emergentes tem carga inferior a 20%). O Estado brasileiro cobra muito para os padrões de um emergente e utiliza esse dinheiro para atender a objetivos duvidosos, permitindo que recursos preciosos escoem pelo ralo da incúria e da corrupção, além de gastar a rodo com o aparelhamento das repartições, cheias de aspones com a carteirinha do partido. Não consta da agenda do governo mudar essa rotina e, mesmo que Dilma reduza o número de ministérios, não vai reduzir o de funcionários.

Silvio Natal

Impostos 3

É só isso que esse governo sabe fazer: aumentar os impostos! O país tem as taxas e tarifas mais altas do mundo e o que se escuta sempre em momentos de dificuldades financeiras do governo é “vamos aumentar os impostos”! Em nenhum momento se ouve falar que serão reduzidos ministérios, cargos comissionados, número de assessores, despesas, benefícios e benesses dos parlamentares. Quem vai pagar a conta, mais uma vez, são os trabalhadores.

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Luiz Sávio M. Almeida

Impostos 4

Fiquei estarrecida ao ouvir nosso ministro Levy anunciar que aumentar o Imposto de Renda de pessoas físicas (Gazeta, 8/9) seria uma opção para encontrar o equilíbrio das contas públicas. O que mais me impressionou foi a forma com que anunciou a novidade, pasmem, comparando as alíquotas aplicadas no Brasil com o resto do mundo. Estamos muito abaixo das alíquotas aplicadas em outros países. Pena ele ter esquecido de comparar também a qualidade dos serviços públicos prestados e a disposição do contribuinte nos referidos países, como por exemplo em saúde, educação, segurança, mobilidade e outras coisinhas básicas que a arrecadação dos impostos deve, ou no nosso caso deveria, ser aplicada em políticas sociais que garantam a todos uma vida digna. Político, se foi povo, esqueceu rapidinho. E ética, infelizmente, não se aprende na escola.

Eleonora C. Pierson Ramos

Medidores

Desde 2005 existe na Associação Comercial de São Paulo o Impostômetro para medir o quanto é arrecadado em impostos, tudo em tempo real. Seria interessante também que em algum lugar instalassem o “Roubalhômetro”, para sabermos o quanto de propina corre pelo nosso país.

Nelson Luis Trela, engenheiro

Centro

Se reduzir a velocidade no Centro não for apenas para aumentar a velocidade da arrecadação com multas, por que não chegar a um meio termo mais racional, fazendo a redução só ao redor do horário de expediente, por exemplo, nos horários em que o EstaR é cobrado? Andar a 30 km/h nos horários em que o centro fica abandonado é pedir para ser assaltado, e isso de forma alguma trará calma aos condutores de veículos.

Alvaro Antunes

Indicação ao Oscar

Parabéns a Regina Casé, que fez um ótimo trabalho no filme Que horas ela volta?, indicado ao Oscar (Gazeta, 11/9). Se ganhar um Oscar será merecido, assim como seria para Hoje quero voltar sozinho.

Pedro Henrique de Lima Moraes

Abertura comercial

A exposição de nossos produtos e serviços à competição e competência mundial trará inegáveis benefícios. A simples abertura devastará a já combalida indústria nacional e quebrará o país pelo violento déficit na balança comercial. O ambiente interno precisa melhorar. O câncer tributário, a infraestrutura, os juros, a inflação, a credibilidade, a confiabilidade, a qualificação do trabalhador e outros terão de ser tratados. Da melhora no ambiente interno resultarão produtos melhores e mais baratos para os brasileiros e nossas empresas, mesmo expostas à competição mundial, terão chances de sobreviver, oferecer empregos e prosperar.

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Domingos José Buenos Ribeiro

Economia 1

Todas as oposições festejam no Brasil a perda do grau de investimento (Gazeta, 10/09). Antes de mais nada, é preciso desmascarar essas “agências de risco”, que nada mais são do que subsidiárias dos grandes bancos internacionais. A Standard foi multada nos Estados Unidos em mais de US$ 1,5 bilhão por sua atuação para lá de suspeita na crise de 2008, quando da quebra do banco Lehman Brothers. Todos os países europeus apresentam déficit primário, muitas vezes maior que o que o Brasil propõe. E daí? Eles vão perder o grau de investimento?

Antonio Carlos Pacheco, engenheiro agrônomo

Economia 2

Imagino que a presidente, quando enviou ao Congresso um orçamento com déficit de R$ 30 bilhões para 2016, pensou: “Bem feito, quero só ver agora a cara dos congressistas! Eles que descasquem o abacaxi!” Ela só se esqueceu de combinar com os “americanos de olhinhos azuis”. Resultado? O Brasil é hoje considerado mau pagador, o que transfere a pecha de caloteiro para todos os brasileiros. Dilma pensa que governar é empunhar uma arma e atirar?

Beatriz Campos