A entrevista do secretário de Segurança ao Paraná TV, dia 8/8/06, deu a nítida impressão de uma "censura e reprimenda" à RPC por não ter fornecido as informações sobre os "policiais ladrões", primeiramente ao comando da Polícia Militar para que efetuasse as devidas prisões dos elementos. Fica a pergunta: será que a reportagem teria ido ao ar e a população ficaria sabendo dos fatos? Acho que a função da imprensa é exatamente esta: trazer à tona os problemas para que as autoridades competentes tomem as devidas providências, e não trabalhar "secretamente" para quem quer que seja. Parabéns ao corajoso e brilhante repórter que fez a reportagem, e que continue trabalhando em prol da coletividade, que é a função da mídia.
Romualdo Antônio Mehret, contadorCuritiba, PR
Indignação 2
Vendo a reportagem sobre os arrombamentos de carros no centro histórico de Curitiba, me lembrei que 5 anos atrás o toca-CD do meu carro também foi roubado no Largo da Ordem. Agora minha dúvida é a seguinte: quem me roubou? A polícia ou o ladrão? Claro que não podemos generalizar, existem muitos policiais que cumprem o seu dever de forma digna, mas que a imagem da Polícia Militar do Paraná ficou manchada perante o Brasil inteiro, isso não podemos negar. Como diz um amigo meu: "Deus nos proteja dos policiais, que dos bandidos eu me viro".
Frank Heinrichs, economistaCuritiba, PR
Indignação 3
A reportagem da RPC sobre os roubos de CDs nos carros de pessoas que estão passeando no Largo da Ordem é uma cena que não dá para acreditar. Quando pensamos que a Polícia Militar poderia coibir este tipo de delito, assistimos policiais militares roubando e, depois, emitindo boletim de ocorrência, sem a menor vergonha, na frente das vítimas. O que será feito pelas autoridades competentes: abrir sindicância administrativa que leva anos para ser concluída enquanto os policiais fazem trabalhos administrativos, ou, para dar o exemplo, expulsá-los imediatamente da corporação militar.
J. J. Marocki Curitiba, PR
Indignação 4
No primeiro dia do seu governo o sr. Roberto Requião disse: "O secretário de Segurança sou eu. Acabou o problema de segurança, nesta capital e no estado. Vou prender todos os ladrões". E hoje somos obrigados a conviver com policiais subvertendo a ordem. Deviam proteger, mas roubam. Isto é inadmissível.
Gilmar Tadeu StrasbachCuritiba, PR
Indignação 5
"Zerar a criminalidade na região é humanamente impossível". Com estas palavras, o secretário responsável pela nossa segurança definiu bem o caos em que se encontram as vidas dos cidadãos curitibanos. À mercê de delinqüentes, que estão ou presos ou fora da cadeia, agora nos deparamos com delinqüentes, marginais, bandidos e ladrões dentro dos quartéis. E os chefes destas quadrilhas acomodam-se e entregam nossas almas ao destino. O que fazer diante de tamanha incompetência e descaso? Dou duas idéias: face a fragilidade do estado, sugiro o Marcola para secretário de Segurança e o Fernandinho Beira-Mar para chefe do Comando da Capital (seria o CCC). Só nos resta fazer piada, pois é através de piadas, gracejos e falta de respeito ao cidadão que os políticos "cuidam" de nossas vidas; vamos eliminar os incompetentes pelo voto. Do alto de minha vida e experiência, só posso dizer uma coisa: nosso estado está sendo dirigido (?) por moleques despreparados para o cargo e as funções que estes cargos exigem.
Miguel Orleryk, professor aposentadoCuritiba, PR
Insensibilidade
Referente a relato de leitora (coluna de 6/8), nossa família também sofreu abordagens de agentes funerários nas imediações do IML e na praça do Cemitério Municipal. Somente após muita insistência de nossa parte em não sermos atendidos por essas pessoas "audaciosas e insensíveis", pudemos enfim chegar até o setor responsável da prefeitura. A população precisa ser orientada quanto aos procedimentos para que não seja importunada em um momento de tanta dor.
Adriane Vasco Curitiba, PRNovos líderes
Muito interessante a observação de Rogerio Waldrigues Galindo na coluna Caixa Zero. Mostra-nos a urgente necessidade em uma mudança na estrutura política brasileira para que não se sepultem tantas novas lideranças. Que, ao surgirem, são sufocadas para não fazer sombras aos detentores do poder. Os gastos de dinheiro público são altíssimos, em propaganda e promoção pessoal, para se manter no poder político pessoas que fazem dos cargos de representação popular uma profissão altamente rentável. Está na hora de não se permitir mais reeleições para cargos executivos. Para cargos legislativos, apenas dois mandatos consecutivos. E ainda mais, para que um político possa concorrer a qualquer cargo eletivo, deveria renunciar ao cargo que está ocupando, dando oportunidades que os suplentes assumam ou ainda, o que seria melhor, que novas lideranças possam ser descobertas em nossas comunidades. Assim passaríamos a ter cargos políticos e não empregos políticos.
Eloir S. Pape, engenheiro agrônomoCuritiba, PR
Conversão proibida
Moro próximo ao cruzamento das ruas Coronel Dulcídio e Benjamin Lins, onde é proibida a conversão à esquerda há muito tempo. Porém, por aqui esta lei "não pegou". Os motoristas continuam fazendo a conversão como se fosse permitida e os moradores têm que ficar ouvindo as buzinas incessantes (o que também é infração) dos outros motoristas que aguardam até que o infrator consiga completar a "manobra". Onde estão os órgãos de fiscalização nestas horas? Cabe lembrar que nem só de radares vive o trânsito.
Alexandre de Macedo, designerCuritiba, PR
Policial irritado
Espero posição firme do secretário de Segurança para identificar o policial, puni-lo e fazer com que ressarça os cofres públicos pelo uso indevido e desnecessário de viatura policial, para prender vigilante bancário que nada mais fazia do que cuidar de nossa segurança. Sem dúvida, é um policial despreparado. Erraram também o banco e a empresa de vigilância em não dar apoio mais amplo ao vigilante, e os atendentes do 5.º Distrito Policial ao não registrarem a ocorrência, preferindo todos lavar as mãos em tão lamentável episódio. Agindo assim, como esperar que vigilantes, no futuro, atuem corretamente? Eládio Prados Jr., advogadoCuritiba, PR
Racionamento
Há mais de um ano, os meios de comunicação falam da seca que está ocorrendo, assim como das chuvas torrenciais que cairiam sobre o Nordeste. Será que a Sanepar não tomou conhecimento desses fatos? Pois bem, já que o estrago está feito, por culpa única e exclusiva da empresa de água, fica aqui minha pergunta: quem vai pagar pelo ar que ficará nos canos nas regiões que estão sofrendo racionamento e certamente vão passar pelos hidrômetros? Seria bastante justo que as regiões afetadas pelo racionamento ficassem isentas do pagamento da conta de água.
Luiz Carlos Ribas, microempresárioSão José dos Pinhais, PR
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