Esclarecimento

Em relação a casos de suicídio, a Gazeta do Povo, assim como outros jornais de referência no país, adota a posição de não publicar o fato em si. Há exceções, que são discutidas caso a caso, de acordo com o interesse público. Essa postura é um princípio da imprensa mundial e decorre do fato de, entre outras coisas, o noticiário sobre atos concretos de suicídio contribuir para desencadear outros casos, em efeito multiplicador. Ou seja, a publicação pura e simples seria um grave desserviço para a comunidade. De qualquer forma, o suicídio também envolve questões relevantes às quais a Gazeta está atenta e sobre as quais não deixará de procurar esclarecer seus leitores.

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Começou o processo de internacionalização da região Amazônica. A reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, agora foi entregue aos índios. Outras também o serão. Assim que se sentirem de alguma forma ameaçados, pedirão ajuda internacional. A quarta frota americana foi reativada justamente para dar segurança e apoio a essas novas nações que estão sendo criadas através de reservas indígenas. Adeus Amazônia. Que seja bem preservada por outros, porque nós não tivemos competência para tal, muito menos para mantê-la como nossa.

Sergio Godinho Fontes, Curitiba – PR

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Utilidade pública 1

Os vereadores agiram de forma corretíssima ao negar o título de utilidade pública para a entidade que promove a Parada Gay (Gazeta, 24/3). Não é uma questão de preconceito, mas acredito que não seria própria a aplicação de dinheiro público em uma festa onde excessos são cometidos.

Valmor Marcos Estraich, por e-mail

Utilidade pública 2

Os vereadores demonstraram preconceito não contra os homossexuais, mas contra a sociedade e a cidade. Demonstraram enorme incompetência em defender os cidadãos e o interesse econômico e cultural da cidade. Mas, como homossexual, infelizmente, tenho de constatar que os dirigentes da Appad também demonstraram incompetência em conduzir a opinião pública a seu favor. Eu, com total interesse na votação, não estava sabendo dela. A única coisa que me chamou a atenção, por trabalhar perto da Câmara Municipal, foi a bandeira do movimento homossexual cobrindo as escadarias do prédio. Faltou um debate mostrando as vantagens que uma Parada da Diversidade – bem organizada e com apoio de diversos segmentos – traria à sociedade. Lembro que a parada de São Paulo é a maior manifestação pública do país, perdendo, em geração de renda e de impostos, somente para a corrida de Fórmula 1. Em Curitiba, perdemos todos nós!

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Mauricio R. Muderno, por e-mail

Transparência

Infelizmente qualquer legislação que melhore a democracia neste país (Gazeta, 22/3), que dê mais transparência às despesas públicas, que promova as desburocratização das empresas nacionais ou o destravamento dos processos judiciais, só vai ser votada e sancionada quando o eleitor brasileiro mudar todos os nossos congressistas. Entretanto, tudo aquilo que facilita a corrupção, aumenta a criminalidade e destrói a nossa nação parece receber apoio e ação eficazes de nossos políticos, com raríssimas exceções.

Cesar Paes Mocellin, por e-mail

Pedreira

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Mais um show cancelado na Pedreira, desta vez a banda Oásis. Pelo menos os organizadores conseguiram remarcar para outro local. Está na hora de a prefeitura disponibilizar algumas datas anuais para que se faça show na Pedreira, caso contrário as moscas agradecem um ótimo lugar.

Jesuel L. de M. Bonissoni, por e-mail

Bicicleta

Optar pela bicicleta é mais que um desafio (Gazeta, 22/3). É quase um ato de rebeldia contra as condições adversas. É verdade que falta educação (ou conscientização) para os ciclistas, mas os motoristas também precisam aprender e se acostumar a compartilhar o espaço. Assim como há maus ciclistas, também há maus motoristas. Em caso de acidente, adivinhem quem leva a pior? Enquanto não temos a ciclovia dos sonhos, que tal a prefeitura investir em campanhas educativas e de conscientização?

Sofia Piantavini, por e-mail

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Precatórios

Excelente a análise contida no artigo "Precatórios do Paraná: a solução está na Justiça, não na política", de Roberto Ferraz (Gazeta, 20/3). O estado (ou o governador de plantão) é extremamente ágil para recolher o dinheiro dos contribuintes, mas não demonstra o menor interesse em quitar os seus débitos para com os devedores. O Brasil é um país extremamente injusto. A justiça aqui não é cega. Ela apenas fecha os olhos.

Luiz Lopes, por e-mail

Congresso

Os múltiplos privilégios do Congresso, Senado e Câmara Federal, ultrapassam o bom senso daqueles que se dizem representantes do povo, mas que, em verdade, representam a si mesmos, em busca de enriquecimento ilícito, conchavos e de sua sempre desejada aderência perpétua ao poder (Gazeta, 24/3). O contribuinte que paga impostos e enfrenta o SUS ou um plano de saúde pago a duras penas vê os caríssimos tratamentos de suas excelências, conforme noticiaram os jornais: mais de R$ 1 milhão pagou o Senado em despesas médicas. É longa a lista de privilégios. Os desmandos são tantos que se pode definir o erário com um caudaloso rio que abastece os políticos e cuja nascente, facilmente manipulada, é o bolso do contribuinte.

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Elcy Sabóia Zappia, por e-mail

Aborto

Não existe aborto legal no Brasil conforme diz a matéria de 22/3. Segundo o Código Penal brasileiro todo aborto é crime e quem o pratica é criminoso. Apenas em dois casos não há pena: estupro e risco materno, mas mesmo assim ambos são considerados crimes pelo nosso ordenamento jurídico.

José A. Silva, por e-mail

Copa

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Em meio a notícias da crise mundial, chama a atenção a notícia de que a Copa do Mundo de Futebol será Brasil, provavelmente, em Curitiba. A escolha da capital para uma das sedes do mundial deverá impactar sobremaneira o dia-a-dia dos curitibanos em função de várias intervenções para atender as exigências da Fifa em aspectos de mobilidade, segurança, acomodações, infra-instrutora hoteleira e outros. As intervenções do poder público, com o aporte de recursos públicos, dos governos federal, estadual e, principalmente, municipal, provavelmente vão dar continuidade a obras infindáveis, e quem sabe, mal acabadas, tendo em vista o histórico recente do Panamericano do Rio de Janeiro. Qual será o legado deixado para os anos seguintes? Talvez tenhamos algumas obras viárias que signifiquem uma melhor mobilidade, mas qual será o custo final de tudo isto? Quem serão os maiores beneficiados? A população ou os empreiteiros?

Raul Luis Brenno, engenheiro civil, por e-mail

Cotas

O sistema de cotas é inconstitucional, pois todos devem ter os mesmos direitos. Tentar aprovar reserva de vagas para alunos negros, pardos e índios, juntamente com um essa "nova cota" de escolas técnicas (Gazeta, 24/3), parece ser um jeito de empurrar uma decisão. Colocar alunos de modo forçado na universidade é a continuação do desastroso sistema de aprovação automática. Estamos no caminho errado. Para melhor uso do dinheiro público, sugiro que se faça como algumas universidades francesas: uma avaliação semestral individual para verificar o andamento de cada aluno na instituição. Caso o rendimento seja insatisfatório, ele recebe um aviso. Se o caso persiste, é encaminhado para uma instituição mais adequada. Sugiro, no Brasil, a criação de incentivos para universitários e fiscalização rígida do desempenho dos que usam dinheiro público.

Elton Cecon, por e-mail

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Terreno

Quantas escolas e postos de saúde poderiam ser construídos com cerca de R$ 40 milhões? Por que, governador, em vez de gastar meu dinheiro com a compra de uma área para fazer estacionamento, não se gasta em algo mais produtivo para o Estado? Peço muitas vaias para todos os deputados estaduais que aprovaram por unanimidade, em primeira discussão, a aprovação do projeto para o estacionamento (Gazeta, 24/3).

Paulo Persegani, Curitiba – PR

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