A cereja do bolo da reportagem é o argumento do economista da Unicamp de que "o protecionismo gera empregos". No feudalismo, todo mundo tinha emprego. Em Cuba, o desemprego é zero, mas o salário varia entre US$ 8 e US$ 30 e a pessoa tem direito a um ovo a cada três dias na caderneta de racionamento. Contratar pessoas para cavar buracos e outras para tampá-los não gera riqueza para ninguém. O que aumenta a produtividade e o padrão de vida é o comércio, a divisão do trabalho, a especialização.
Josinei KosmoskiPetrobras 1
Segundo declarações da presidente Dilma à imprensa internacional, o país não vive uma crise de corrupção. Ela disse estar "indignada" em virtude das investigações sobre os malfeitos na Petrobras e que não há "intocáveis" em seu governo em se tratando de combate à corrupção. Perfeito e elogiável o discurso; só faltou conectar-se com a realidade.
Eduardo A. WaintuckPetrobras 2
A você, minha querida Petrobras, meus sinceros votos de um próspero ano novo. Sou um pequeno acionista, tão ou mais frustrado quanto você, que lhe deseja um 2015 sem dissabores e longe daqueles que frequentavam suas plataformas só para aparecer na mídia. Que 2015 seja um ano de recuperação, de ditoso sucesso e fim de todos os malfeitores que usurparam seu patrimônio e denegriram a sua imagem. Que você, enfim, volte a ser o orgulho de todos os brasileiros.
Humberto Schuwartz Soares, Vila Velha ES
Petrobras 3
Excelente a ideia de retratar de forma simples, utilizando quadrinhos, o esquema de corrupção que foi implantado na Petrobras (Gazeta, 21/12). A execução também foi primorosa. Recomendo que recorram a este instrumento de reportagem de forma mais frequente.
Marcos Almeida Prado LefevreGoverno
O governador Richa deveria tomar o que ele chama de "medidas impopulares" contra a pesada e ineficaz máquina governamental e não contra a população que sempre paga a conta. Aqui em casa, quando estamos em dificuldades financeiras, o caminho "impopular" é gastar menos e melhor.
João Ezirio BemvenuttiCuba
Muito ao contrário do que imagina o Verissimo (Gazeta, 21/12), a aproximação de Cuba e Estados Unidos não significará que velhas queixas serão esquecidas. Cuba precisa libertar ainda os milhares de prisioneiros do regime. Há toneladas de cascas quebradas na omelete cubana. E, após a mudança de governo, com certeza haverá, um dia, uma Comissão da Verdade na ilha de Fidel para a verificação dos crimes perpetrados pela ditadura cubana em mais de 50 anos de regime.
Paulo José da CostaViolência
Assassinato de policial no Brasil, como o do soldado da Polícia Militar em Fazenda Rio Grande (Gazeta, 21/12), não passa de lugar-comum. Os profissionais que garantem a segurança da população parecem não gozar do carinho e apreço dos defensores dos direitos humanos na mesma medida que os marginais e delinquentes. Nossos valores estão totalmente deturpados.
Rodrigo BertuolEnsino ideologizado
O autor do artigo "A escola que não pensa" (G azeta, 20/12) parece viver ainda no movimento estudantil. Ao atacar a vereadora Carla Pimentel, usa dos jargões da esquerdinha sem leitura. Aliás, escrever mal é uma prerrogativa da esquerda acadêmica. Sempre que se depara com outra opinião, o adversário já vira "extrema-direita". Faltou adjetivar Carla de "fascista", outro termo bastante recorrente no vocabulário esquerdista.
Badger Vicari, Francisco Beltrão PR
Medicina
A avaliação negativa de cursos de Medicina (Gazeta, 20/12) evidencia uma das falácias do programa Mais Médicos, do qual é item prioritário a abertura de mais faculdades de Medicina pelo país. A Presidência da República, MEC e Ministério da Saúde entendem que basta uma canetada para fazer surgir por magia faculdades de qualidade!
Ricardo R. SeixasLitoral
Estive em Paranaguá no último fim de semana e é triste ver o estado de abandono da cidade. Logo na entrada, os canteiros têm mato que alcança a cintura de uma pessoa adulta. O mercado municipal está abandonado à sujeira e ao mato. O relaxo da administração salta aos olhos.
Antonio Carlos Padoim
Comércio
O comércio reclama das vendas fracas (Gazeta, 22/12), mas as próprias lojas não investem no Natal. A Rua XV, por exemplo, está "pelada" e as luzes do Palácio Avenida estavam apagadas na última quinta. Não fazem mais vitrines de Natal como antigamente. A cidade está longe do clima de Natal e, mesmo assim, se mantém o mentiroso lema de "Capital do Natal". Até o bondinho da XV estava cheio de pisca-pisca, mas tudo apagado.
Edison Faria Ônibus 1
Absurda essa paralisação dos ônibus (Gazeta, 22/12). E o pior foram os fiscais nos terminais, que não avisaram e nem informaram as pessoas que se acumulavam nas plataformas. É uma falta de respeito aos cidadãos. Não andamos de graça nos ônibus!
Rejane Przibiciem Ônibus 2
Sobre a perda de passageiros nas linhas de micro-ônibus (Gazeta, 22/12), uma vez que não há pontos de vendas qualificados disponíveis na cidade, deveria ser permitido ao usuário pagar a passagem com dinheiro. O transporte é um serviço público que existe em função do usuário. Limitar o seu uso com o cartão, a meu ver, constitui infração às normas constitucionais.
Elenita Ignez Bodaneze Habitação
Desde 2009, poucas famílias da Vila Bom Menino foram contempladas com casas. Agora, duas das moradias estão abandonadas, foram invadidas e a Cohab não as libera para outras famílias, deixando-as sujeitas ao abandono, sujeira e alagamentos. Poderiam fazer uma reportagem mostrando a situação dos moradores.
Anderson Luiz Cordeiro Funcionalismo
O leitor Fernando Roggia dos Santos (Gazeta, 20/12), ao comentar sobre o feriado no dia 19 de dezembro, pegou pesado ao dizer que o funcionalismo público não tem compromisso com nada. Trata-se de um engano. Como qualquer um, funcionários públicos têm um compromisso, que é atender bem as pessoas. Não foram eles que criaram o feriado.
Delvaloil de França Costa Salários
O Judiciário está como mero espectador nessa situação dos salários dos servidores (Gazeta, 20/12). A nossa Constituição prevê o reajuste, que não acontece desde 2006. De 2006 até 2014 já se passaram seis presidentes no STF e não fizeram nada! Até quando vai continuar a impotência do Judiciário e a submissão do Legislativo diante do enganador Executivo?
Jorge Pires Neves Jornalismo
A jornalista Rosy de Sá Cardoso (Gazeta, 20/12) continua com um dinamismo ímpar na área de turismo. É um exemplo de dedicação e competência na área em que atua na Gazeta do Povo. É realmente uma mulher admirável e de muito talento.
Aguilar Silva, empresário Futebol 1
Acho muito justo esse projeto de distribuição de cotas da tevê (Gazeta, 22/12). A divisão deveria ser igual para todos os times, pois os de maiores torcidas continuariam a ganhar mais em renda, patrocínio e venda de produtos licenciados, e o campeonato seria mais equilibrado. Outra sugestão seria transmitir os jogos dos times com mais pontos na tabela, pois assim os melhores colocados apareceriam mais, tendo chance de negociar patrocínio melhor.
Jeferson Luis Amorim Futebol 2
Observando a distribuição de cotas de tevê, vê-se claramente o benefício brutal a equipes do Rio de Janeiro e de São Paulo. Sim, os beneficiados são líderes de torcidas Brasil afora. Mas isso demonstra claramente que, apesar de falidos, times como Flamengo, Vasco e Fluminense são enormemente apoiados pela mídia bairrista do Rio de Janeiro. A de São Paulo não fica atrás. Portanto, o projeto é bom e tenta equilibrar as forças no futebol brasileiro.
Afonso Celso Frega Beraldi Patrocínio
Discordo frontalmente de empresas estatais patrocinarem clubes de futebol. Isso é um descalabro, pois o dinheiro pertence aos brasileiros e deveria ser investido em infraestrutura, habitação e saneamento. É inegável também que boa parte dos gastos com "publicidade" serve para financiar blogs e revistas apócrifas que difamam os adversários da seita ou quem ousa divergir dos ditames petistas.
André Renato Wenglarek