Sem entrar no mérito do assunto, surpreendeu-me a anulação pelo Tribunal de Justiça do Paraná da investigação envolvendo suspeita de fraude em obra do Tribunal de Contas do Estado, por irregularidades nas gravações realizadas. Não é a primeira vez que isso acontece; basta lembrar o caso do famoso Daniel Dantas, cuja investigação também foi anulada pelo STJ por vício idêntico. Será, no caso do Paraná, que o Gaeco tem descuidado nas investigações e atropelado o direito ou se trata de ineficiência do órgão? Isso é preocupante, pois esse negócio de escuta pode atingir a todos nós, e a anulação de um processo que consumiu tanto tempo para não dar em nada representa desperdício de dinheiro público.
Antônio Dilson Pereira
Eduardo Campos
Só falam maravilhas de Eduardo Campos, que era o melhor candidato de todos os tempos, que seu nome significava revolução educativa e esperanças para a Presidência da República. Mas será que ele iria ganhar a eleição? Ele seria a salvação da pátria? Ledo engano. Todos nós, eleitores, estamos carecas de saber que ele não iria nem ficar entre os finalistas.
Edison Bindi, São José dos Pinhais PR
STF
Sérgio Moro é o paradigma da Justiça. Probo, competente, já deu mostras do que é capaz. Sem dúvida, orgulharia a magistratura nacional ocupando uma vaga no STF. O Brasil com certeza aplaudiria sua indicação. Esperamos que desta vez os critérios para escolha não sejam eivados de interesses políticos e dos vícios que comumente ocorrem nessas ocasiões.
Harry Carlos Herbert
Auxílio-moradia
A liminar emitida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que suspende o pagamento do benefício do auxílio-moradia aos magistrados do Rio Grande do Norte, e que possibilita a criação de uma jurisprudência para suspensão em outros estados, vislumbra certa luz no fim do túnel para recuperar a fidedignidade e confiabilidade do Poder Judiciário. As diversas ações de intervenção e fiscalização do CNJ comprovam à sociedade brasileira que ainda existe no Brasil a esperança de haver um Poder Judiciário que faça representar os princípios da igualdade, da ética e da justiça social.
Marcelo Rebinski, historiador
Intolerância 1
A barbárie cometida contra o jornalista James Foley e demais vítimas do Estado Islâmico, que pagaram com a própria vida a intolerância desses fanáticos religiosos, se estende a todo ser humano que preza os direitos humanos na sua totalidade e aos que lutam pela democracia. Até quando o mundo se calará e se curvará perante essas bestas-feras, e manterá relações amistosas com os governos que sabidamente apoiam esses movimentos?
Luiz Nusbaum, médico, São Paulo SP
Intolerância 2
Sobre o artigo "Crônica de uma tragédia anunciada" (Gazeta, 20/8), seria uma ausência de raciocínio histórico desconsiderar o desastre que foi a política externa do ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush. A invasão ao Iraque em 2003 pode ser a explicação para tanta tragédia humanitária que recai hoje sobre as minorias cristãs no Iraque. Um tribunal internacional deveria urgentemente levar esse ex-presidente a responder por crimes contra a humanidade; no entanto, a comunidade internacional assiste de camarote a mais um genocídio.
José Luciano Ferreira de Almeida
Violência
Uma pessoa que comete o tipo de crime que esse médico Roger Abdelmassih (Gazeta, 20/8) cometeu contra diversas de suas pacientes não merece qualquer tipo de benesse, tampouco responder em liberdade. As sucessivas práticas criminosas já determinam a pena máxima. Ademais, além de agir deliberadamente e se aproveitar de sua profissão com as vítimas sedadas, sem condições de reação, ele deixou a sociedade fragilizada e a profissão mal vista.
Tatiana Maria de Assis
Hidrelétrica
Sobre a matéria "Fundação quer impedir obra de PCH" (Gazeta, 22/8), barragens são construídas pelo homem desde a antiguidade. Suas utilidades são as mais diversas: abastecimento de água, controle de cheias etc. Nos tempos atuais, propiciam ainda irrigação e lazer. Para construir uma hidrelétrica há um extensivo processo em órgãos ambientais, em que a comunidade afetada tem seu espaço para discutir. A campanha inconsequente contra a construção de hidrelétricas em nosso país está levando a sujar nossa matriz energética, com mais térmicas poluindo e colaborando com o aquecimento global, além do encarecimento da nossa energia.
Marcos Almeida Prado Lefevre
Reforma ortográfica 1
A proposta de uma nova reforma ortográfica pode ser resumida por uma palavra: "asinina". Quem ganha com essas propostas? Ao que parece, só as editoras, que poderiam faturar com versões novas de obras já existentes e manuais da nova ortografia. O resto da população não, pois quem já aprendeu a escrever usando a grafia atual terá de desaprender, ao passo que aqueles que não aprenderam apenas terão uma confusão adicional pela frente. E, se é para acompanhar a evolução da língua, não só o "ç" deveria sumir, mas também o til, fazendo que atenção virasse "atenssaum", então virasse "entaum", é virasse "eh" etc.
Alvaro Antunes
Reforma ortográfica 2
Ezaminemos a baze e as consequênsias das mudansas de ortografia em elaborasão em Brazília a partir de 2016 a fim de fasilitar o ensino e a aprendizajem da língua portugeza. Vosê poderá ser obrigado a esqueser dos velhos amigos de sua biblioteca, eransa de família por gerasões, e se ver obrigado a comprar novos disionários, romanses e livros de pesquizas, como também de umor, e fazer uma queima estilo Savonarola. Asim, enriqueseremos as editoras. E os autores do projeto ainda esperam que o omen brazileiro será mais sábio e sairá da fosa da ignorânsia. Viva os energúmenos, posesos e dezatinados de Brazília!
Ophelia Velloso Ribeiro
Futebol
O caixa de muitos clubes não fecha porque os jogadores são contratados por valores muito altos em comparação com a "bolinha" que oferecem. Se jogassem o que acham que jogam, os clubes poderiam vender seus produtos um pouquinho melhor. Na prática, o que acontece é um futebolzinho que custa caro, assustando o torcedor e a mídia.
João Francisco Stocco
Cobradores
Sobre o projeto dos vereadores Rogério Campos e Chicarelli, obrigando que os ônibus em Curitiba tenham cobrador (Gazeta, 19/8), estamos no tempo dos drones, máquinas voadoras que dispensam piloto. Já estão em testes avançados automóveis que dispensam o motorista. Brevemente estarão em circulação. Mas em Curitiba um micro-ônibus terá de andar com motorista e cobrador. Daqui a pouco teremos uma lei obrigando que todos os elevadores tenham ascensorista.
Waldemar Baggio
Ônibus 1
Só agora descobriram que os ônibus andam acima do limite de velocidade em Curitiba (Gazeta, 19/8)? Moro perto do terminal do Cabral, e o que vejo diariamente é de arrepiar, quase inacreditável. Os ônibus trafegam sem respeitar nada, nem veículos nem pedestres, agem como se não houvesse leis. Como a velocidade com que trafegam é alta, se precisarem frear, não conseguem de modo algum. Não respeitam preferencial, nem avisos de "pare", fazem conversões proibidas etc. E se você reclama, o que fiz várias vezes , eles mostram o dedo e xingam.
Alexandre Lundgren de Castilho
Ônibus 2
Essa pesquisa para detalhar os deslocamentos em Curitiba (Gazeta, 20/8) é dinheiro jogado fora. Para melhorar o transporte público e a mobilidade urbana, basta aprimorar o que já existe, diminuindo os pontos de tráfego lento, construindo viadutos, vias elevadas e trincheiras. Burocratas só sabem gastar dinheiro e perder tempo.
Jorge Abib
Bicicletas 1
Existe necessidade de alertar os ciclistas que eles também precisam respeitar os sinais de trânsito. O que acontece é que os ciclistas se acham no direito de avançar o sinal vermelho, não respeitando quem está atravessando pela faixa de pedestres, principalmente na Via Calma da Avenida Sete de Setembro.
Hélio Ishida
Bicicletas 2
Sobre a matéria "Onde eu deixo a minha bike?" (Gazeta, 21/8), é necessária uma lei municipal que determine a criação de estacionamentos com condições de trancar a bicicleta, bem como instalar e manter os banheiros. Finalmente, devemos bater na mesma tecla e exigir maior número de ciclovias ou vias preferenciais que atravessem o Centro de Curitiba. Os ciclistas precisam aumentar em número e reivindicar mais espaço.
Luciano F. Fernandes
Ressocialização
O trabalho nunca fez mal a ninguém. Se o preso trabalhar duro por oito horas, dificilmente terá ânimo para planejar fugas e/ou rebeliões. Poderia haver dois turnos nas cadeias; enquanto uma turma trabalha, a outra descansa.
Michael Mull
Produtos
A Anvisa proíbe a venda de remédios, vemos casos de leite adulterado com formol e soda cáustica sendo retirados das prateleiras, e fica por isso mesmo? Onde está o Ministério Público Federal para processar e condenar com fechamento e multas polpudas essas empresas? Os casos se repetem à exaustão e nada acontece.
Nestor A. Camacho Calizaya
Economia
O segmento de carros usados melhorou porque ninguém tem dinheiro para comprar carro novo. Seria o mesmo que dizer que as vendas de cream cheese caíram, mas as de margarina aumentaram, e que isso significa que a economia está bem. O Brasil tem uma bolha gigante de crédito. Todos os setores que lamberam os beiços com crédito ao consumo (carros, imóveis, móveis, eletros) vão afundar. Fábricas de carro vão ficar ociosas. As chinesas anunciaram fábricas e nenhuma começou obra até agora.
Leonardo Simoni
Norte
O Norte do Paraná é uma região visada para o enriquecimento, mas o apoio do governo aos empreendedores deixa a desejar. Falta muito para que a região se desenvolva, precisando de investimento direto e supervisionado na área da saúde e educação, apoio aos investidores do setor primário e fiscalização nas florestas, referente ao tráfico de madeira e queimadas.
Elias Araujo e Silva Junior
BNDES
A Justiça determinou que o BNDES divulgue todas as transações realizadas nos últimos dez anos, consideradas pelo banco público como sigilosas. Todo financiamento efetuado por esse banco tem aporte do governo federal, empréstimos aos bolivarianos, Cuba, África dos ditadores, menos ao desenvolvimento do país. Não sabemos se cumprem com os pagamentos da dívida, se existe calote. Tremenda caixa preta! Enquanto isso, nossas empresas que recorrem ao cartão BNDES só têm acesso ao empréstimo através dos bancos privados.
Beatriz Campos, São Paulo SP
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