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Coluna do leitor

IPVA

Por que que o Banco Itaú ao receber o IPVA só recebe com cheque do próprio banco ou em dinheiro vivo? Isto não seria uma desmoralização do cheque?

Geraldo Jorge, engenheiroCuritiba, PR

Bolívia 1

Acho que o governo brasileiro está meio frouxo com relação às negociações com o governo boliviano. Especialistas na área internacional acreditam que o Brasil poderia agir com mais seriedade e firmeza, porque estão sendo quebrados contratos com empresas brasileiras, entre elas a Petrobrás, que já colocou naquele país alguns bilhões de dólares. Evo Morales pode fazer o que bem entende na Bolívia, respeitando ao menos outros países que estão de alguma forma ajudando sua economia e o seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo, Hugo Chávez se aproveita da situação e torna-se o porta-voz dos sul-americanos. Onde está a diplomacia brasileira? Onde está a inteligência brasileira apara abrir os olhos do presidente Lula? Eu estou preocupado.

Reinaldo PereiraCuritiba, PR

Bolívia 2

É revoltante assistir ao ódio do presidente da Bolívia, Evo Morales, que num rompante populista nacionaliza a produção de gás e petróleo, impõe regras duras às multinacionais e, num gesto de desafio e provocação de seu governo, manda o Exército boliviano ocupar as instalações das empresas as quais respondem não só pelos empregos à população daquele país, mas por boa parte de seu Produto Interno Bruto. Se nada for feito pelo governo brasileiro, Evo Morales vai baixar um decreto abolindo o fornecimento de gás aos brasileiros. Quando de sua recente visita ao Brasil, Morales foi bem recebido pelo nosso presidente, ganhando, inclusive, "carona" no "aerolula". Chamou nosso país de "sócio", não falou em intervenção. Em tudo, um discurso para "inglês ver".

Germino Marques BomfimCuritiba, PR

Bolívia 3

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se em Puerto Iguazú, Argentina, com os presidentes Morales (Bolívia), Chávez (Venezuela), e Kirchner (Argentina), para se discutir a nacionalização, por parte da Bolívia, dos hidrocarbonetos que são explorados por empresas estrangeiras e que lá tem investimentos de bilhões de dólares. O interessante é que, antes, Morales e Chávez passaram por Cuba para tomar a bênção do ditador Fidel. O inusitado é que Chávez não tinha nada com o assunto, ficando no ar quais os motivos que o levaram lá. Lula declarou à imprensa que defenderia os nossos interesses "com carinho" em contraposição ao ato beligerante de Morales que mandou as forças-armadas tomarem militarmente as instalações da Petrobrás. A ação inconseqüente dele afetou profundamente a nossa auto-estima. O comportamento de Lula, que tinha como missão expressa defender os nossos interesses, foi extremamente falho. O brasileiro sente que foi traído e está com o seu amor próprio ofendido.

Valdemiro Munis Teixeira de Freitas, major aviador reformadoCuritiba, PR

Bolívia 4

Quando tiveram início as negociações para a implantação do gasoduto Brasil–Bolívia, fiquei extremamente preocupado. Pelo volume de gás, o Brasil ficaria muito dependente da Bolívia; pela instabilidade política daquele país, nós brasileiros acabaríamos pagando muito caro se um aventureiro qualquer assumisse o governo da Bolívia e mandasse os contratos de fornecimento às favas. Minhas preocupações tinham fundamento. Eu só não imaginava que a desapropriação explícita do governo boliviano se somaria à inabilidade política do presidente Lula, que juntou num mesmo saco ideologia e incompetência. Para completar, nós temos a diplomacia mais tímida, pífia e insignificante de toda a história da república. Diante do imbróglio Brasil x Bolívia, o nosso saudoso Barão do Rio Branco deve estar se revirando no túmulo...

José Balan Filho, administradorCuritiba, PR

Polícia Militar

Quero tornar público meus agradecimentos aos soldados do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar Ramina e Galiari pela competência, educação e respeito com que me trataram numa ocorrência no dia 24/4 (segunda-feira). Estes soldados dignificam a farda que vestem. Parabéns.

Vilson Marques de Oliveira Curitiba, PR

Direitos iguais

Cartazes advertindo que o desacato ao funcionário público no exercício de suas funções é crime passível de prisão estão em evidência em repartições e instituições públicas. Duas coisas a considerar: a afixação de várias cópias desta referida lei, bem visível, já evidencia que o cidadão, por ser mal atendido, muitas vezes realmente fica aborrecido; os "nobres legisladores" que criaram tal lei deveriam ter pensado também na contrapartida: se o funcionário público é relapso em atender ao cidadão/contribuinte, por que não há orientação ou informação de a quem se pode recorrer, especialmente de quem seria a pessoa ou órgão fiscalizador da competência ou cumprimento do dever do referido funcionário? Onde ficam os direitos dos consumidores, que, com os famigerados impostos, são os que pagam o salário dos funcionários públicos?

Oscar Elias Jans, professorCuritiba, PR

Trem

Quando a estrada de ferro do Paraná era pública, os preços eram acessíveis a muita gente. Os passeios de domingo, em família, deliciosos. Querendo proporcionar a meus filhos um dia diferente e agradável, em 30 de abril último, fomos a Paranaguá de trem. Lazer caro, entre ida e volta 36,00 por pessoa (os pequenos também pagam). Tudo bem quando vale a pena. Não foi nosso caso. A viagem atrasou – sem justificativa – 3 horas. Chegamos ao nosso destino a tempo de correr, pegar um táxi, entrar num ônibus e voltar. Que almoço, que passeio pela cidade, que sorvete, que nada. Justificativa da empresa? Nenhuma. Cadê o respeito com pessoas?

Elaine EsmanhotoCuritiba, PR

Nota da Redação

Em resposta ao editorial "Segurança", publicado na edição de ontem da Gazeta do Povo, na página 10, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informa que o fechamento de bailões em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, é resultado do programa Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), realizado pelas polícias Civil e Militar em conjunto com a prefeitura e órgãos administrativos do governo do estado. Desde o ano passado, a Aifu realizou fiscalizações nos estabelecimentos que existiam e constatou irregularidades administrativas e criminais que levaram a prefeitura de Almirante Tamandaré a criar a lei que proibiu o funcionamento dos bailões na cidade desde fevereiro deste ano.

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