Pois é. Mais uma surpresinha para o contribuinte. Depois do Natal e ano-novo, aparecem as más notícias. Aumentaram o IPVA das caminhonetes sem consultar os interessados, coisa meio parecida com ditadura. O que mais vem por aí?
Celso Andronezi, por e-mail
Indulto de Natal
Com relação à matéria "80 presos não retornam às prisões do Paraná", sobre o indulto de Natal (Gazeta, 8/1), gostaria de dizer que os dados apresentados estão corretos. Ocorre é que houve confusão do indulto de Natal com as portarias regulares e regulamentares dos internos de unidades de regime semiaberto. Há muito tempo a mídia em geral confunde os decretos presidenciais de Natal, prerrogativa do Presidente da República o deste ano é o de nº 6.706, de 22/122008 , com as portarias (saídas temporárias) exclusivas dos presos em regime semiaberto. São pelo menos 28 (vinte e oito) dias no ano, e possuem regras próprias previstas na Lei de Execuções Penais (art. 124). Essa é matéria de cunho administrativo (com a anuência do juiz corregedor dos presídios). Esses dias são oferecidos aos poucos, ao longo do ano por não mais de sete dias em até quatro vezes no ano). No caso da Colônia Penal Agrícola do Paraná, os internos são separados em grupos (capital e interior), com períodos de saída de maior ou menor tempo. Ao fim de cada ano, justamente em função do período natalino, essas portarias são tratadas como portarias especiais de Natal, talvez daí a confusão.
Sergio da Costa Riekes, escrivão da 2ª Vara de Execuções Penais do Estado, por e-mail
Israel x palestinos 1
Não concordo que Israel tenha de negociar com o Hamas, pois grupos radicais islâmicos não usam de políticas idôneas nos acordos de paz. Israel é um país que tem Constituição, parlamento e leis. A guerra em questão é consequência de distorção religiosa. Os islâmicos consideram que a terra é presente de Alá a Maomé e a todos da religião muçulmana. Já os judeus defendem um território conquistado por Abraão, dado aos descendentes de Jacó (Israel). A saída deverá ser iniciativa das partes interessados em compartilhar as terras e lutar pela paz permanente.
Osmar Taborda de Faria, por e-mail
Israel x palestinos 2
Dada a imensa desigualdade de forças, é praticamente impossível a negociação autêntica entre Israel e Palestina. Para melhor compreender o que se passa na Palestina, o resgate histórico é fundamental. A Palestina é a terra (que corre leite e mel) prometida por Deus aos judeus que saíram do Egito e que caminharam 40 anos em busca dela. Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, com o aval dos EUA, muitos acordos de paz foram firmados: em 1967, 1973... Mas o que se vê é que foram tentativas frustradas pela violência e pelo derramamento de sangue inocente. Os pactos tornaram-se letra morta. Os palestinos, autóctones, não invadiram a terra de ninguém, não colonizaram ninguém. Tudo o que querem é se libertar da ocupação e da opressão. Por que não se põem fim a este conflito/guerra? Qual o interesse dos EUA em promover a rivalidade? Qual a ligação do conflito com a crise sistêmica do capital de 2008? São indagações, que apesar de incômodas, são fundamentais para quem busca verdadeiramente construir a paz.
Hélio Clemente Fernandes, por e-mail
Israel x palestinos 3
Negociar com um grupo terrorista é uma temeridade. Me lembra a fábula em que o escorpião, para conseguir um favor, trai a promessa feita ao sapo, de não ferroá-lo. Para justificar o gesto mortal, o escorpião explica que essa é sua índole. A paz não é da natureza de nenhum grupo terrorista, como é o caso do Hamas.
Helena A. Satto, por e-mail
Israel x palestinos 4
Os massacres ordenados pelos dirigentes israelenses sobre os palestinos da Faixa de Gaza, matando civis (crianças e adultos) são uma barbárie sem precedentes. Bombardear escolas alegando que é de lá que são disparados morteiros, usando como "provas" imagens de 2007. é no minimo constrangedor. Tenho certeza de que o laborioso povo israelita desaprova essa "guerra".
Elias Abdalla Neto, por e-mail
Israel x palestinos 5
Depois que o governo provisório palestino de um futuro Estado em formação foi expulso a baionetas por um grupo de religiosos palestinos conhecido como Hamas, por não aceitar o que foi já acordado com o país vizinho, como esperar os radicais aceitassem a existência, em qualquer termo, do Estado de Israel? Como pode haver diálogo? Diante das tentativas em vão do Egito, fica a minha pergunta: como procurar o diálogo? Quem sabe? É fácil condenar sem conhecer o problema todo.
Abram Sztutman, por e-mail
Israel x palestinos 6
Se adotarmos no Brasil a lógica israelense de "legítima defesa" territorial, deveríamos então bombardear e invadir as favelas e regiões periféricas de nossas grandes cidades, matando velhos, mulheres e crianças, à semelhança do exército de Israel, pois são nessas paupérrimas regiões que se esconde a maioria dos bandidos, meliantes e malfeitores de nossa sociedade. Sabemos, no entanto, que 99,99% daqueles que vivem nessas áreas pobres são pessoas de bem, trabalhadores, da mesma forma que ocorre na região conflagrada da Faixa de Gaza. A desproporcionalidade dos ataques e a selvagem violência de Israel contra o povo palestino é algo inimaginável nos dias de hoje. É uma nova edição das barbáries nazistas dos meados do século passado.
João C. Daledone, por e-mail
Israel x palestinos 7
Como um Estado legalmente constituído e democrático pode negociar com um grupo de extremistas? Seria mais ou menos como se o Brasil negociasse com o PCC ou o Comando Vermelho para eles se "acalmarem" e terem suas exigências atendidas. O Hamas não é mais que um grupo de bandidos do mesmo calibre dos brasileiros citados. Talvez pior ainda, pois são covardes o bastante para se escudarem atrás de inocentes.
Vladimir Grams, por e-mail
Linha Verde
Gostei do artigo de Bruno Meirinho sobre a Linha Verde (Gazeta, 8/1). Se ele falasse na tevê tão bem como escreve, talvez tivesse conseguido meu voto. Lembro de tê-lo visto no horário político, mas sua feição tão jovem e a timidez me fizerem optar por outra candidata. Lendo o texto vejo que não estou sozinha na luta pelos moradores da periferia (moro no Uberaba). Há tanta coisa a ser feita. Sempre digo que deveria existir uma forma de proibir as propagandas para que o dinheiro fosse voltado apenas para a real necessidade das periferias.
Alice Andrade, por e-mail
Leis trabalhistas
Defendo a flexibilização das leis trabalhistas não só para enfrentar a crise econômica (Gazeta, 8/1), mas para sempre. As leis trabalhistas simplesmente inviabilizam as pequenas empresas.
Vilson Deckert, comerciante, por e-mail
Funcionalismo
Foi uma decisão equivocada do CNJ autorizar o recebimento de salários acima do teto à alguns privilegiados servidores. A medida pode ser até legal, mas é totalmente imoral, levando-se em conta que a maioria do sofrido povo brasileiro vive com um salário de pouco mais de R$ 450. O Judiciário tem dado seguidos e péssimos exemplos ao andar na contramão da moralidade.
Honorino Colla, por e-mail
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