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Num Brasil tão carente de valores éticos e morais, o ex-prefeito e ex-ministro Ivo Arzua Pereira (Gazeta, 11/9) é uma referência pela retidão de princípios e de comportamento ao longo de toda a sua vida. Nos diversos e relevantes cargos que ocupou, sempre deixou a marca de administrador competente, mas, sobretudo, de extrema responsabilidade no trato da coisa pública. Um homem que não viu nas funções para as quais foi nomeado uma forma de enriquecimento fácil, mas a oportunidade de servir à coletividade. Faltam hoje gestores da estatura moral de um Ivo Arzua.

Nelson Souza Filho

Ivo Arzua Pereira 2

Conheci o doutor Ivo Arzua na UFPR. Ele era respeitado como um professor competente, correto e cumpridor de suas obrigações. Como prefeito, promoveu, entre outras medidas, o alargamento de muitas ruas. Ficou na memória a Avenida Marechal Deodoro parecendo uma praça de guerra. O povo, carinhosamente, chamava o prefeito de "bicho geográfico". O legado de sua administração foi uma cidade que iniciava os primeiros passos para se transformar em uma verdadeira metrópole.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Aposentadoria de deputados

Acredito que nenhum argumento é suficiente para a criação do fundo de aposentadoria para os deputados (Gazeta, 10/9). Eles já recebem inúmeros benefícios, como auxílio combustível, alimentação e até para a assinatura de periódicos e tevê a cabo, entre outros. Onerar o erário não deveria ser a prioridade dos deputados, e sim a apresentação de propostas com a finalidade de desonerar o Estado.

Clóvis Pinho, estudante de Direito da UFPR

Investimentos públicos

Li com muita tristeza a reportagem sobre o baixo volume de recursos da União para o Paraná (Gazeta, 9/9). Trata-se de uma situação inaceitável para um estado que tem um povo trabalhador, com uma agricultura e pecuária de ponta, indústria forte e comércio saudável. Seria muita pretensão querer que nosso estado seja igual a São Paulo, mas, com toda certeza, deveríamos disputar de igual para igual com nossos vizinhos Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Afonso Arnhold, Palotina – PR

Greves

Quem está prejudicando a vida dos estudantes é o governo. Os professores estão sempre tentando negociar, mas o governo federal não está preocupado nem com os professores e muito menos com os estudantes!

Stella Maris da Cruz Bezerra, professora da UTFPR

Ética nas escolas

Excelente a proposta que cria disciplinas de Ética e Política no ensino fundamental e médio (Gazeta, 11/9). Há muitos anos, penso na necessidade de ensinar ética e educação financeira nas escolas. Política também é fundamental, mas é necessário ensiná-la de maneira imparcial, cuidando para não transformá-la em "venda de ideologias". É preciso haver educadores realmente capacitados para isso.

Roberta Bachstein

Brasil desenvolvido

Para que o Brasil possa se desenvolver (Gazeta, 7/9), a primeira mudança que deve ocorrer é na consciência da população. Grande parte do povo está acomodada e não acredita no próprio país. Enquanto a mentalidade não mudar, todo o resto continuará igual. A política também não deveria ser um emprego. Muitos países têm políticos que ocupam o cargo sem receber salário por isso. Se tivéssemos políticos voluntariamente cumprindo suas funções, já seríamos mais desenvolvidos.

Richard Mannich

Erros históricos

Parabéns pelo editorial sobre os três erros históricos que prejudicaram nosso desenvolvimento (Gazeta, 11/9). Acredito que o quarto erro foi o fato de o país não ter tido governantes éticos na maior parte dos seus 190 anos de independência. Isso evitaria, por exemplo, a corrupção tão evidente nos dias de hoje. E o dinheiro desviado poderia ter contribuído em muito para evitar os três erros históricos apontados no editorial.

Jair Alvino Jodas, Ponta Grossa – PR

Adoção

A respeito do artigo de Belmiro Valverde Jobim Castor sobre adoção de crianças por casais homoafetivos (Gazeta, 9/9), sou a favor de testarmos esse tipo de adoção porque muitas crianças que hoje são cuidadas por casais homossexuais se dizem felizes. Entretanto, talvez o maior medo para a criança nesse tipo de adoção seja da sociedade, que é preconceituosa.

Antonio Castagnoli

Curitiba inovadora

Para Curitiba voltar a ser uma cidade inovadora e criativa (Gazeta, 9/9), proponho que a prefeitura seja mais corajosa e ousada e também ouça a população. Deve-se investir de forma inequívoca no transporte por bicicletas, criação de "centrais de carona" nos terminais de ônibus, implantação de centros culturais nos bairros para levar teatro, cinema, literatura e música à população.

Jeferson Ferro

Dias de tensão

Identifiquei-me com o texto de Cristovão Tezza sobre a dificuldade de comprar roupas (Gazeta, 11/9). Para mim também é uma angústia decidir qual roupa comprar. Não que eu não goste de roupas bonitas, mas o problema é acertar qual fica bem, com o que combinar, cores, acessórios; tudo me cansa e, quanto mais opções eu tenho, mais indecisa eu fico.

Alice Machado

Sucesso dos paratletas

Maravilhoso o artigo de Roberto Zanin sobre o sucesso dos nossos paratletas (Gazeta, 8/9)! É um texto doce, bem escrito e emocionante, além de tratar a deficiência com a dignidade merecida. É o tipo de prosa que todos que possuem sensibilidade gostariam de ter tido o talento para escrever. É um texto para ler, discutir e aprender que a limitação é a forma como vemos o mundo!

Carolina Ferraz, Recife – PE

Agronegócio

Quero parabenizá-los pelo excelente conteúdo divulgado no caderno de agronegócios da Gazeta do Povo. Percebe-se que as análises do setor têm sido elaboradas com grande profissionalismo e conhecimento de causa. Em um segmento carente de informações analíticas imparciais, as matérias e artigos têm contribuído de forma importantíssima para o setor.

Sanny Ferreira

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