Muito boa a reportagem sobre as pessoas que vendem balas nos semáforos (Gazeta, 13/9). Esclarece a verdadeira situação desses trabalhadores informais. Muitas vezes desconfiei dessa atividade, achando que tinha algum explorador de menores por trás do negócio. É melhor vender balas a ficar pedindo esmola como muitos malandros que se fingem de inválidos.

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Luiz Fanchin Jr.

Remoção de veículos 1

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Com certeza será uma boa para a cidade essa iniciativa da prefeitura em remover os veículos estacionados em locais proibidos (Gazeta, 14/9). Existem muitos automóveis que param em lugares que atrapalham a todos.

Rafael Castelo Branco

Remoção de veículos 2

A solução adotada pela prefeitura irá melhorar o trânsito, mas não de forma significativa. Se o objetivo é melhorar o trânsito da capital, deveria ser feito algo não pensando em arrecadar dinheiro com multas, remoções e diárias de pátio, e sim com a construção de viadutos e trincheiras. A retirada de milhares de vagas de EstaR e o aumento de mais uma pista ajudaria a reduzir os engarrafamentos, como na Rua Mariano Torres, por exemplo. Sem falar na hipótese dos adesivos serem tirados das ruas por terceiros, fazendo com que proprietários abram boletins de ocorrência e transformem algo que deveria ser uma simples multa num problema muito maior.

Leandro Cortiano Elias

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Poder de polícia do MP 1

Os delegados estão tentando defender um poder exclusivo de investigação apenas por corporativismo, mas não admitem que as investigações, quando estão apenas nas mãos deles, andam a passos de tartaruga. No Ministério Público, o andamento é mais rápido e tem mais credibilidade. A população está bem mais segura com o Ministério Público também defendendo seus interesses de forma neutra, rápida e sem proteções entre policiais civis e militares.

Eliane Saldanha

Poder de polícia do MP 2

O Ministério Público (MP), nos últimos tempos, tem ultrapassado os limites de sua competência (Gazeta, 14/9). Infelizmente, alguns membros do MP, para ganhar notoriedade, têm tratado os delegados de polícia como criminosos e, para conseguirem a atribuição de polícia judiciária, tentam de todas as formas colocar em descrédito a competência dos delegados de polícia na condução dos cadernos investigatórios, rasgando a Constituição Federal, que atribui aos delegados, sem exceção, a presidência do inquérito policial. O Supremo Tribunal Federal deve aprovar o parecer da Advocagia-Geral da União que é contrário ao poder de investigação do MP.

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Messias Antonio da Rosa

Trilhos de Curitiba

Os trilhos de Curitiba não têm rumo mesmo (Gazeta, 13/9)! Já que é por falta de opção, dois pontos podem ser colocados em discussão: o aproveitamento da linhas atuais com a implantação de trens elétricos e viadutos ou trincheiras ligando a Rodoferroviária a Almirante Tamandaré como opção de transporte publico, e o aproveitamento da antiga estrutura da Ferroeste, que já tem os "buracos" feitos e abandonados em São José dos Pinhais, com um trem que faça o trajeto Aeroporto Afonso Pena - Rodoferroviária. Será falta de vontade política?

Luiz C. Segantini

Reajuste das custas judiciais

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É evidente que é injusta a proposta de reajuste das custas judiciais e extrajudiciais. No que tange às custas judiciais, os cartorários se "esquecem" de dizer que usam toda estrutura do Judiciário sem pagar um tostão por isso, ou seja, não pagam aluguel aos estados para utilização do espaço nos fóruns, não pagam luz e água e ainda cobram custas altíssimas, sem qualquer retorno minimamente satisfatório aos usuários do sistema (advogados e cidadãos). Se os cartorários estão reclamando do baixo valor das custas, então que repassem para o Estado a função de administrar as serventias e os tabelionatos.

Rogério de Paula Alves, advogado, Paranaguá – PR

Mais vereadores

Se fosse feita uma votação para saber se a população acha que precisamos de mais vereadores para melhor atender à comunidade, tenho certeza de que algo em torno de 99,9% diria que já temos políticos demais "defendendo nossos interesses". Esse 0,1% restante provavelmente seria composto de cabos eleitorais e suplentes. O que nós precisamos, na realidade, é de redução no número, não somente de vereadores, mas de deputados estaduais e federais, senadores e todos aqueles cargos que incham a máquina administrativa deixando o Brasil pobre em investimentos em saúde, educação, transporte e segurança.

Fred Branco

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Gastos dos parlamentares 1

O detalhamento apresentado na reportagem sobre os gastos dos deputados estaduais foi muito interessante (Gazeta, 13/9). Ficou evidente, por exemplo, que vários dos nossos parlamentares empregam esses recursos com a mesma estratégia dos deputados federais, que é usar a verba indenizatória para melhorar seus soldos, em vez de realmente serem reembolsados por despesas. É importante agora aprofundar essa questão e estudar os vínculos das empresas que fornecem essas notas fiscais aos parlamentares. Eu senti falta na matéria de mais dados a respeito desse tema, e a citação de apenas três dos parlamentares que utilizam esse recurso deixou o conteúdo restrito. Sugiro que o jornal disponibilize no site uma tabela com os gastos dos parlamentares e das empresas que prestaram serviços a eles.

João Augusto Moliani, professor universitário

Gastos dos parlamentares 2

É tanto dinheiro disponível para gastar com despesas gerais que nossos deputados sentem-se na obrigação de torrar tudo. Imagine se eles vão prescindir de tanto dinheiro. Acho que alguns até tentam, mas devem ouvir os seguintes comentários de colegas, amigos e familiares: "não seja burro, todo mundo faz isso"; "ninguém vai descobrir"; "aproveite, os seus eleitores são ignorantes".

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Roberto Milléo Reichen

Gastos dos parlamentares 3

Acredito que as verbas para almoços e jantares são para o sustento do deputado e para cobrir despesas dele próprio. Portanto, não deveria se estender a aliados e líderes (Gazeta, 14/9). Essas verbas deveriam ser extintas, pois os deputados já ganham salários acima de qualquer pessoa produtiva na rede privada e, portanto, suficiente para qualquer farra, seja com aliados ou lideranças. Vale dizer que é dinheiro público arrecadado por pagamentos de impostos de pessoas produtivas e não deveria ser rasgado da forma que esses deputados ou qualquer auto­­ridade pública estão fazendo.

Luiz Carlos Bittencourt, Cascavel – PR

Pré-sal

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Posso acreditar que a Petrobras será a maior operadora do pré-sal, porém garantir que somente ela irá operar na exploração é duvidoso, pois há assuntos a serem definidos. Surgiu uma grande oportunidade de o Brasil ampliar sua economia. Espero que os benefícios sejam para todos os brasileiros. Portanto, sendo ela a única ou não, espero que contribua para o desenvolvimento do país.

Wellington Minoru Kihara

Dupla função do motorista

Na verdade, o motorista de ônibus, além de dirigir e cobrar dos passageiros, precisa ficar monitorando o fluxo de passageiros nas portas de saída e entrada do veículo para acionar o seu fechamento no tempo certo (Gazeta, 12/9). Não é difícil encontrar a situação em que o motorista não tem troco para determinada nota, pede para a pessoa aguardar ao lado e segue cobrando as demais pessoas até que tenha o troco. Ora, as tarefas de efetuar contas mentalmente, observar ambas as portas e o trânsito diluem a atenção do profissional. A presença do cobrador foi descartada por uma questão de economia. Ou seja, uma maior segurança na condução do ônibus, uma melhor condição de trabalho do motorista, um emprego a mais para cada ônibus (cobrador), tudo isso foi trocado por uma redução no mínimo questionável na tarifa.

Paulo Cesar Schwarzbach

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Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR - Fax (041) 3321-5129

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