Até que demorou para que houvesse interferência nas investigações que estão sendo conduzidas pelos promotores e policiais da Operação Lava Jato , que estão chegando mais próximo dos líderes desta organização criminosa cujos membros são muito piores que um Fernandinho Beira-Mar ou um Marcola. Estes vendem a droga para quem os procura e não forçam ninguém a comprar e a consumir. No entanto, aqueles travestidos de colarinho branco e considerados grandes empresários e políticos poderosos tiram dos cidadãos recursos que poderiam servir para melhorar a educação, a saúde pública, a segurança . A Lava Jato já tem toda a estrutura de investigação montada e os fios da corrupção interligados. Tudo que a Lava Jato já conseguiu será descartado e uma investigação será iniciada por outra força-tarefa. Muito estranha esta decisão do STF.
Lava Jato 2
O ministro Lewandowski defender a retirada do processo da senadora Gleisi da Lava Jato só pode ser gozação. Alegar que isso evitará futuras nulidades é conversa de advogado de porta de cadeia. Da decisão da maior corte do país não cabem recursos. Alguém ainda duvida do aparelhamento do STF pelo PT? Tudo que for possível “aliviar” – a exemplo do mensalão – será feito. Lá os rostos não ficam vermelhos. Vermelho é a cor da alma e da ideologia.
Lava Jato 3
Será carta marcada? Por que o Supremo decide fatiar inquéritos, reduzindo o poder do juiz Sérgio Moro nas investigações da Operação Lava Jato? E nestas estranhas circunstâncias a beneficiada é exatamente uma senadora do PT, como Gleisi Hoffmann, suspeita de fraude no Ministério do Planejamento! E quem vai cuidar deste caso no STF é um ex-advogado do PT, que tudo fez durante o julgamento do mensalão para reduzir as penas dos réus petistas! O temor da nossa sociedade é que nesta onda surpreendente de fatiamento judicial muitos outros camaradas e aliados vis também sejam beneficiados.
Funcionalismo público
Fiquei estarrecida com os comentários de Iria Sá Dodde e Fábio Molteni sobre funcionalismo público. Os autores afirmam que o funcionalismo público é uma classe privilegiada. Sou funcionária pública aposentada e quero esclarecer que nunca recebi vale-alimentação, vale-transporte, vale-creche, auxílio- moradia, vale-roupas etc. Sou aposentada como funcionária do Poder Executivo estadual e Curitiba, o Paraná e o mundo inteiro viram como fomos tratados pelo governo na Praça Nossa Senhora da Salete: bombas e pancadaria que feriram 300 pessoas. É esse o nosso privilégio? Também sofremos a crise, sim. Não temos nem aumento nem correção salarial automática ou definida por acordos coletivos de trabalho. Não aguentamos mais ser jogados aos leões do grande circo por pessoas que não se informam adequadamente antes de emitir suas opiniões.
Cortes
De um lado, o Brasil da iniciativa privada, dos trabalhadores do comércio, da agricultura, das indústrias diversas, da pesca, da criação de gado de corte e leiteiro, dos professores, bancários, advogados e demais profissionais liberais. De outro lado, temos os políticos, que vivem num outro Brasil, o Brasil das estatais, onde tudo pode, menos trabalhar. O país está no fundo do poço e depende do esforço e colaboração de todos. Para que isso aconteça urge que todos, sem exceção, façam sua parte. Sem mordomias, sem cabides de emprego, sem auxílios diversos e outras safadezas mais que o povo está cansado de saber. Regra de três inversa: quanto menos trabalha, mais regalia tem. Não é só torcer: temos de entrar em campo e lutar também!
CPMF
O imposto é insonegável. Só esse argumento para arregimentar a legião de sonegadores que não teriam como escapar de suas garras. O “sonegômetro” está hoje na casa dos R$ 500 bilhões. Agora, me foge ao raciocínio como pode um tributo de 0,2% levar à falência uma empresa ou à insolvência qualquer cidadão – dos que têm conta bancária, pois os demais estarão livres. Além do mais, todos participarão com igual cota, ao contrário de muitos encargos que apanham sempre os que têm menos. Só poderão ser contrários os forjados ideologicamente pela mídia e aqueles que querem a derrubada do atual governo, por não poder dar conta dos problemas econômicos.