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É pelo fato de os investigados na Operação Lava Jato continuarem desempenhando as suas funções políticas, e com influência, que existe o risco de não haver condenação nem a perda de mandatos (Gazeta, 6/3). A opinião pública vai pressionar para que os citados jamais possam fazer parte de qualquer comissão de ética, como quer o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Isso é um disparate. E vamos pressionar para que os presidentes da Câmara e Senado percam de imediato os respectivos cargos, caso sejam investigados. Evidentemente, enquanto ocupam esses postos podem influenciar as investigações e pressionar as testemunhas.

Lucy Greca de Oliveira Carneiro

Operação Lava Jato

“Penso que se os contratos foram conseguidos devido ao pagamento de propina, não podem continuar. Portanto, não tem como ajudar a empreiteira que não ganhou a licitação; o que deve ser feito, na minha opinião, seria recuperar o dinheiro público desviado ou ganho ilegalmente e decretar a falência da empresa.”

Lauro Minchnk, via Facebook, sobre o editorial “O petrolão e os acordos de leniência” (Gazeta, 6/3).

Grave dos professores

“Sou aluna da rede pública e estaria cursando o 3º ano do Ensino Médio, se as aulas tivessem começado normalmente. Estou sendo muito prejudicada com isso, pois prestarei vestibular no final do ano. Mas apoio todos os professores em greve. Quem eram esses governantes antes dos ensinamentos dos educadores?”

Lorena Policarpo, via Facebook, sobre a greve dos professores .

Transporte público

“Nós precisamos de outros modais de transporte coletivo, que tirem essa dependência absurda que temos dos ônibus em Curitiba. Metrô, vans ou qualquer coisa.”

Diego Franco Ferreira, via Facebook, sobre a possibilidade, agora já descartada, de nova greve de ônibus na segunda-feira (9).

Déficit no TJ

Sou oficial de justiça há 25 anos. Há 20 anos atrás, quando se fazia mandados na máquina de escrever, éramos oito servidores. Duas décadas depois e com computadores em quase todas as salas, continuamos com os mesmos oito oficiais de carreira e mais três técnicos judiciários. Gabinetes abarrotados de assessores, estagiários e estrutura; mas o “povão” do andar de baixo sofre e é cobrado a produzir resultados humanamente impossíveis. Quando o fazem, raramente são lembrados.

Ertile Antoniolli Jr.

Greve dos professores 1

Aos meus alunos, ensino que ler e escrever apenas são ações úteis se servirem à coletividade, se realizarem o dever ético de privilegiar o bem-comum, e não o individual. Neste caso, o bem-comum é o de todos, alunos e educadores. A decisão do Judiciário fere a dignidade dos educadores. Os profissionais da educação não podem atuar acuados. Pela dignidade daqueles que ensinam aos filhos do Paraná, roga-se por uma reflexão sobre essa questão. Mais do que os milhões que o governo nos deve, está o respeito e a honra que a nossa classe merece.

Maria Lucia Carneiro

Greve dos professores 2

Professores paranaenses, vocês cumpriram a difícil missão de confrontar o nosso sistema arcaico de governança. E venceram. Todo o povo paranaense esteve ao vosso lado, porém, é hora de voltar às salas de aula, e continuar com a vossa missão. Creio que adiar a volta não é o melhor caminho, pois, sabemos que ela ocorrerá. E esse retorno terá um sentimento de dever cumprido. Também poderão dizer que a categoria é uma das poucas que pode mudar o país, e quem sabe, educar os alunos que hoje estão nas salas de aula, os quais poderão, no futuro, se tornar políticos bem melhores do que os atuais.

Roberto Hamilko

Paz no futebol 1

A inteligente e providencial iniciativa de aproximação dos atuais presidentes do Atlético e do Coritiba, em promover um clássico à altura da tradição das duas respectivas torcidas tem reverberado em outras plagas. O que importa é vislumbrar um modelo de marketing esportivo que valorize e promova a marca dos dois times. E isso mesmo a despeito dos problemas pontuais e recorrentes que “torcedores” fiéis e radicais costumam exacerbar.

Eduardo A. Waintuck

Paz no futebol 2

Em um momento onde a animosidade no futebol permanece afastando as pessoas de bem dos estádios, Grêmio e Internacional decidiram dar uma lição de civilidade. No Gre-Nal, em 1º de março, um setor do Beira-Rio foi destinado a uma torcida mista, composta por gremistas e colorados. Resultado? Nenhuma ocorrência de violência. A convivência pacífica garantiu uma imagem belíssima de se ver, dentro da concepção de que rivais, sim, mas amigos, companheiros e parceiros acima de tudo. O vermelho se misturou com o azul, oferecendo um grande espetáculo ao público . A iniciativa dos dois clubes, em parceria com outras instituições, deve virar exemplo para o país e o mundo.

Gabriel Bocorny Guidotti, bacharel em Direito e estudante de Jornalismo, Porto Alegre – RS

Táxis elétricos

A iniciativa de colocar táxis elétricos para operar em Curitiba é louvável. Mas, ao meu ver, seria mais interessante a utilização em larga escala de híbridos a hidrogênio. A energia elétrica é ambientalmente correta na forma de sua geração se comparada à termelétrica, por exemplo. Mas os híbridos a hidrogênio podem economizar até 80% do consumo de gasolina, a conversão é relativamente barata e o carro fica mais tempo disponível. No carro elétrico, os reabastecimentos levam algumas horas; carro e motorista não faturam nesse período. De qualquer maneira, parabéns pela iniciativa.

Arthur Rodrigues

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Super-heróis no hospital

Em meio às turbulências e aos desvios de dinheiro, existem heróis nesse mundo. Com certeza absoluta os sorrisos dos pacientes do hospital pagam qualquer dívida. Parabéns pela iniciativa e aos organizadores desse ato tão maravilhoso. Aplausos de pé pelo ato notável.

Rafael Costa Soares

Colunista

Após as suas merecidas férias, as sextas-feiras voltaram a ter a graça, a doçura e o encantamento com as crônicas escritas por José Carlos Fernandes. Obrigada ao jornal por mais esse presente.

Nadzieja Didycz
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