Não acredito que a decisão do STF em não rever a Lei da Anistia tenha sido a melhor solução (Gazeta, 30/4). O correto seria punir todos os que estiveram envolvidos em atos condenáveis, mas dos dois lados com a mesma intensidade. Matar, assaltar e sequestrar para defender posição política é tão hediondo quanto a tortura para combater os oposicionistas do sistema de governo. Os generais já estão aposentados ou já se foram e muitos dos guerrilheiros envolvidos hoje estão no governo. Não havia mesmo outra solução a não ser a de colocar mais panos quentes sobre essa mancha que o Brasil guardará por mais algum tempo.
Reinaldo Machado
Diários secretos 1
Fico estarrecido diante da reação de surpresa que a maioria das pessoas tem em relação ao comportamento dos "nobres" deputados. Essa prática de colocar laranjas para se apossarem do dinheiro público é muito antiga e creio que são poucos os políticos que não se beneficiem dela.
Carlos A. Rocha
Diários secretos 2
São instituições como a RPC que me enchem de orgulho de ser paranaense. Continuem assim, profissionais excelentes, zelosos da causa do Paraná. Parabéns a toda a equipe que participou das matérias e das investigações.
Paulo Neves
Diários secretos 3
É lamentável que, ano após ano de corrupção em todos os escalões do governo, o povo não tenha aprendido a votar. Ou será que o que está faltando na praça são candidatos honestos? Não compreendo como, na suposta "democracia" na qual vivemos, votamos em candidatos escolhidos por partidos, conduzindo assim o voto do povo. Aliás, "democracia" com voto obrigatório é um contrassenso.
Wilson Schneider Amaral
Caixa 2
Que me desculpe o deputado Jocelito Canto, que, ao confessar a prática imoral de caixa 2, não está representando o povo que o elegeu, mas a si mesmo, aos próprios interesses. E a nossa surpresa ao constatar que nenhum outro "representante do povo" o contestou? Será pandemia isso a que estamos assistindo?
Carlos Rossi
Mães
Mãe, minha mãe. Todas as mães são iguais no mundo todo, mas todas têm um quê que as diferencia umas das outras. Minha mãe foi uma mulher forte, guerreira, carinhosa e prestativa. Uma flor bela, perfumando o ambiente. Uma música vibrante, alegre, contagiante. Um rio caudaloso de águas cristalinas. Uma luz radiante iluminando as mentes. Um caminho seguro conduzindo os irmãos. Um lago refletindo a lua calma e tranquila. Uma estrela maior cintilando no nosso lar. Um anjo da guarda dos seus. Uma santa canonizada pelos filhos. Foi uma deusa de bondade, divina. Assim como eu todos os filhos fazem comparações semelhantes de suas mães. Parabéns, queridas mamães, pelo seu dia.
Odete Orzenn
Indisciplina
As principais causas da bagunça na sala de aula são a falta de estrutura na família e sala de aula super lotada. Concordo em termos que há alguns professores que deixam a desejar. Mas não são todos.
Walter Martins Rodrigues
O perigo dos remédios
Na maioria esmagadora dos remédios está escrito "venda sob prescrição médica", mas o que vemos nas farmácias é o oposto. Não é preciso mostrar a receita para comprar quase todos os medicamentos. Basta pedir no balcão. Com isso fica cada vez mais fácil se automedicar. Um perigo para a população, que, com o comodismo, acha mais fácil e prático ir direto à farmácia, sem passar pelo médico.
Juarez Ferreira
Parques e praças
Infelizmente não há mais preocupação da prefeitura com nossos parques e praças. Nossa cidade se destacava pela beleza e zelo com esses espaços. Parece-me que os administradores das últimas gestões não percebem como o curitibano se orgulha de sua cidade e quer que esses locais sejam também nossos cartões de visita.
Lenita Venantte
Interferência na economia
Creio que a presença do Estado na economia deve sempre estar presente, pois economia liberal é boa até acontecer "quebradeira" como a imobiliária nos EUA, ou como a financeira no Brasil (quando FHC socorreu os bancos). Enquanto o lucro está bom, o mercado não quer interferência do Estado, porém, quando a coisa inverte, pede socorro. Então nada mais legal e seguro do que o Estado se fazer presente na economia regulando o mercado.
Francisco Chicão Somavilla
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