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Antecipando-me à inauguração da Linha Verde, que se dará nesta semana, cumprimento os cidadãos que não precisam transpô-la. A quem mora no Pinheirinho, Sítio Cercado, Xaxim, Boqueirão e adjacências, ficando preso nos gargalos formados pelo trânsito das ruas Emanoel Voluz, Omar Raimundo Pichet, Francisco Derosso, dentre outras, só resta ter muita paciência. Tudo porque nosso prefeito não quis construir viadutos ou trincheiras. Assim sendo, Curitiba continua dividida.

Wilson Schneider Amaral, Curitiba – PR

Pracinhas 1

Recuso-me a acreditar que o INSS terá coragem de reduzir a aposentadoria de cerca de 300 pracinhas paranaenses (Gazeta do Povo, 16/12). Depois da falta de reconhecimento e abandono por que passaram nossos bravos combatentes, ter sua pensão reduzida é mais do que uma humilhação. É um desrespeito e uma covardia para aqueles que são legítimos heróis brasileiros, que enfrentaram a morte para nos defender em solo italiano. Será que a redução da aposentadoria de algumas centenas de pracinhas fará alguma diferença nos cofres do INSS? Que país é este que não preserva sua memória nem protege seus poucos heróis ainda vivos?

João Luís V. Teixeira, advogado, Curitiba – PR

Pracinhas 2

O que esperar do governo de um povo que deixa morrer à míngua na miséria seus verdadeiros heróis de guerra, nossos valorosos pracinhas? É repugnante ver assaltantes de banco, seqüestradores sem lei, em nome de uma falsa política de esquerda, serem premiados com indenizações, altos salários e postos no governo enquanto aqueles que lutaram pelo Brasil nos campos europeus, hoje velhos soldados, serem esquecidos à sua própria sorte. Um povo que não reconhece seus verdadeiros valores é um povo que não merece pátria.

Jorge Derviche Filho, por e-mail

Ação da PM

Dia 12/12, no Uberaba, o meu vizinho prejudicou-nos com som altíssimo até as 3h30. Liguei para a polícia. O que ouvi? Que a polícia tem outras prioridades e só vai até o local se acontecer algo mais sério. Será que o cidadão tem que perder o controle, ir até seu vizinho fazer confusão, brigas, quem sabe até provocar morte, para a polícia ir até o local? Existe a polícia preventiva? Ou é só na teoria?

Vanda de Souza Tavares, Curitiba – PR

Objetos doados

Não estou nem um pouco admirada com a atitude dos militares que desapropriaram objetos em Blumenau "Militares furtam objetos doados" (Gazeta, 16/12). A função deles, lá, é ajudar as vítimas da tragédia, mas fizeram o papel de saqueadores. Sinto vergonha de saber que eles são brasileiros! Sem palavras.

Marina Falavinha, por e-mail

Escola pública na contramão

Até quando conviveremos com paradoxos na escola pública? Apresentação digna de atenção das autoridades, para que não se repita mais, é o que foi presenciado dia 11/12, à noite, na Escola Municipal Lapa, no Boqueirão, quando um grupo de meninas de 9 a 10 anos exibiu-se em trajes mínimos para um público de aproximadamente 200 pessoas numa performance da dança do ventre. Festa de encerramento das atividades da escola e o clima era natalino, com figura de fundo da Sagrada Família. Em tempos de combate à pedofilia e de prevenção à gravidez precoce, que exemplos a escola pública está dando? Atenção, Secretaria Municipal de Educação de Curitiba.

Maria da Luz Pereira da Silva, Curitiba – PR

Bush 1

Desnecessária, para não dizer hilária, a afirmação da reportagem sobre a infeliz visita-surpresa de George W. Bush ao Iraque (Gazeta, 15/12), segundo a qual "na cultura iraquiana, arremessar os sapatos em alguém é um sinal de desprezo". Parece lógico que, independentemente de qualquer diversidade cultural, jogar os sapatos contra uma autoridade jamais será um sinal de admiração ou de gratidão. De qualquer maneira, este acontecimento emblemático representa a maneira como o mundo, de modo geral, compreendeu o governo de Bush nos Estados Unidos: digno de sapatadas.

Luis Henrique Meneses Fernandes, por e-mail

Bush 2

O mundo aparentemente se acostumou a ouvir que a campanha liderada pelos norte-americanos no Iraque era para libertar o país da tirania. Entretanto, os fatos revelam há muito que se estabeleceu de fato no país uma outra espécie de tirania, com recorrentes e gravíssimas violações de direitos humanos, enquanto caíam, um a um, os argumentos utilizados em favor da ocupação. Os sapatos atirados sobre Bush podem até ter deixado muitos perplexos. Foi uma atitude radical, sem dúvida, mas bem menos ignominiosa do que os atos de barbárie cotidianamente praticados contra o povo iraquiano em nome de escusos interesses, diametralmente opostos à alegada defesa da liberdade e da democracia.

André de Souza Vieira, Curitiba – PR

Aposentadorias

Se a Previdência não tem recursos para bancar o projeto do senador Paulo Paim, que muito bem está defendendo os direitos dos aposentados e pensionistas, a culpa não é nossa. Contribuímos o tempo estipulado pela Previdência. Quando contribuíamos, não houve diferenciação entre quem contribuía com apenas um salário e quem contribuía com mais de um. Diante do exposto, pergunto: por que agora depois de aposentado, e sem ter para quem reclamar, os aumentos são diferenciados?

Antônio Gabriel Gomes, por e-mail

Polícia deficiente

Dia 11/12, solicitei a presença de policiamento para atender uma ocorrência em que um caminhoneiro alcoolizado dirigia seu caminhão. Sem nenhum reflexo, não conseguiu efetuar uma manobra de conversão e ficou "entalado" nas esquinas da Major Vicente de Castro com a Leonel França (vila Fanny). Estou aguardando até hoje a presença da PM. O condutor saiu depois de mais de uma hora atrapalhando o trânsito, quase batendo em diversos veículos. Acho que para cada ocorrência precisamos registrar, filmar e postar na internet ou meios de comunicação para que venha o secretário de Segurança Pública tomar alguma providência, isto é, se tomar alguma providência.

Iran Carlos Rodrigues, Curitiba – PR

Motoristas e os semáforos 1

Convivemos em guerra entre motoristas nos cruzamentos e desrespeitando sinais. Gostaria de saber se um dia os nossos órgãos responsáveis irão punir os infratores. Junto ao desrespeito a semáforos, motoristas cruzam a cidade com sons muito alto, a qualquer hora do dia, de madrugada, sábados, domingos, ignorando a lei do silêncio. Até quando teremos de agüentar a impunidade?

Enio Elimar Bonatto, por e-mail

Motoristas e os semáforos 2

Infelizmente, a maioria dos motoristas não respeita os sinais de trânsito. Param em cima dos passeios, passam no sinal vermelho. Bloqueiam os cruzamentos causando congestionamentos imensos, usam celular enquanto dirigem. Creio que não aprenderam que o sinal amarelo é para frear e não acelerar. No cruzamento das ruas Brigadeiro Franco com a Dr. Pedrosa é um caos. Fecha o sinal e ainda passam quatro a cinco veículos. Quando abre o sinal, é preciso esperar porque sempre vem um retardatário. Aquela esquina merece um radar eletrônico.

Maria do Rocio Freitas, por email

Recreação ou sanitário?

Já que é o nosso dinheiro que é desperdiçado, gostaria de saber para qual finalidade foram construídas as "instalações para jogo de bocha" entre as ruas Alagoas e São Paulo, no Água Verde. Construídas durante as eleições, até hoje nunca vi ninguém jogando bocha, só podemos observar na pista excrementos humanos. Se estas instalações fossem para ser usadas para essa finalidade, não sairia mais barato e sensato construírem sanitários públicos?

Mauro Lisboa, Curitiba – PR

Segurança pública

Segundo dados do Ministério da Justiça, o Paraná é o terceiro pior estado na relação policial civil por habitante. O governo do estado se vangloria e diz que temos a melhor Polícia Civil do Brasil (fora Brasília), mas na verdade, em termos de salário e quantidade de policiais civis, perdemos até para o Rio Grande do Norte, que abriu concurso com nível superior e vai pagar de imediato um salário de 2.085,00 para investigadores e escrivães. Aqui o salário é 1.676,00.

Carlos de Souza, por e-mail

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