Os comerciantes do bairro Água Verde, leia-se Avenida República Argentina, devem estar sendo escolhidos por sorteio para os assaltos à mão armada. Tornou-se uma verdadeira rotina: marginais, olheiros e toda espécie de suspeitos desfilam impunemente, inclusive portando armas brancas, e desafiando abertamente as autoridades. Ficam os lojistas arcando com altos custos dos assaltos, da segurança e do seguro, num clima de medo, insegurança e desespero.
Jarbas Roberto Batista, engenheiro mecânico, Curitiba PR
Terreno 1
Em vez da compra mencionada na reportagem "Requião corta no social para comprar terreno" (Gazeta, 4/3), por que nosso ilustre governador não investe em segurança pública? Nesse setor, a situação aqui no Noroeste do Paraná está terrível. Já ouvi o vice-governador Orlando Pessuti falar que isso está desse modo em todo lugar. Mas, para eles que são autoridades, não é assim. Acompanhem o caos em que se encontra a cidade de Umuarama. Apesar de ter quase 100 mil habitantes, conta apenas com quatro viaturas e meia dúzia policiais. E a bandidagem segue atacando todo dia.
Lauro Donizete, por e-mail
Terreno 2
Não concordo com essa atitude do governador Requião de querer cortar gastos importantes para comprar um terreno. Moro há muitos anos e tenho documentos comprovando a compra no local em questão, na Rua São Luiz. Sei de mais ou menos 500 famílias que têm como comprovar a posse de seus terrenos. É pura mentira dizer que o dono das terras é o INSS.
Christian Souza, por e-mail
Salário
Nosso governador está enviando mensagem para o aumento do salário mínimo regional, medida, aliás, muito justa, pois o trabalhador merece até mais. Mas não me conformo, como pensionista estadual, por não terem atualizado meu piso salarial, conforme o determinado pelo governo federal, a partir de 1° de Janeiro deste ano.
J. Mello, Aposentado, Curitiba PR
Questão agrária 1
Não é novidade a reação da direita (incluindo o presidente do STF) contra o MST. Ao longo da história do Brasil e do mundo, a posse da terra sempre foi motivo de violência do forte contra o fraco. Foi assim com os índios, depois com os negros e posteriormente contra os pobres, sempre se justificando com base em estatutos legais, feitos por eles mesmos, os poderosos pouco morais e sem nenhuma legitimidade. O MST é uma novidade, pois é uma reação a esse estado de injustiça que durou demais.
Antônio Francisco da Silva, por e-mail
Questão agrária 2
Não vejo como alguém pode discordar do ministro Gilmar Mendes. É absurdo financiar um movimento que prega a destruição da propriedade alheia. A justiça social é uma causa nobre e, para seguir assim, deve ser conquistada dentro da legalidade.
Jaciara Fernandes de Lima, por e-mail
Tribunal de Contas
O STF errou no caso Maurício Requião. Segundo parte da doutrina brasileira, o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas é de agente político sim. Assim, a Súmula antinepotismo do STF não teria aplicabilidade no caso de Maurício Requião. E mesmo se não considerarmos o cargo como de agente político, é um equívoco entender que a nomeação do citado como conselheiro, via decreto do governador (como determina nossa Constituição Estadual), após eleição aberta na Assembleia Legislativa, seja nepotismo. Seria o mesmo que dizer que o filho de um presidente do Tribunal de Justiça que passe em concurso público (lícito) na magistratura estadual não possa ser nomeado pelo pai. Não entro no mérito se a eleição na Assembleia seguiu os prazos legais ou se deveria ser voto aberto como determina a Constituição Estadual ou fechado como fixa a Constituição Federal pois não tenho informações suficientes. Mas se isso realmente ocorreu basta nova eleição ratificadora da anterior.
Tarso Cabral Violin, professor de Direito Administrativo da Universidade Positivo, por e-mail
Collor
Com o retorno de Fernando Collor a uma posição importante em nosso Congresso, completa-se mais uma vez no Brasil o círculo dos corruptos e o país assiste atônito a mais uma imposição do grande chefão Renan Calheiros. A simples presença de figuras como Sarney e Temer como presidentes das mais altas casas legislativas deste país já era uma afronta à nossa nação, mas o líder da maior facção de Brasília nunca se deu por vencido e voltou ao poder com força ainda maior estendendo seus tentáculos sobres as principais fatias do gordo orçamento federal. A nós, simples cidadãos, resta continuar a acreditar que a "microscópica frente anticorrupção", recentemente relançada consiga, a exemplo Davi, encontrar uma funda carregada com ética e respeito ao cidadão para derrubar o gigante da corrupção que lidera o Planalto Central.
Julio C.A.Fróes, administrador, Curitiba PR
Detran 1
Um absurdo essa situação do Detran-PR (Gazeta, 5/3). Nitidamente trata-se de total incompetência da administração. O caminho para a solução é fácil e começa com o próprio atendimento no Detran-PR. O órgão devem passar a atender o público em horário integral (hoje fecha às 14 h). Já seria uma grande medida para reduzir a fila. É importante lembrar que o Detran-PR é um orgão público, portanto, existe para servir a população. Em vez disso, fatura muito e não presta um serviço digno.
Marcos Antônio P. Calonga, por e-mail
Detran 2
Incrível os abusos cometidos pelo Detran. Pelo que pagamos em taxa, deveríamos ser recebidos com um tapete vermelho. Para quem ainda não precisou do serviço um aviso: melhor ir providenciando tudo quando faltarem três meses para a carteira vencer. Isso porque, dada a demora, corre-se o risco de, involuntariamente, infringir a lei.
Elaine do Rocio Mendes, por e-mail
Embraer
Com relação às demissões da Embraer, acredito que todo empresário, quando faz investimento para o crescimento de suas empresas, jamais tem a intenção de demitir funcionários. Pelo contrário, sua meta é sempre aumentar o quadro de funcionários e, consequentemente, sua produção. Agora pergunto: porque o governo federal não fabricou o Aerolula no Brasil em vez de dar emprego para o exterior. Para os funcionários é mais justo receber os direitos do que demandar ações para nunca obtê-los. Acho que é uma questão de tempo para a economia retomar o fôlego. Acredito que todos estamos passando por dificuldades neste momento, principalmente quem investiu em máquinas para aumentar sua produção. Experimente-se ir até um banco qualquer para pedir uma carência. Ninguém consegue. Somente políticos e seus comandados.
Cezar A. Pedruzzi, microempresário, Curitiba PR
Guiné-Bissau
Não dá para o Brasil ajudar a Guiné-Bissau. Já temos problemas demais para ficar dando importância a outros países. Tem de deixar isso para as nações do Primeiro Mundo.
Ildomar Ignacheski, por e-mail
Câmaras
As câmaras municipais, assim como todo órgão público, devem priorizar a divulgação de despesas na internet (Gazeta, 2/3). Só assim, usando o princípio da transparência, entre outros tão importantes, que servem para balizar e normatizar toda a administração pública é que teremos certeza de que nosso dinheiro, arrecadado através de impostos, tributos e taxas, está sendo investido corretamente.
Mauro Wolff, por e-mail
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