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Maioridade penal 1

Não basta reduzir a maioridade penal para resolver o problema da criminalidade no Brasil, pois ela possui vários fatores (Gazeta, 13/4). Mas a impunidade e inimputabilidade, sem dúvida, não ajudam. Ao enxergar os jovens como crianças indefesas, estamos estimulando seu uso por criminosos mais experientes. Vários chegam a rir dos policiais que os apreendem, pois sabem que estarão soltos em poucas horas ou meses. Essa postura não tem favorecido o combate ao crime. Na minha opinião, as medidas “socioeducativas” também falharam.

Maioridade penal 2

Sobre as possíveis alterações da maioridade penal como forma de buscar a redução da criminalidade, essa não é a solução. O combate à criminalidade envolve duas etapas importantes. A primeira é que haja escolas para todos. O ensino de boa qualidade abre a possibilidade de manter crianças, pré-adolescentes e adolescentes ocupados. A segunda etapa é a existência de emprego para todos. Quem trabalha e tem seu salário não se dedica ao crime. Esses são caminhos mais difíceis do que a promulgação de uma nova lei, mas, certamente, quando forem cumpridas as etapas burocráticas, teremos uma resposta consistente.

Maioridade penal 3

Não precisava reduzir a maioridade penal em todos os casos, mas, sim, quando o jovem cometer um crime contra a vida ou considerado grave. Ele deveria ser encaminhado para uma instituição para adolescentes em conflito com a lei até a maioridade; depois deve ser julgado pelo crime que cometeu e, se condenado, vai para uma prisão. Seria reduzido dessa pena o tempo que ficou na outra instituição.

Maioridade penal 4

Um adolescente de 13 anos sabe que está matando e que comete um crime? Parece-me que sim, tanto quanto um de 16 anos. Então ele pode ser responsabilizado como uma pessoa de 18 anos ou mais? Responsabilizados, de alguma maneira, todos são, pois há medidas socioeducativas para adolescentes em conflito com a lei. Mas se elas são inadequadas hoje, que isso seja revisto. O fato das cadeias brasileiras serem inadequadas não me parece ser outra discussão. Se for para diminuir a maioridade e continuar tudo do mesmo jeito ou piorar a situação, para que alterá-la então?

Nomes de ruas 1

Será que o nobre vereador sabe que Curitiba está endividada e mal consegue pagar seus compromissos? Em épocas de crise, não devemos gastar nossos recursos com projetos desnecessários e sem urgência – como alterar os nomes das vias que fazem referência à ditadura militar. Não é porque nossa história não foi boa que devemos esquecê-la. Temos de fazer dela um aprendizado.

Nomes de ruas 2

Se for aprovado o projeto para alterar alguns nomes das ruas de Curitiba, imagine o transtorno que isso vai ocasionar para as pessoas jurídicas, tais como os comércios, indústrias, empresas do setor de serviços, etc? Terão que alterar todos os seus documentos. Se é para mudar, as ruas deveriam ser indicadas por meio de números. Muito mais prático e fácil.

Nomes de ruas 3

Concordo inteiramente com o posicionamento e os comentários dos leitores contrários ao projeto para a troca dos nomes das ruas que fazem referência ao regime militar em nossa cidade. Há tantas questões sérias a serem tratadas na Câmara de Vereadores e necessidade de recursos para a saúde, educação e várias áreas. Como surge uma proposta como essa?

Corrupção 1

Eu penso que podemos transformar a política ao mudar as nossas atitudes no dia-a-dia. A política é apenas a representação da sociedade. A corrupção, infelizmente, é parte da nossa cultura. Precisamos mudar isso. Não podemos cobrar que os políticos sejam honestos se nós não somos. Essa mudança é lenta, mas já está acontecendo. As manifestações e as discussões de quem é financiado por quem, por exemplo, trazem clareza sobre várias situações.

Corrupção 2

Gritamos pelo fim da corrupção, mas aceitamos como “normais” práticas cotidianas de enganar o próximo, de furar filas, de não declarar o imposto de renda corretamente e outras.

Trânsito

Não adianta sinalização, ciclovias, multas e tudo mais enquanto quem dirige não tiver consciência (Gazeta, 14/4). A falta de respeito com o próximo é o que tem vitimado muita gente. Enquanto cada um olhar apenas o seu lado e não se preocupar com quem está ao lado, fatalidades e mortes vão acontecer.

Economia

Alguém disse uma vez que o tsunami que atingiu a economia de 90% do mundo, não passaria de uma “marolinha” no Brasil. Passados alguns anos, o resto do mundo já se recuperou, mas aqui virou um gigantesco tsunami.

Precatórios

Em situações que não prejudiquem a arrecadação tributária imediata – como nos casos de doações de propriedades em vida para descendentes –, por que não criar normas autorizando o pagamento do ITCMD (Imposto sobre Transmissão ‘Causa Mortis’ e Doação) com precatórios?

Impostos

O problema da cobrança de imposto neste país não é o que se cobra, mas, sim, aquilo que se tem de retorno nos serviços públicos prestados à população. Nós pagamos muito caro para sermos brasileiros.

Campeonatos estaduais

Falta boa vontade, diálogo, ideias e, principalmente, bom senso aos clubes em relação aos estaduais. Querem fazer a competição do ano e esquecem-se que depois é que irão ocorrer os campeonatos que realmente interessam. Montam times fracos, não baixam os preços dos ingressos e também não fazem promoções. Os estaduais poderiam ser disputados por vários clubes, desde que tivesse longa duração para os times que não disputam outros torneios no ano. Em contrapartida, aqueles que estão em alguma série do Brasileirão poderiam entrar só nas oitavas, com turno e returno. Outra questão é que os jogos deveriam ser disputados apenas nos fins de semana. Os clubes poderiam ter mais tempo de preparação.

Redes sociais

Compartilho com meus amigos e familiares nas redes sociais os fatos que gosto, admiro e aqueles que me interessam. As mídias sociais foram feitas para melhorar a comunicação entre os seres humanos, e, de fato, utilizo-as com esse objetivo.

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