Curioso como se acredita que a redução na maioridade resolverá alguma coisa. Os crimes continuarão acontecendo na mesma intensidade. Com a redução, um rapaz de 16 anos vai para a cadeia, onde ele não vai se recuperar e poderá sair pior do que entrou. Temos uma das maiores populações carcerárias do planeta e a violência continua em escala ascendente. Precisamos pensar uma relação social mais justa, igualitária e fraterna, com as várias camadas da sociedade vivendo em harmonia.
Maioridade penal 2
A redução da maioridade penal é um anseio da maior parte da população e não importa se isso vai ou não resolver o problema da criminalidade. A questão é outra: é justo um adolescente, que sabe perfeitamente o que está fazendo, continuar impune quando infringe a lei? A maior parte da população pensa que não.
Maioridade penal 3
A esquerda não quer medidas efetivas de combate ao crime. Dizem que estão preocupados com o futuro dos adolescente, mas, se realmente estivessem preocupados com isso, teriam realizados políticas públicas consistentes na área educacional nesses 12 anos no poder.
Batalha do Centro Cívico
Algumas pessoas insistem em falar que na batalha do Centro Cívico houve excesso nos dois lados. Isso me lembra o que aconteceu na Segunda Guerra Mundial. De um lado, os alemães fortemente armados com seus poderosos tanques de guerra; do outro, poloneses montados em cavalos. Eles também sabiam o que iriam enfrentar, porém, falou primeiro o coração, a defesa da família e do país. No caso dos professores, estava em jogo seus direitos conquistados durante anos.
Falência
A possível falência da empresa paranaense Ronconi (Gazeta, 1º/7) é reflexo da política econômica do governo. Os impostos acabam com as empresas, que não têm apoio das administrações. Hoje o pequeno industrial enfrente dificuldades; enquanto os bancos lucram com os juros, os quais prejudicam os assalariados.
Economia
O editorial “O desafio da credibilidade” (Gazeta, 1º/7) acertou. Na impossibilidade da apresentação de resultados positivos, o Banco Central, tal qual em outros tempos, faz promessas. E pouca coisa, diga-se de passagem: reduzir o teto da meta para 6%, o que, na atual situação da degradação da economia, parece coisa de gente desesperada.
Direito de trabalhar
Sobre a matéria “Funcionários da Havan protestam pelo ‘direito de trabalhar’ em Pato Branco” (Gazeta, 1º de julho), será que os sindicalistas acham que a empresa não tem aluguel para pagar, energia elétrica, despesas? Os empresários deste país precisam seguir uma lei trabalhista que há mais de 70 anos é intocável. Ninguém pretende tirar o 13º salário dos trabalhadores, mas é preciso flexibilizar a legislação, para que os empresários possam investir no país. Se os sindicalistas querem ajudar de verdade, poderiam começar não atrapalhando.
Ônibus 1
Sobre a matéria “Fruet diz que ônibus podem deixar de circular com recomendação do TC” (Gazeta, 1º/7), uma cidade dita como modelo, que sempre buscou novas tecnologias no setor de transporte coletivo e sobreviveu bravamente sem o metrô por tantos anos, agora vai se curvar à mesquinharia fiscal de meia dúzia de bravateiros de plantão para economizar umas “merrecas”.Vamos voltar ao passado, colocar os ônibus velhos em circulação; enquanto na Europa são utilizados ônibus elétricos, híbridos e demais soluções sustentáveis. Só falta voltarmos à era do vapor.
Ônibus 2
Impressionante a falta de gestão da Prefeitura de Curitiba e da Urbs nessa questão das recomendações do TC sobre o transporte coletivo. O que foi anunciado é um retrocesso. Tirar os ônibus híbridos, que são poucos e os melhores na cidade e acabar com a gratuidade para pessoas com deficiência e idosos? Nem pensar. Logo andaremos de carroça puxada por cavalos.
