Vivemos em um permanente estado de insegurança e estamos cansados dessa situação. Queremos mudanças, mas não sabem bem quais. Por isso nos agarramos a questões como a redução da maioridade penal (Gazeta, 6/6). Os adolescentes são autores de menos de 1% dos crimes hediondos. A redução não vai diminuir os crimes nem aumentar a nossa sensação de segurança.
Maioridade penal 2
Está mais do que na hora de nossos representantes votarem pela redução da maioridade penal. Se um jovem pode votar, formar uma família e até decidir se alguém morre ou não, por que não pode responder por seus crimes? O que precisa ser enfatizado é que não temos outra solução para salvaguardar a população honesta e trabalhadora. Com a redução da maioridade penal, serão penalizados aqueles que cometerem crimes. Mas terão a possibilidade de ampla defesa.
Adoção
“É difícil adotar animais porque muitos seres humanos não cuidam deles. Por isso as ONGs têm que tomar cuidado. Há várias feiras em que é necessário contribuir com R$ 20, levar um comprovante de residência e assinar um termo de responsabilidade para adotar. Acham que isso é muito?”
Ditados e expressões
“Exceto a expressão do ‘abraço de tamanduá’, que utilizo ‘abraço de urso’, as demais conheço e falo sempre. Bem legal saber o significado delas. Adorei a matéria.”
Coritiba
“Esse é o reflexo do futebol brasileiro. O técnico paga o preço pela incompetência dos jogadores e da diretoria.”
Greve dos professores 1
Quando o governo não tem capacidade para administrar o estado, surge a mesma ladainha de sempre: não há dinheiro para pagar a reposição da inflação aos servidores, o que é previsto em lei. Mas sempre existe verba quando é para conceder aumento para os comissionados, deputados estaduais, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e outros. Se o governador quiser ganhar novamente a confiança do povo paranaense, deve fazer a lição de casa: precisa cortar as benesses de todos os poderes – sem distinção.
Greve dos professores 2
O governo do estado apresentou pelo menos três alternativas para o fim da greve. É preciso levar em conta que o nosso país está em crise. Parece-me ser difícil dialogar com quem quer ditar as regras. A APP-sindicato esquece-se de que o ano letivo de um milhão de pessoas está em jogo.
Haitianos 1
Sou filho de imigrantes que chegaram aqui numa época em que o Brasil também não estava numa situação boa. Eles colaboraram para o país melhorar. Que venham os imigrantes de toda a parte para transformar corações empedernidos (Gazeta, 8/6). Qualquer ser merece nossa compaixão e caridade. Expulsar os haitianos não vai fazer com que a nossa vida melhore. Que toda a nossa indignação se dirija aos nossos governantes, pois são esses os causadores dos problemas que temos.
Haitianos 2
Temos que ter humanidade com todos os povos, mas o Brasil não está preparado para dar acolhimento social e trabalho a expressivos grupos que estão adentrando o país pela fronteira do Acre. Se bolsões de miseráveis brasileiros existem – nos quais os cidadãos sobrevivem sem lares, desempregados, sem atendimento médico e hospitalar, sem escolas públicas de qualidade e segurança pública – , como o país pode se dispor a receber e dar emprego aos haitianos? Causa bastante perplexidade o Executivo ainda não ter tomado medida fronteiriça séria para inibir a incursão.
Série Perfil
Que história maravilhosa a que foi contada em “A vida ela mesma traça” (Gazeta, 7/6). Quiçá tivéssemos outras pessoas tão dedicadas à vida e às pessoas como Vania Mara Welte. Parabéns pela matéria.
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Adoção de animais
Interessante a matéria “Adoção animal passo a passo” (Gazeta, 7/6). Deixa claro que adotar um animal não é tão simples quanto muitos pensam, pois requer responsabilidades e recursos para cuidar de um ser vivo dependente. A fragilidade do processo, porém, consiste em não ter o completo controle sobre a condição das pessoas que optam pela adoção. Ainda assim é uma opção muito viável e revela-se uma atitude muito mais nobre do que a de comprar um animal.
Reforma política
Em tempos de reforma política, sugiro que todo aquele que for eleito para cargo legislativo – deputado federal ou estadual, senador e vereador –, renuncie se for convidado a assumir algum ministério ou secretaria ou ainda se quiser concorrer ao Executivo dois anos depois. Trata-se de respeito ao eleitor.
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