Creio que a maioria dos brasileiros quer que as condições dos presídios melhorem. O preso tem de trabalhar, fazer almoço, lavar roupa, pintar parede e devem aprender um ofício. Ele também precisa estudar, concluir o Ensino Fundamental, o Médio e até o Superior dentro da prisão. Deve ter condições de reabilitação e não viver em um local sujo, com ratos e baratas, escuro e úmido, sem nenhuma segurança e sem fazer nada o dia inteiro. Essa é a realidade das prisões brasileiras. Adianta colocar jovens de 16 e 17 nessa realidade?
Maioridade penal 2
Sou a favor da redução da maioridade penal. Para quem é réu primário, a lei já beneficia e dá uma segunda chance. Mas não dá para ficar passando a mão na cabeça de reincidentes só porque eles têm 16 anos.
Maioridade penal 3
A maioridade penal – seja ela qual for – não isenta o Estado de sua obrigação de proporcionar educação de qualidade e também de melhorar o sistema prisional, que hoje é uma escola do crime.
Maioridade penal 4
Não sei se diminuir a maioridade penal resolve ou não alguma coisa no Brasil. Só sei que a maioria ser favorável não quer dizer absolutamente nada. Não foi a maioria que elegeu a Dilma, Lula, Beto Richa e também todos os deputados federais e estaduais que aí estão? Parece-me que nem sempre a maioria tem razão.
Sexta aula 1
Sei que as aulas nas escolas da rede estadual precisam ser repostas, mas o aluno da manhã vai ter de entrar às 7h10 e sairá às 12h30 da escola; e os da tarde vão estudar das 13h às 18h30. Os jovens vão ficar cansados e aprenderão menos com esse ritmo frenético. Mas os estudantes sempre são os últimos a serem lembrados nessa história.
Sexta aula 2
A reposição com seis aulas por dia é a melhor e mais racional forma de reorganizar o calendário na rede estadual. Não onera as “quebradas” prefeituras, poupa os cofres do estado do Paraná com o repasse para o transporte e também favorece o aluno, pois ele terá os sábados e domingos livres.
Dia Nacional da Araucária
Vamos comemorar o Dia Nacional da Araucária nesta quarta-feira (24) plantando mudas dessa árvore. Também devemos cobrar ações das autoridades federais, estaduais e municipais para que a araucária não seja dizimada.
Inverno
Complementando a relevante reportagem sobre o mofo e os seus perigos para a saúde (Gazeta, 21/6), é importante destacar uma doença pulmonar grave e estritamente relacionada com os fungos contidos no mofo: a pneumonite de hipersensibilidade. Pode ser aguda com apresentação clínica semelhante a uma pneumonia; já a forma crônica pode levar à fibrose pulmonar, que é uma doença muito grave, irreversível e que, às vezes, necessita de um transplante pulmonar. No ambulatório de Pneumologia do Hospital de Clínicas, o mofo é uma das causas mais comuns de fibrose pulmonar nos pacientes encaminhados de todo o Paraná.
Reajuste dos servidores
A maneira como a Assembleia Legislativa do Paraná se divide quando vai votar alguma coisa pode ser até legal, mas para nós, eleitores, é imoral. Quando o político vai até o eleitor para pedir o voto, ele não diz que, se eleito, ficará sempre a favor do governo. Se a administração trabalha e faz um excelente trabalho, terá credibilidade com todos os parlamentares e não precisará de “apoiadores”, os quais votam com ele mesmo sabendo que o governo está errado. Para colocar fim a isso, não podemos nos esquecer daqueles que formam a base aliada na próxima eleição.
Investimentos em Educação
Não reeleger é o melhor protesto contra os deputados que votaram contra a possibilidade de se garantir ao menos o investimento mínimo para a educação do Paraná. Gostaria também que se formasse uma corrente de eleitores comprometidos a nunca votar em quem já tem mandato.
Ligeirinhos
Estão cortando até o direito de locomoção dos curitibanos aos domingos e feriados, pois uma linha do ligeirinho já deixou de circular nesses dias e outra terá o mesmo destino a partir do próximo fim de semana (Gazeta, 20/6). A Curitiba ecológica e moderna ficou no passado. Tenho saudades.
Previdência
Muitas são as opiniões sobre os cálculos da Previdência Social. Sou remanescente dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), nos quais os contribuintes se aposentavam de acordo com o quanto contribuíam e havia um tempo máximo para conseguir o benefício. Depois veio o INPS e o INSS. Se cada trabalhador fosse responsável pelo montante que depositou durante sua vida ativa e tivesse garantido seu próprio fundo, seria mais justo. Agora anda assistimos a uma classe privilegiada de funcionários públicos e políticos que recebem inúmeras vantagens como se fossem brasileiros diferenciados. Hoje se fala em um INSS deficitário. Mas esse déficit não é transparente.
Atletiba
Meu sonho é assistir a um Atletiba com a torcida dividida meio a meio. Será a maior festa que Curitiba já viu. Precisamos fomentar essa ideia.