O povo, mais uma vez, foi às ruas em protesto (Gazeta, 17/8). Embora não tenha sido a manifestação mais numerosa, parece ter sido a de maior foco. Pede-se claramente o afastamento da presidente Dilma Rousseff e do PT e se desclassifica o ex-presidente Lula, tido até recentemente como o coringa do partido. É preciso muito discernimento para poder colocar o país acima de partido, de ideologia e até de preferência pessoal ou de grupos. O Brasil espera por providências que devolvam a regularidade ao seu dia a dia. O empresariado precisa confiar nas instituições para voltar a investir. A economia tem de marchar para terreno firme. O governo precisa voltar a governar, cuidar da inflação, tocar as obras de infraestrutura e fazer sua parte no desenvolvimento. O povo não pode continuar, indefinidamente, com a crise ameaçando cortar seus empregos, seus negócios e seu bem-estar.
Manifestações 2
Foi fraca a tentativa de enfraquecer o governo Dilma. O recado ficou claro: o povo não quer golpe de Estado e espera que a oposição entenda que a eleição acabou. É hora de ela começar a trabalhar em prol do país. Tem que se respeitar o voto, pois a maioria elegeu Dilma (PT). Se a oposição pretende um dia voltar a disputar uma eleição em igualdade, terá primeiro que mostrar um projeto – o que não fez até agora.
Morte na UPA
“Existe uma equipe responsável pelo atendimento em cada horário. Vejo e anoto os nomes todas as vezes que vou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Campo Comprido. Sempre sou bem atendida. A pergunta é por que culpar apenas um profissional? Ele não trabalha sozinho, será que foi só ele o grande responsável pela morte da paciente.”
Manifestações
“Não tenho nada contra as manifestações, pois vivemos em um país democrático. O problema é que tivemos a presença de ilustres da oposição. Na minha opinião, há corrupção em todos os partidos. O dia em que for realizada uma manifestação apartidária, eu irei.”
Manifestações 3
Muitos brasileiros ocuparam as ruas para manifestar sua indignação sobre os escândalos do governo federal. A corrupção na Petrobras não vai passar despercebida. Pelas passeatas deste domingo, podemos acreditar que o Brasil está acordando. O grande homenageado foi Sérgio Moro. Ficou muito claro o comportamento do cidadão ordeiro, pois foi um ato cívico e democrático.
Salários dos políticos
A propósito do tema é preciso refletir se a redução dos salários dos vereadores não poderá ocasionar a falência do próprio sistema legislativo implantado. O salário não é o principal nem o problema mais importante. Dar nomes de rua, praça, títulos de cidadão honorário e outros é que não tem qualquer razão de ser. Outra questão é que as diversas verbas indenizatórias, cargos em comissão, gasolina, disponibilidade de carros e outros benefícios não poderiam existir, pois custam mais ao erário do que os próprios salários. Também é importante estender o movimento de redução dos vencimentos para os demais cargos do Legislativo.
Morte na UPA
Os culpados pela morte na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Fazendinha, em Curitiba, não são os funcionários. Eles trabalham sem as mínimas condições, pois faltam remédios, macas, etc. A paciente ficou na fila aguardando porque os servidores não tiveram condições de prestar atendimento. Os verdadeiros culpados estão nos gabinetes da prefeitura, do estado e em Brasília. Indiciaram aquele que menos responsabilidade teve no desfecho do caso.
Curitiba
Fico impressionado com o abandono da cidade de Curitiba em vários aspectos. Se não for o cidadão ligar e protocolar a reclamação na Central 156, nada é feito. Não existem técnicos nas ruas, subprefeitos, planejamento e gestão? A cidade virou uma colcha de retalhos quando se fala em estrutura urbana.
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CBF
A prisão de José Maria Marin, na Suíça, a pedido das autoridades americanas por causa das investigações que envolvem pessoas ligadas à Fifa – suspeitas de corrupção e enriquecimento lícito – não provocaram uma ação similar na CBF. Alguns dirigentes que atuam no futebol brasileiro seguem fazendo operações nem sempre lícitas.
Portos
Penso que o Porto de Pontal (Gazeta, 17/8) é importante para a infraestrutura portuária brasileira, assim como o possível Porto do Imbucuí. Esse se localizaria a oeste de Porto de Paranaguá. Talvez a construção dele seja até mais viável do que o de Pontal, pois estaria praticamente às margens da BR-277 e da linha férrea. Na minha opinião, o Porto de Pontal poderá ter dificuldades sem uma rodovia adequada e sem a ferrovia. Para o desenvolvimento do Litoral do Paraná, o ideal é a construção dos dois portos, pois eles não irão prejudicar o de Paranaguá. Eles trarão concorrência. E é disso que o Brasil precisa: competitividade.
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