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Coluna do leitor

Marco Civil 1

Sabemos que os crimes da internet demoram muito para ser julgados e muitas vezes não são sequer investigados por causa da privacidade e da facilidade de apagar conteúdos da rede. Com a versão final do Marco Civil, que garante o armazenamento dos registros de navegação por pelo menos seis meses, torna-se possível que esses crimes sejam investigados com mais facilidade. É uma segurança a mais para os usuários.

Caroline Scarpin Martins

Marco Civil 2

A toque de caixa o Senado aprovou o Marco Civil da Internet. Isso mostra o quanto a Casa está nas mãos do Executivo e a serviço de Dilma. O Brasil saiu na frente achando que está fazendo uma grande coisa ao aprovar essa aberração. Se nenhum país está preocupado em controlar a internet, boa coisa não deve sobrar aos brasileiros que já pagam o maior valor do mundo para ter banda larga. É esperar para ver.

Izabel Avallone, São Paulo – SP

Escritórios políticos

Embora revestidos de legalidade, considerando a esdrúxula legislação que trata das contratações de pessoal nos legislativos, os gastos exagerados com escritórios políticos (Gazeta, 18/4) são de uma imoralidade a toda prova. Será que essas pessoas não possuem capacidade para o exercício de outras atividades profissionais, como faz a maioria dos brasileiros? A verdade é uma só: o custo-benefício não justifica esses vultosos gastos.

João Candido de Oliveira Neto

Inflação

Perfeitas as charges mostrando a volta do dragão da inflação (Gazeta, 20/4)! É exatamente isso que ocorre, estamos à beira do retorno da inflação. Demoramos décadas para vencê-la e, quando conseguimos, colocamos no poder um governo incompetente. Agora nada mais temos a fazer a não ser esperar, pois a volta da inflação é inevitável.

Marco Antonio de Souza Junior

Greve

Neste país a greve só é garantida para funcionários públicos das áreas de educação, saúde e segurança. Nem bancário faz tanta greve ou paralisação. Alguém conhece greve nas escolas ou setores de saúde da iniciativa privada?

Álvaro Nogueira Malaguini

Flávio Suplicy de Lacerda

O editorial "O busto do reitor" (Gazeta, 21/4) abriu uma porta para que se faça melhor análise do vandalismo praticado por manifestantes que arrancaram do seu pedestal o busto do reitor Flávio Suplicy de Lacerda. O fato é que ninguém pode manifestar suas tendências políticas ou ideológicas degradando o patrimônio público. O busto de Flávio Suplicy de Lacerda não homenageou "um ícone da revolução de 64", mas um reitor cuja administração foi fator primordial para a consolidação da universidade fundada por Victor Ferreira do Amaral.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Copa do Mundo 1

Impressionante como o governo e seus colaboradores conseguiram criar uma rejeição enorme a um evento esperado por todos. Mas não se preocupem, pois com o orçamento proposto para a Olimpíada teremos mais um recorde de rejeição. Espero que todos os que estão rejeitando a Copa lembrem-se em quem votar nas próximas eleições.

Carlos J. Barroso

Copa do Mundo 2

Quem gosta de futebol gosta de Copa do Mundo. O problema não é ser a favor ou contra simplesmente. O problema está em como estão sendo geridos os investimentos para torná-la viável em nossa cidade. Duvido de que a outrora imponente Avenida das Torres esteja com sua atualização concluída até o início da Copa.

Ernesto Zanetti Neto

Potencial construtivo

Tal como se indica na matéria sobre Cepacs (Gazeta, 20/4), esses certificados são realmente um importante instrumento de arrecadação e fazem parte das novas ferramentas de gestão urbana criadas a partir do Estatuto da Cidade. A questão é saber onde será construído o potencial adicional de construção que foi comprado. Se acontecer ao longo da Linha Verde, ótimo; porém, se for permitido que esse potencial adicional se sobreponha ao permitido pelo zoneamento para o Centro ou outros bairros, ultrapassando o limite estabelecido, então a cidade estará mesmo a caminho de virar um paliteiro de prédios em qualquer lugar.

Alberto Maia da Rocha Paranhos

Curitiba

Desconsiderando o que falam os franceses e americanos, que para nós de nada serve, o que importa é que após 1992 Curitiba parou de pensar grande. Também, pudera; como podemos esperar algo que perdure por décadas quando políticos mandam sem ouvir a população ou ouvindo gente desqualificada, alheia à cidade onde mora? Fica difícil manter um quadro de obras como as de décadas passadas.

Dionisio Francisco Grabowski

Violência

A questão da insegurança pública assusta a todos nós e não há solução fácil. Fico preocupado com a ausência de uma política pública global que nos tranquilize. Ao mesmo tempo, o problema da superlotação nas delegacias representa uma espécie de falência do Estado diante da criminalidade. É preciso mudar as prioridades e, em vez de construir penitenciárias, deve-se atacar a origem da violência, desde a questão social, passando pela educação e trabalho.

José Luciano Ferreira de Almeida

Mercado de trabalho

Noto a emergência de uma geração que entra no mercado de trabalho cada vez mais cedo. A independência financeira que o jovem alcança é para sanar suas próprias vaidades e, como consequência, acaba entrando na vida adulta com a responsabilidade de ter e manter um emprego, gerar renda, consumir e arcar com suas despesas.

Fernanda Resende Motooka

Reflorestamento

É consenso que a proteção das florestas nativas diminui as mudanças climáticas, impede o aquecimento global e ainda gera lucros socioambientais gigantescos através dos créditos de carbono. É imprescindível que o governo revise a atual tributação excessiva sobre o setor florestal e permita uma pequena diminuição na arrecadação que será compensada em superávit na balança comercial, no PIB e geração de consumo e empregos.

Daniel Marques, historiador, Virginópolis – MG

Trânsito

Ampliar as canaletas sobre toda a cidade, com viadutos e canaletas sem sinaleiros para viabilizar a rapidez, será o suficiente para melhorar o que criamos e temos como meio de transporte, sem contar que seria um investimento infinitamente menor que qualquer outra modalidade de transporte. Racionalizar os horários do comércio e indústria também ajudaria nosso emaranhado urbano a fluir melhor.

Camilo Turmina, presidente do Sindicato dos Joalheiros do Paraná e vice-presidente da ACP

MON

No feriado estive na cidade de Curitiba e fui visitar o Museu Oscar Niemeyer, que haviam me dito ser lindo, principalmente o olho. Após comprar o ingresso, descobri que o olho estava impedido de receber visitas. Fui muito mal recebida após questionar o porquê de estar fechado. Isso é falta de respeito não só comigo, mas com a sociedade.

Leilane Graziele de Oliveira

Planos funerários

Se há operadoras de planos funerários desonestas, que sejam punidas; mas creio ser injusto e ditatorial simplesmente proibir a atividade. Por que não propor e normatizar o negócio? Vejo certo corporativismo das funerárias porque é sempre mais fácil negociar com famílias vulneráveis pela dor do que com os planos.

Walter Vicente dos Anjos

Produtividade

A opinião dada pela The Economist é feita para um público especializado. Pode chocar o termo usado, pois, ao ouvir uma crítica, quem tem sangue latino entende como uma provocação, sem separar o que há nas entrelinhas. Mas, merecida ou não, é a visão dos analistas estrangeiros. Resta-nos refletir sobre como melhorar.

Edilson Miaqui, engenheiro

Acesso à informação

Minha experiência em solicitar informações a órgãos públicos foi sofrível. Já fiz um pedido ao Banco do Brasil, não recebi o solicitado, reiterei várias vezes o pedido e nada. Protocolei uma representação no Ministério Público Federal, que por sua vez a encaminhou ao MP do Paraná, que após longo tempo, mais de ano, respondeu que não era pertinente a solicitação e o MP não pode avaliar pedidos individuais. Fiz outra solicitação na Diretran, pedindo documentos para embasar defesa de multa de trânsito. Faz mais de um ano e até agora nada recebi.

Isaías Ribeiro de Andrade Neto, Piraquara – PR

Ucrânia

Dizem os yankees que, sob domínio russo, a população da Crimeia vive em situação caótica. Então o que dizem sobre a vida no Iraque? No Afeganistão? E na própria Ucrânia, que vive um golpe de Estado patrocinado pelos EUA? Até nosso lar, a América Latina, sempre sofreu domínio e influência americana. Como um povo que se diz extremamente evoluído pode ser, ao mesmo tempo, tão hipócrita?

Thiago Luiz Polanski

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