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Finalmente, fomos surpreendidos, no dia 29/11/06, com a aprovação do projeto de lei, destinado à proteção dos 7,3% que restaram de 1,3 milhão de quilômetros da mata atlântica. Será que, mesmo assim, a realização da construção da usina hidrelétrica de Mauá, no Rio Tibagi, entre Curiúva e Ortigueira, região mais preservada da mata atlântica e onde existe a maior biodiversidade, será mesmo concretizada? Esperamos que os defensores dessa mata, como ambientalistas, geógrafos, geólogos, governantes e a maioria das pessoas que certamente sofrerão as conseqüências (que serão muitíssimas), levantem, também, essa bandeira. Seria muito importante para o povo conhecer a posição do Ministério do Meio Ambiente, diante dessa possível agressão que esperamos não aconteça com esse meio. Terezinha Machado e Janice Martins, professoras Curitiba, PR Salário dos deputados 1

Uno-me a todos os brasileiros honrados para impedir, por vias legais, o aumento autoconcedido pelos líderes partidários aos deputados e senadores. Não podemos concordar com esse extremo: um dos menores salários mínimos do mundo e um dos maiores salários pagos a políticos profissionais.

Giselle K. Mauá, estudante Curitiba, PR

Salário dos deputados 2

Manifesto minha mais profunda e indignada crítica à decisão de auto-aumento salarial patrocinado pelo colégio de representantes congressuais do qual, felizmente, nenhum nome paranaense fez parte. Finda o ano com mais uma escandalosa decisão do Parlamento nacional, novamente privilegiando poucos em detrimento de muitos. Este foi, sem dúvidas, um anno horribilis. Definitivamente, temos nas Casas do Congresso sinecuras inalcansáveis pelo rigor ético de que tanto precisamos. Lamento ver nomes tidos como importantes no rol dos que participaram desse verdadeiro acinte ao povo.

Luiz Mario Lampert Marques, engenheiro Curitiba, PR

Para pedestres

As calçadas são para uso exclusivo de pedestres e só podem ser utilizadas pelos veículos motorizados para acesso a lotes ou garagens. Mesmo nestes casos, o tráfego de veículos sobre calçadas deve ser feito com muito cuidado para não ocasionar atropelamento de pedestres. Em Curitiba, cidade que sempre primou por excelentes inovações e bons exemplos de cidadania, ultimamente temos constatado, de forma preocupante, verdadeira invasão das calçadas pelos veículos. Temos observado a falta de fiscalização da Diretran, órgão municipal bem estruturado e equipado, mas que infelizmente não tem priorizado este tipo de fiscalização nos bairros.

Silas R. Soares Curitiba, PRBebidas e fumo

Nesta época de festas, o movimento de veículos aumenta e as estatíticas de acidentes de trânsito são alarmantes. O álcool é causa de cerca de 70% dos acidentes fatais, conforme o Ministério da Saúde. Observo que muitas peças teatrais, novelas e filmes nacionais e estrangeiros apresentam personagens tomando bebidas alcoólicas ou fumando, muita vezes fora do contexto da trama. Que falta de imaginação! Será que é uma espécie de "muleta" para desinibir? Senhores atores e diretores: talento, competência e criatividade não combinam com fumo e álcool. Estamos aguardando a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas na TV, prometida mas não cumprida. Boas festas a todos, sem exagerar nas bebidas.

Francisco Carlos Bergami, engenheiro desegurança e auditor fiscal do trabalho Curitiba, PR

Arrecadação

Imaginem se todos estes agentes detrânsito que estão em todas as esquinas fossem agentes civis e militares que estivessem ali protegendo a população! Acredito que não haveria tantos assaltos, seqüestros e mortes nas cidades. Parece-me que o intuito dos governos é somentearrecadatório e egocêntrico. Afinal, guardar é vigiar com o fim de defender, proteger ou preservar!

Edivana Venturin, advogada Curitiba, PR

Ganha pouco

Fiquei sensibilizada com o ministro da Defesa dizendo que seu salário é de R$ 6.000,00 e ainda tem o desconto do imposto de renda. Só que ele esqueceu de falar o que recebe por fora e não é descontado o imposto. Será que ele não gostaria de trocar o seu salário com o meu de aposentada? Chega dessas mentiras! Já estamos fartos.

Maria Lúcia Przybyszeweski, aposentada Curitiba, PR

INSS

"Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre fraudes na Previdência, divulgado na sexta-feira, mostra que o sistema de pagamento de benefícios continua recheado de fraudes. Os auditores do INSS analisaram 7.188 benefícios e indicaram, ao final, 1.689 irregulares, com prejuízo anual de R$ 8 milhões em 2005. Como apenas 13% do universo selecionado foram auditados, a projeção de prejuízos anual chegou aos R$ 34 bilhões". Este é um trecho de matéria veiculada na Gazeta do Povo recentemente. Ou seja, cerca de 23% dos benefícios contêm irregularidades. O governo sempre alega que o INSS está "falido". Pudera! Enquanto as entranhas da burocracia não conseguem estancar a corrupção que rola solta no sistema de seguridade, embora todo benefício tem um pré-requisito de "infindáveis" documentos antes de "concedido", os honestos contribuintes que fazem suas contribuições mensais regularmente, na concessão do benefício tem sua aposentadoria "tungada" pelo tal fator redutor, expectativa de vida, idade mínima. Uma pergunta que nunca se cala para mim é: o Brasil que tenta desesperadamente consolidar uma democracia a todo custo, um dia ainda terá que esperar que seus cidadãos recorram às "armas" para debelar com esta praga chamada corrupção?

José Carlos Weil, economista Guaratuba, PR

Ausentes

Causa-me estranheza e muita decepção a atitude do prefeito, de seu vice e do presidente da Câmara Municipal abandonando seus cargos neste final de ano a título de festas e férias. O afastamento dos três da linha sucessória executiva máxima da cidade para mim é uma total desconsideração para com o povo que os elegeu. A impressão que se dá é que tudo esta às mil maravilhas na "Cidade da Gente", e bem sabemos que não é nada disso. Violência, ruas esburacadas, praças sujas, totalmente liberadas ao comércio informal de baixa qualidade e muita imundície espalhada por toda cidade. Uma lástima principalmente nesta época natalina. Fugir deste tenebroso cenário é realmente reconfortante e merecido para quem muito trabalhou durante 2006; mas não acho que seja justo e correto para quem é responsável pela cidade em que vivemos.

Jorge Derviche Filho, engenheiro civilCuritiba, PR

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