Dona Dilma, não inclua a classe médica em sua suja e demagógica política ideológica. Medicina é coisa séria. A política de saúde não pode ser instrumento de manobras para beneficiar os corruptos que infestam o seu desgoverno nem servir de cortina de fumaça para desvios de verbas, motivo principal do caos na saúde pública, e prática institucionalizada no país desde que seu partido assumiu o governo. Transfira, enquanto há tempo, seus ratos para uma área da administração que traga menos risco para a sociedade.

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Humberto de Luna Freire Filho, médico

Médicos 2

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Sobre a decisão da presidente Dilma de implantar um estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde para os médicos recém-formados, considero que a presidente merece parabéns. Essa medida deveria ter sido tomada há muito tempo, pois nenhum médico hoje se forma para salvar vidas e sim para ganhar dinheiro. Passar dois anos estagiando no SUS é mais que justo.

Mário Plefk

Médicos 3

É mesmo incoerente esse governo do PT. Há poucos anos, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, anunciava o fechamento de faculdades de Direito e Medicina pela falta de qualidade. Agora, anuncia o aumento das vagas de Medicina? E ainda aumenta a duração do curso para oito anos, colocando os recém-formados para trabalhar no SUS. Ficarão sob supervisão de quem? Será que terão estrutura física para trabalhar? Parece que, mais uma vez, vamos "tapar o sol com a peneira".

Nayara Aparecida de Souza

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Tribunal de Contas 1

Precisamos de pessoas afastadas de questões políticas no comando do Tribunal de Contas. Quantos deputados já participaram de alguma auditoria – ou quantos, ao menos, sabem o que é uma auditoria? E mais: quantos podem se declarar realmente idôneos, sem interesse em usar o TC como "curral eleitoral" ou aptos a julgar imparcialmente as contas de um governador? Ouçam a voz das ruas! Elejam um especialista em contabilidade pública! Elejam um PhD em administração pública! Essa é uma oportunidade única para que os deputados provem que representam o interesse do povo e não os seus próprios.

André Fadel, técnico de controle externo do TC

Tribunal de Contas 2

Não resta nenhuma dúvida de que um dos dois deputados candidatos a conselheiro do Tribunal de Contas será eleito nos próximos dias, mesmo com a indignação popular, que entende ser insensato, imoral e antiético um deputado assumir a função. Apenas uma mudança na legislação poderá colocar fim a essa prática perniciosa. Por isso é louvável a proposta do senador Alvaro Dias de que a escolha de novos conselheiros nos TCs se dê através de concurso público. É inconcebível que um órgão de caráter fiscalizador esteja sob a tutela de grupos políticos.

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Marcelo Rebinski, professor

Foro privilegiado

O fim do "foro privilegiado" é um verdadeiro "engana-trouxa". Não há privilégio em ser julgado por uma corte superior: as chances de ser condenado são maiores. Os réus do mensalão pediram para ser julgados na instância ordinária, onde poderiam pressionar os juízes. O que precisa mudar é a forma de composição dos tribunais, expurgando-se a ingerência política.

Marcelo Henrique da Silva

CPI do Pedágio

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Precisamos parabenizar o deputado Rossoni pela decisão de instalar a CPI do Pedágio (Gazeta, 9/7). E também precisamos ficar de olho para que essa CPI não acabe em pizza, como já aconteceu outras vezes. O povo está cansado de malandragem e desrespeito. Não podemos descansar enquanto esse assunto não for colocado em pratos limpos e dar o nome aos bois desse famigerado contrato que tanto pune a população paranaense.

Carlos Henrique de Oliveira

Despesas

Sobre o anúncio de redução nas despesas do governo estadual (Gazeta, 9/7), acredito que o governador Beto Richa poderia melhorar o caixa do estado vendendo o avião que usa para seus passeios. Pode viajar a bordo do luxuoso carro oficial com motorista e seguranças, tudo pago com meu dinheiro. Assim, ele pode empiricamente constatar a situação desastrosa das estradas estaduais, a falta de segurança e de policiais rodoviários estaduais. Demita o Ezequias e tantos outros secretários e comissionados que têm função apenas decorativa, e coloque pessoas competentes para trabalhar!

Eliane Leardini

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Grandes fortunas

Não acredito que tributar os mais ricos irá piorar a situação, como defende Leandro Roque (Gazeta, 9/7). Claro que o nosso país não deveria ter tanta corrupção, mas isso é outro assunto. Falando de tributação sobre grandes fortunas, nós ficamos elogiando economias como Suíça, Dinamarca, Holanda, Noruega, países que tributam, sim, grandes fortunas. Esse discurso contra esse tipo de tributação me parece mais uma defesa de quem tem grandes fortunas que a defesa de que o capitalismo deve ser mais justo.

Luiz C. Segantini

Espionagem

Nesse imbróglio de espionagem supostamente realizada pelos Estados Unidos (Gazeta, 9/7) é interessante observar que todo país tem em sua estrutura organizacional um serviço de inteligência, o qual, obviamente, contempla ações de contraespionagem. No Brasil, cabe à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a execução de tais atribuições, desde que técnica e competentemente aparelhada.

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Eduardo A. Waintuck, Balneário Camboriú – SC

Táxis

Sou taxista, bem como minha mãe e meu primo. Acredito que Curitiba não precisa de mais táxis. Quando surge a questão do aumento da frota, todos levantam dados como a proporção de um táxi para cada 810 habitantes. Mas também estamos cansados de saber que Curitiba tem a maior frota de veículos, com uma média de dois carros para cada três habitantes. Outro ponto que deveria ser comentado são as cobranças feitas pelas centrais de táxi. Algumas cobram uma "cota", como se fosse um título de um clube, de R$ 20 mil até R$ 150 mil, sem contar o rateio mensal, que varia entre R$ 700 a R$ 1 mil.

Douglas Nicola

Passeio Público 1

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Para transformar o Passeio Público em um grande ponto turístico, mudando totalmente o perfil dos frequentadores, é muito simples: basta construir a maior roda-gigante da América Latina. Algo como em Londres ou Cingapura. Com capacidade para muitas pessoas, com tecnologia, e bem alta. Terá de ser mais alta que todos os prédios por perto, fazendo o passageiro se sentir nos céus. No entorno pode-se colocar barracas de comidas rápidas, espaço para shows etc. Frequento o Passeio há 38 anos e sei que sem algo diferente o local não vai atrair bons frequentadores.

Hercílio Henrique Cardoso, empresário

Passeio Público 2

Se não me falha a memória, a sede da Guarda Municipal está situada exatamente numa esquina próxima ao Passeio Público. Será que eles não poderiam fazer algo para garantir a segurança desse lugar tão simbólico? Parece que alguma coisa está muito errada. A má vontade é de quem? Da população é que não é. Será que teremos de fazer mais uma manifestação para poder ter segurança?

José Antonio Martins

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Passeio Público 3

Moro em Curitiba há dois anos e venho notando a decadência dos parques e praças do Centro, como a Osório e a Rui Barbosa. Os jardins não são mais cuidados, falta policiamento e há uma verdadeira "invasão" dos espaços por usuários e traficantes de drogas. Vim de Recife, uma cidade mais violenta que Curitiba, mas lá a polícia não permite que se fume em praças públicas. Por favor, não deixem os parques e o Centro se degradarem, pois são esses locais que tornam essa cidade tão agradável.

Aldiberg Cabral

Seleção da rodada

O colunista Carneiro Neto (Gazeta, 8/7) escreveu que o jogador Pedro Botelho jogou mal, mesmo tendo marcado um gol. Mesmo assim, o jogador foi escolhido pela equipe de Esportes da Gazeta para a seleção da rodada. Acho que falta sintonia e clareza entre os componentes da área de esportes da Gazeta do Povo. Basta o jogador fazer um gol para ser colocado na seleção.

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Claudio Todeschini

Prestes

O que eu li na reportagem "O legado de um revolucionário" (Gazeta, 6/7) não é história. São somente as opiniões da filha de Luís Carlos Prestes. A história de Prestes é bastante conhecida, pelo menos pelas pessoas que vivenciaram a época, e está registrada de muitas formas.

Luiz Fernando Bartolomei Fink

Lei Rouanet

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A primeira coisa que as empresas precisam entender é que as leis de incentivo (Gazeta, 8/7) não são concorrentes. A empresa, tendo imposto devido em regime de lucro real, pode aplicar renúncia fiscal em cultura, esporte, infância e juventude, inovação. Especificamente no caso da Lei Rouanet, penso que, na verdade, a lei deveria obrigar todo empresário a apoiar a cultura por meio da renúncia fiscal e, se não o fizesse, quando da sua declaração anual de Imposto de Renda, deveria justificar por que não o fez.

Tarás Antônio, produtor cultural

Reforma política 1

A cambada de incompetentes que se alojou no Congresso Nacional deveria agora mostrar serviço e aprovar de uma vez a reforma política, para valer já no próximo pleito, adotando um modelo que atenda a voz que vem das ruas e que não é difícil de interpretar. Nesse caso, não haveria necessidade de plebiscito, no máximo um referendo, já que o Congresso tem competência constitucional para tal fim. É só mostrar trabalho!

Alcides A. Ziemniczak

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Reforma política 2

No plebiscito você assina um cheque em branco e no referendo é um cheque preenchido. Quem assinaria um cheque em branco para alguém de honestidade questionável? Se for assim, não precisa de reforma política. Vamos fazer uma reforma de iniciativa popular, acabando, por exemplo, com a profissionalização e aposentadoria dos políticos, tirando-lhes a possibilidade de ter tantos assessores, pois eles são eleitos para trabalhar. Para propor projetos como a cura gay não precisa de assessoria jurídica...

Roberto Balbela, advogado

Ferrovias

Para variar, o Brasil está anos-luz atrás em questão de ferrovias por causa dos desmandos, da corrupção e dos interesses escusos das empresas aéreas e rodoviárias. Isso está atravancando o nosso progresso. Como um país de grande extensão, já deveríamos estar muito avançados no que se refere a ferrovias.

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Natanael Machado

Homeschooling

Os benefícios do ensino em casa (Gazeta, 9/7), principalmente quando se vai alfabetizar uma criança, é que ela não terá com que se distrair, pois estará sob a tutela dos pais e na segurança do lar. A autoridade dos pais será mais convincente que a de um estranho com outras 30 crianças para ensinar. No caso de adolescentes, penso que a prática talvez os prive do convívio social, o que poderá facilmente ser contornado convidando os colegas ou amigos para sua casa.

Maria Stephan

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