Mensalão 1

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Precisamos urgentemente acabar com esse processo de indicações de ministros do STF feitas pelo presidente da República para evitar absurdos como os do julgamento do mensalão (Gazeta, 2/3). Para se tornar um ministro do STF, o candidato deveria passar por um concurso que avalie o seu histórico. Assim se evitariam casos como o do ministro que nunca foi juiz.

Hélio Takefumi Mori, engenheiro civil

Mensalão 2

O povo pagador de impostos, mantenedor deste país, ao entusiasmar-se com a ideia de que a Justiça brasileira estaria punindo praticantes de crimes contra a administração pública, esqueceu-se de que afilhados sempre reverenciam os padrinhos. Resta agora, quem sabe, aos absolvidos até o deferimento de uma indenização por injusta acusação. E ainda se diz que o crime não compensa!

Newton Pythagoras Gusso

Vantagens extrassalariais

Essas vantagens extrassalariais dos juízes e desembargadores do Paraná (Gazeta, 2/3) são mais uma vergonha nacional. Não há dinheiro que chegue para essa gente, haja carga tributária para manter essa pouca vergonha. A chanceler alemã, Angela Merkel, vai e retorna do seu trabalho com o seu veículo e dirigindo. O que impede os membros do Legislativo, Executivo e Judiciário de fazer o mesmo?

Bento Sartori de Camargo

Funeas

O governo queria aprovar a Fundação Estatal de Saúde e o auxílio-moradia para os juízes e ponto. Os apelos contrários aos dois projetos e a solicitação de abertura de debates sobre os temas foram totalmente ignorados pela base governista. Aliás, para fugir do debate, transformaram o plenário em comissão geral. Ora, quem ganhou com a aprovação dos dois projetos? Foi a maioria da população? Foi o governo? Os governos e parlamentares não deveriam estar a serviço do povo?

Luiz Carlos Paixão da Rocha

Greves

A questão da regulamentação das greves (Gazeta, 4/3) é tratada na legislação, garantindo as atividades essenciais em casos de greve. Contudo, o poder público no Brasil não consegue aplicar suas próprias leis, não exige o rigor delas, não obtém apoio porque poucos as levam a sério, nem mesmo quem as cria. E a sociedade parece aceitar conviver com o mau funcionamento da máquina estatal, criando leis para serem temidas e não para serem respeitadas.

Edilson Miaqui, engenheiro

Ucrânia e Venezuela 1

O artigo "Venezuela e Ucrânia: algo em comum?", de Larissa Ramina (Gazeta, 5/3), além de não enxergar a óbvia ingerência na Ucrânia pela Rússia, que está provocando para ter a desculpa de invadir o país todo e anexá-lo, desconhece fatos históricos relativos à região. Sugiro que a autora retorne os estudos de História desde a época czarista até a era soviética e os recentes tratados firmados e agora quebrados pela Rússia, cuja política em relação a todos os vizinhos é exatamente a que se define como imperialista.

Eva Maria Los

Ucrânia e Venezuela 2

Enaltecer o "sucesso" dos organismos Mercosul e Unasul como detentores de boa política para a nossa América é, no mínimo, desconhecer a realidade das práticas comerciais adotadas por Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai. Acusar os Estados Unidos por ter interesses na Venezuela ao mesmo tempo em que defende o interesse russo na Ucrânia é querer, fervorosamente, prestar serviços a uma política bolivariana que tem se mostrado contrária à democracia, à liberdade e à justiça.

Tupy Barreto Júnior

Moradores de rua

Sobre a carta do leitor Jorge Derviche (Gazeta, 5/3), a Fundação de Ação Social (FAS), respeitando o direito de cada cidadão de ir, vir e permanecer e as leis que regem a assistência social, trabalha com o convencimento como meio de vincular os moradores de rua aos serviços públicos. São oferecidos locais para abrigamento, alimentação, higiene, encaminhamento para saúde, confecção de documentos, qualificação, retorno familiar, entre outros. As equipes estão todos os dias nas ruas e, em 2013, realizaram mais de 7 mil atendimentos. Quatro novas unidades foram abertas e o número de vagas mais que duplicou neste período.

Ricardo Sabbag Zipperer, coordenador de comunicação da FAS

Zumbis

O desfile dos zumbis de Curitiba me faz pensar na maioria do povo brasileiro. Verdadeiros zumbis do governo federal, dependentes, manipulados e massa de manobra para transformar o Brasil numa nova Venezuela, empobrecendo o pobre, enrolando a classe média, enriquecendo mais os ricos. A doutrina zumbi se estende à desmoralização do Judiciário, à submissão dos políticos, aos golpes contra os governantes não aliados e à criação de uma força correligionária capaz de defendê-los a qualquer custo. Acorde, Brasil, não se entregue por migalhas!

Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo – PR

Içami Tiba

Cumprimento o jornal pela entrevista com o professor Içami Tiba (Gazeta, 4/3). Realmente, a sociedade brasileira precisa entender que a educação das nossas crianças somente terá sucesso quando houver um esforço comum da família e da escola. Infelizmente, não se pode contar muito com a ajuda do poder público, que não desenvolve programas em benefício do povo.

Antônio Dilson Pereira

Carnaval

Há 20 anos acompanho o carnaval de domingo em Caiobá e neste ano fui surpreendido pela ausência da Caiobanda. Em seu lugar havia somente baderna, desordem e som alto dos carros a cada 50 metros da Avenida Atlântica. Não sei qual foi o motivo, mas nunca se viu tanta bagunça, barulho e falta de respeito em Caiobá. Lamentável!

Joana Laska

Copa do Mundo 1

Faltam menos de 100 dias para a abertura da Copa do Mundo no Brasil e estamos sem aeroportos adequados para a demanda, sem portos e sem estradas modernas e totalmente seguras para que os turistas possam se locomover dentro do país. Estamos sem quaisquer obras de infraestrutura prontas para deixar como legado da Copa para a sociedade que paga pesados tributos. Uma vergonha para quem teve sete anos para deixar tudo em ordem e não o fez.

Rafael Moia Filho, Bauru – SP

Copa do Mundo 2

Eu concordo plenamente com a carta do leitor Adilson Staviski sobre a Copa do Mundo (Gazeta, 4/3), mas não foi a Fifa que pediu ao Brasil para sediar a Copa. E mais: as exigências da Fifa sobre os estádios, bem como a melhoria na infraestrutura das cidades-sede, são normas da entidade que foram aplicadas em todos os países que realizaram a Copa, e o Brasil estava bem ciente disso.

Edgard Gobbi, Campinas – SP

Acidentes

A estrada que liga Ponta Grossa ao Norte, onde num acidente morreram seis pessoas, já deveria estar duplicada. Não está porque a corrupção desvia dinheiro das verbas do transporte, das verbas da saúde, da educação. Esses que desviam o dinheiro público são mais assassinos que o bandido que mata frente a frente.

Luiz Fanchin Jr.

Parques

Fiquei desapontado com o estado de conservação de alguns parques de Curitiba. O Bosque Alemão está com o capim alto, com o mato tomando conta das áreas com flores, e parece abandonado. Alguns turistas de outros estados comentaram a mesma coisa: o lugar é muito bonito, mas está abandonado. É preciso lembrar que o turismo de Curitiba se baseia muito na imagem de belos parques e praças, isso sem falar que a população merece ter os lugares de lazer limpos e conservados.

Paulo Roberto Rodachinski

Correios

Uma empresa pública bilionária do porte do Correios vem sendo dilapidada aos longo dos anos devido à falta de técnica dos seus administradores. Pagamento de favores com cargos políticos não combina com crescimento e responsabilidade empresarial. E, como sempre, quem paga a conta é a sociedade -- nesse caso, a nação.

Zélia Braz, São José dos Pinhais – PR

MST

O carnaval vermelho do MST causou mais uma quantidade de prejuízos aos fazendeiros e tudo utilizando dinheiro público do BNDES, Caixa e Banco do Brasil. Depois que ficou esclarecido que o nosso dinheiro é distribuído à larga para esses baderneiros, fica mais difícil ainda atribuir qualquer valor positivo a essa causa.

Leila E. Leitão, São Paulo – SP

Política

Agora é sério: sugiro a criação do Partido da Moralização (PM) para concorrer à eleição presidencial tendo como candidato o ministro Barbosa, para fazer frente ao PT que está levando o nosso país a um período de trevas. Precisamos clarear nosso futuro fazendo nossa obrigação na eleição que se aproxima.

René da Cruz Belém

Angra

Sobre o desligamento da usina Angra 1 após falha (Gazeta, 1/3), o investimento nessa usina foi danoso para o país. Além do alto preço, existe o perigo para a região onde está instalada. Atualmente existem países desistindo desse sistema e procurando outras fontes alternativas para a geração de energia.

Pedro Sartori

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