Todas as empresas de comunicação, juristas e professores de faculdades estão debruçados sobre a decisão tomada pelo ministro Celso de Mello que confirmou a aceitação dos embargos infringentes. Alegam que os réus têm todo o direito constitucional e jurídico de defesa. Ninguém fala nos direitos constitucionais do povo brasileiro, que foi roubado por esses senhores condenados. Há direitos constitucionais para quem age errado, mas para o resto do povo brasileiro o que se aplica? A lei deve ser igual para todos, conforme diz a Constituição, ou só é aplicada para quem não pode pagar um ótimo advogado?
Geraldo Buss
Mensalão 2
Foi frustrante o resultado do julgamento do mensalão, após o voto de Celso de Mello, que com um longo discurso tentou justificar o seu voto. Ele deveria dar satisfação para o povo brasileiro, que aguardava o fim da impunidade. Como dizia De Gaulle, este não é um país sério. A impunidade está solta; podemos fazer o que bem entender e, seguindo exemplo dos mensaleiros, não podemos ser punidos.
Hélio Ishida
Mensalão 3
O ministro Celso de Mello acatou os embargos infringentes e agora o mínimo que os tais "clamores da sociedade" esperam dele é que se aposente apenas após o término do novo e polêmico julgamento, porque, se ele se aposentar antes, com certeza a quadrilha colocará outro ministro totalmente alinhado com eles em seu lugar e nenhum mensaleiro amargará cadeia. Ele nos deve pelo menos isso.
Beatriz Campos
Mensalão 4
O STF está à beira de uma convulsão social e total descrédito quando protela decisões e quando somos obrigados a engolir determinadas figuras grotescas que, por um acaso da vida, estão nos representando em um lugar que deveria ser o baluarte da moralidade e do bom senso.
Alexandre Gosenheimer, bacharel em Hotelaria
Prêmio
Gostaria de parabenizar o jornalista Mauri König, oriundo de nossa querida Foz do Iguaçu, por mais um prêmio recebido, o Maria Moors Cabot, concedido pela Universidade Columbia, dos EUA. Foz do Iguaçu e o Paraná agradecem a ele por fazer a diferença. Enquanto isso, lá em Brasília, a mediocridade corre solta...
Carlos Roberto de Oliveira
Corrupção
Diante de tantas desmoralizações que vem sofrendo o povo deste verdadeiro "país das bananas", esperamos que Dilma não vá na onda do "não sabia" e ponha um fim na bandalheira que está acontecendo no Ministério do Trabalho. Estamos exaustos, fomos às ruas pedindo por um Brasil melhor em todos os sentidos e as respostas dadas pelas autoridades dos três poderes estão desvirtuando as nossas reivindicações. Só nos resta, nas próximas eleições, ir para as urnas pedindo o fim dessa era das mediocridades.
Leila E. Leitão, São Paulo SP
Professores
O compromisso do governo do estado, assumido com os professores e demais profissionais da educação, em começar a saldar a estratosférica dívida com uma folha complementar para o dia 13 deste mês não se concretizou. Tal atitude de descaso deve-se também à crise de representatividade sindical da categoria. Temos um sindicato complacente, que não agiu no momento certo, e deixou escapar as várias oportunidades de resolver as grandes demandas nesses últimos três anos, deixando de elevar o tom do discurso e de adotar uma ação prática mais contundente, firme e pesada.
Marcelo Rebinski, professor
Greves
Se todo ano, na mesma época e pelos mesmos motivos, tanto os funcionários dos Correios quanto os funcionários dos bancos fazem greve e agridem os direitos da sociedade, por que ninguém faz nada? Deveria ser imposta uma vigorosa multa diária contra tais instituições que sabem que a paralisação é certa, mas insistem em resistir à recomposição do salário de seus empregados e permanecem inertes. Se os funcionários dos bancos, que têm lucros recordes um ano atrás do outro, não ganharem bem, quem é que vai ganhar neste país?
Carlos César Zanchi, advogado
Pichações
Para coibir as pichações é preciso investir em mais segurança e fiscalização, tanto da polícia quanto da população em geral. A instalação de câmaras voltadas para os monumentos históricos seria uma boa ideia, mas o que precisa ser feito é uma lei que puna mais drasticamente os vândalos, a solução mais cabível enquanto a educação ainda apresenta falhas.
Amanda Neiverth
Acidente
Independentemente da neblina, o motorista não é preparado para dirigir em estradas; mal consegue dirigir nas cidades. Com o aumento da renda, diversas pessoas estão tendo acesso ao seu primeiro veículo e o que desejam é ir para a estrada. Como não há preparo, a quantidade dos acidentes tende a aumentar. Pelas fotos do engarrafamento na BR-277 (Gazeta, 18/9), notamos que muitos estavam na faixa da esquerda. A faixa da direita raramente é utilizada, o farol não é usado e a imprudência está sempre a mil.
Dario Evangelista
Carteira de motorista
Sou professor e já vi alunos no segundo ano do ensino médio deixando de estudar para tirar a carteira de motorista. A alegação deles era a de que trabalhavam durante o dia e só poderiam fazer autoescola à noite. Se as autoridades competentes quiserem melhorar alguma coisa nesse sentido, e só condicionar, por exemplo, a carteira de habilitação só para quem tiver pelo menos o ensino médio. E bônus para a empresa que permite que funcionários estudem.
José Sidnei Dantas
Apoio
Em nome da coordenação do CVV Posto Curitiba e de todos os voluntários, agradeço pela publicação da reportagem "Novos tempos para o ombro amigo" (Gazeta, 19/9). Essa divulgação muito contribui para a conscientização de nossa causa: prevenção ao suicídio através de apoio emocional gratuito.
Vera Lúcia de Brito
Incêndio
Existe passividade nessa história do incêndio da Electrolux que incomoda. Em que momento a empresa assumirá a sua verdadeira responsabilidade socioambiental? Quando serão iniciadas as investigações para apurar as verdadeiras causas do incêndio? Há cerca de dez anos outra instalação da empresa pegou fogo e, pelo visto, a lição não foi bem assimilada. Não precisamos de máscaras ou de notas explicativas vazias que se destinam apenas a fazer com que o assunto seja esquecido na geladeira, ou mesmo no freezer. Precisamos de mais respeito e da certeza de que essa empresa não causará mais desastres semelhantes.
Carlo Valério Andrade
População de rua
Acredito que precisa ser realizado um trabalho de recolhimento da população de rua. Não no sistema que existe hoje, realizado pela FAS, mas sim um trabalho de diagnostico, busca pela família e tentativa de devolvê-lo a seu local de origem. Não conseguindo isso, a pessoa precisa ser tratada e encaminhada a cursos técnicos já conveniados com empresas para que os empreguem. Fácil? Não, é difícil, porém necessário.
Maria Emilia Gaidus
Médicos 1
Sobre a reportagem "Governo federal quer investigação contra conselhos regionais de medicina" (Gazeta, 19/9), não consigo entender por que tanta briga por mercado por parte dos CRMs, pois os médicos estrangeiros só trabalharão onde eles não querem ir!
Alberto Garbin
Médicos 2
Os salários podem até ser altos para os médicos da área de saúde da família, mas não há plano de carreira, os concursos se limitam a processos seletivos simplificados, com duração de apenas um ano isso quando as contratações não são feitas apenas "de boca", e posteriormente os contratos não são cumpridos pelos prefeitos. E também não há estrutura, aparelhos, nem sequer fios de sutura.
Leiber Caum
Médicos 3
Em alguns lugares do Brasil, como no Nordeste, existe ainda a falta de médicos. É boa a ideia de trazer pessoas de fora, pois eles poderão ajudar a população mais carente. Sabemos que terão dificuldades com a língua, mas o Brasil precisa de médicos de qualidade e em quantidade.
Nicolli Soares
Médicos 4
O Brasil precisa de pessoas engajadas por virtudes, o que muitas vezes não ocorre. Assim como determinadas profissões, a medicina atrai e filtra perfis muito estreitos para si. Como a engenharia, a medicina precisa ser dividida em áreas distintas para formar mais médicos. Isso daria oportunidades a brasileiros que entendem e buscam soluções para a própria pátria.
Edilson Miaqui
Litoral
Parabéns pelas reportagens mostrando os problemas do ferryboat e do acesso via Garuva. Estando temporariamente em Florianópolis, percebi que nós, paranaenses, estamos muito bem servidos em relação à infraestrutura de praia, preços muito mais justos e melhor mobilidade. A Gazeta do Povo poderia fazer uma reportagem sobre o caos que é em Floripa; assim, os paranaenses valorizariam mais as praias do Paraná. Só como exemplo, levei mais de duas horas para voltar da Praia Mole para o bairro da Trindade em Floripa.
Carleno A. A. Quintino
Segurança
Minha geração conviveu com todo o período da ditadura, quando, entre vantagens e desvantagens, a criminalidade era contida. Hoje, se você quiser um atendimento de médio para bom, terá de ser através de plano particular; se quiser qualidade em educação, só em escola particular; e, infelizmente, se quiser segurança, só se pagar vigilância privada.
Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo PR
Judiciário
Os juízes federais são os funcionários públicos mais arrogantes do país. Um grave erro é permitir-lhes o excesso de regalias e altos salários, o que faz inflar seu ego mal formado. Têm voracidade pelo dinheiro e se dão ao luxo de amadorismos, falta de conhecimento do assunto a ponto de absolverem bandidos porque foram derrotados pelos advogados de defesa mercenários.
Lotar Kaestner
Lei Seca 1
A melhor maneira de fiscalizar e punir os casos de embriaguez ao volante em Curitiba é fazer com que o criminoso seja preso imediatamente. E deveria ser arbitrada uma fiança bem alta para servir de lição a todos os outros infratores!
Rui Libretti
Lei Seca 2
Eu acho que os policiais deveriam ficar à paisana dentro de algumas casas noturnas, monitorando as pessoas que estão bebendo, e verificar na saída da balada se a pessoa está alcoolizada e se vai dirigir. Então, bastaria passar as informações sobre o veículo para uma viatura, que também poderia estar descaracterizada, para fazer a abordagem do motorista e aplicar o teste do bafômetro.
Eduardo Teixeira, Almirante Tamandaré PR
* * * * * *As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro Curitiba, PR - CEP 80010-020 Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5472.