Infelizmente, os jovens dos dias de hoje, os "nem-nem", não têm interesse em procurar emprego, alguns nem sequer pensam no próprio futuro. Em geral, eles estão muito mais preocupados com o que se passa nas redes sociais, que roupa usar nas festas ou quem vai "ficar" com quem. Muitos dos indivíduos nessa faixa etária de 16 a 24 anos dedicam grande parte do seu tempo ao lazer e o restante ao estudo, não sobrando tempo para o trabalho.

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Cecília Ferreira Leal, Paranaguá – PR

Mercado de trabalho 2

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Sou jovem e acredito ser de extrema importância que essa geração ocupe um cargo, sem deixar os estudos. Infelizmente, há a geração "nem-nem", mas creio que, com o aumento da renda dos pais, os filhos puderam sair dos empregos e se dedicar apenas aos estudos. A iniciativa do Banco Itaú, de apostar em aumento da produtividade do Fies, foi algo interessante e pode dar certo.

Gustavo Oliveira, Paranaguá – PR

Trânsito

Conduzindo diariamente meu veículo pelas ruas de Curitiba, tenho observado os absurdos cometidos pelos motoqueiros que nada respeitam. A legislação de trânsito não existe para eles. Costurando perigosamente, sempre em velocidade alta, mesmo com o fluxo de veículos parado, podendo atropelar pedestres. O pior é em relação aos espelhos retrovisores: geralmente tampando a visibilidade com os braços, sem noção do que vem de trás. Deveriam exigir retrovisores com hastes mais longas ou mais altas.

José Ademir do Vale Berthier Fortes

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Saúde 1

Muito oportuna e esclarecedora a reportagem "Busca por médico especialista pode levar 3,5 anos" (Gazeta, 10/10). Décadas de políticas equivocadas de saúde levaram a desprezar os médicos generalistas, valorizando em excesso os médicos com alguma especialização. Isso tornou os generalistas meros intermediários para encaminhamento. Não temos falta de médicos no país; temos um excesso de especialistas e uma má distribuição. Já é passada a hora de repensarmos o nosso sistema de formação médica e atuação profissional.

Silvio Machado, presidente da Associação Paranaense de Neurocirurgia

Saúde 2

Não há como evitar a escassez de remédios gratuitos na rede pública (Gazeta, 16/10). É utopia pensar nessa possibilidade. O que não é aceitável é o fato de o paciente que procura esse medicamento não ter a garantia da continuidade do seu tratamento, e nesse aspecto é fundamental que ele seja orientado adequadamente para procurar o seu médico ou a Unidade de Saúde mais próxima para uma reavaliação com um médico, possibilitando a troca por medicamentos com a mesma finalidade terapêutica.

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João Luiz da Nova Alves, médico de Unidade de Saúde

Restaurant Week

Infelizmente, não pude aproveitar a Restaurant Week, nem com a extensão de prazo oferecida aos assinantes da Gazeta, porque nenhum dos estabelecimentos participantes, nem seus renomados chefs, tiveram a sensibilidade de lembrar dos diabéticos. Não havia, em nenhum deles, uma opção de sobremesa sem açúcar, apesar de essa ser uma população numerosa que só tende a crescer.

Laura Vasconcellos

Violência

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Para que o número de homicídios se reduza, tenho as seguintes sugestões: Lugar de polícia é nas ruas, dia e noite, sete dias por semana. Fazer uma limpeza no quadro da polícia; quando expulso da corporação, qual é a atividade que um policial vai exercer? Reduzir a idade penal, aliás eliminá-la; se o cidadão ou adolescente cometeu um crime, deve ser preso e julgado, independentemente da idade. E, por fim, proceder às investigações dos crimes; não se investiga sentado atrás da mesa.

Antonio Bay

Economia

Excelente o editorial sobre gastos públicos (Gazeta, 14/10). O Brasil, quinta potência mundial, não conseguiu, ou não quis, nos últimos 12 anos fazer a lição de casa. Restam as perguntas: Incapacidade? Incompetência? Faltou coragem? Faltou decência? Sejamos verdadeiros: 200 milhões de brasileiros ávidos pelo desenvolvimento, pela melhoria na qualidade de vida, 200 milhões de brasileiros frustrados nas filas de supermercados, bancos e lotéricas, com as contas nas mãos. Mas o fator multiplicador da moeda tem no Brasil o melhor dos mundos com destino certo, e não é para o povo. Essa visão precisa mudar. Uma base consumidora ampliada, produção equilibradamente crescente, profissionalismo e comprometimento com a condução de políticas públicas, punição nas duas pontas da corrupção, retirar o Brasil dos cadernos de anedotas e charges de outros países, recolocando-o no caderno de Economia com transferência de tecnologias e acordos de desenvolvimento, e o despertar da cultura de poupar são a base para uma economia forte e sustentável.

Marcus Mesquita

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Eleições 1

Debate é bom? É ótimo! Ajuda a decidir? Penso que sim. Mostra quem é o candidato sem máscaras ou efeitos de propaganda? Penso que não. Por isso pretendo não mais assistir a debates eleitorais enquanto não forem estabelecidas regras democráticas que permitam que sejam discutidos e detalhados projetos de governo, e que se possa questionar sobre promessas não cumpridas e atitudes não republicanas. Para ver e ouvir um pseudodebate todo amarrado e truncado por receio de algum deslize, disfarçando a verdadeira personalidade dos candidatos e em horário inconveniente, prefiro ir dormir. O eleitor exige respeito.

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Eleições 2

Neca Setúbal apoia Aécio. Precisa dizer mais alguma coisa? Está claro que os bancos privados estão de olho em Aécio, para quê? Para elevar a Selic a 15%, 18%, 20% ao ano, e engordar mais e mais, endividar o país como fizeram no passado, e quem sabe detonar o Banco do Brasil, para ser abocanhado como foram o BEG, o Banerj, o Banespa, o Benge e o Banestado.

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Hermes Carlos Bollmann

Eleições 3

Diante da campanha de baixo nível da candidata Dilma, na qual prevalece a iniciativa de atacar, desconstruir e desqualificar o adversário, pergunto-me até quando a campanha de Aécio vai esperar para questionar a união do PT com o que existe de mais retrógrado neste país (Sarney, Collor e Maluf), a inércia da presidente diante dos protestos de rua de 2013, o surgimento até agora inexplicado dos black blocs, as reformas política e tributária que não saíram do papel no governo petista, dentre outros temas relevantes de interesse da sociedade.

Walter Bergasse

Eleições 4

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O Paraná nunca odiou partido algum (Gazeta, 15/10), mas os paranaenses manifestam total e irrestrita indignação contra o projeto criminoso, institucionalizado pela cúpula do PT, de saquear o país de forma sistemática, exigindo 3% de comissão. Impossível para os paranaenses e brasileiros não odiar essa atitude, um roubo de bilhões de reais a serviço de interesses partidários.

Laudi Vedana, Pato Branco – PR

Lava Jato 1

Segundo uma pesquisa recente do Datafolha, 43% dos brasileiros não dão a mínima para o escândalo da Petrobras, e que as graves denúncias que estão vindo a público não terão peso nas suas decisões de voto. É exatamente por essa atitude permissiva verificada na pesquisa que políticos continuam assaltando os cofres públicos. Boa parte dos brasileiros acredita que é normal roubar, desde que a população seja beneficiada de alguma forma.

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro – RJ

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Lava Jato 2

Mais um escândalo envolvendo a Petrobras. Como nós podemos digerir isso? Fazendo de conta que não sabemos, igual ao atual governo? Ou fazendo o dever de casa dando uma resposta nas urnas? Brasileiros e brasileiras, a decisão está nas nossas mãos.

Sérgio Brugnolo

New York Times

Amei o caderno The New York Times em colaboração com a Gazeta (14/10). Ele só acrescenta mais qualidade e credibilidade ao nosso jornal. É o mundo, nas suas nuances, em páginas genuinamente paranaenses! Excelente trabalho, linda seleção de notícias, parabéns, Gazeta do Povo!

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Layara de Lima Gomes

Casamento civil

Joel Pinheiro, em seu artigo pelo fim do casamento estatal (Gazeta, 16/10), tem a mais absoluta razão, mas esperar isso do Estado composto por pessoas das mais encruadas ideologias, que jamais permitiram que a sociedade seja livre e possa ter suas escolhas independentes de seus achismos? E de que iriam viver os "especialistas" em entender da vida alheia, desta constituição amorfa da social verborragia, que transformou tudo num oba oba da nossa pseudointelectualidade? Como livrar as pessoas da extrema dependência do paternalismo estatal? Vide as eleições: o Estado brasileiro, além do lixo que produz, tem na sua contrapartida um povo que produz este lixo estatal.

Paulo Cruz

Alvarás

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Concordo com o leitor Altevir Andrade (Gazeta, 14/10) quando ele reclama do Setran, Setor de Alvarás da Prefeitura e Secretaria do Meio Ambiente. Recentemente, na mesma região, abriu um buffet de festa infantil colado na parede da minha casa. Será que eles têm alvará? Os órgãos que deveriam fiscalizar não o fazem.

Maria do Rocio Platz Bernert

Privilégios

Ótimo artigo de José Lucio Glomb (Gazeta, 15/10). Em nosso país já foi assim. No recente livro de José Serra Cinquenta Anos Esta Noite, ele rememora o importante ministro Celso Furtado, usando aviões de carreira e tomando táxis em suas locomoções. O presidente do Uruguai, com quem não tenho a menor afinidade política, é outro que tem dado excelentes exemplos de postura pessoal em respeito ao dinheiro público. Em nosso país, contudo, qualquer servidor público, por menor que seja sua importância, entende ter direito a benefícios e mordomias. Triste constatar isso!

Marcos Almeida Prado Lefevre

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Shoppings

Projeto de lei inconstitucional o que obriga os shoppings a cobrar estacionamento apenas depois de 90 minutos. O poder público não pode determinar por qual valor uma empresa privada deve vender seu serviço ou dá-lo gratuitamente. E se o Estado fizesse uma lei pela qual os primeiros 90 minutos de jornada de cada trabalhador não fossem remunerados? É uma afronta ao direito de propriedade.

Leonardo Simoni

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