Metrô 1

• 0

Só acredito nessa história de dinheiro para o metrô curitibano (Gazeta, 30/10) quando a verba estiver no caixa da prefeitura e as obras começarem. Não podemos nos esquecer de que estamos perto das eleições.

Luiz Dias

Metrô 2

Reconhecida internacionalmente pelas soluções urbanísticas criativas e inovadoras, infelizmente Curitiba está adotando o metrô como modal para a mobilidade urbana desta capital. Não concordo. O VLT é solução muito mais viável. Não são necessárias desapropriações, não atrapalha o comércio, não faz sujeira, não exige mão de obra e equipamentos especializados, o período de execução é curto e o custo é, no mínimo, três vezes menor.

Geraldo de Oliveira

Metrô 3

Sugiro que a prefeitura não esqueça de enviar carta-convite para essa firma que construiu o túnel de 12 km sob o mar, através do estreito de Bósforo, na Turquia (Gazeta, 30/10). Pela grandiosidade da obra, o nosso metrô sairia pela terça parte orçada no Brasil.

Dionisio Francisco Grabowski

Direitos dos animais

Excelente o artigo de Francisco Razzo "A revolução dos bichos" (Gazeta, 29/10). Não são só os animais que têm direitos, mas sim os homens que devem ter um padrão de conduta que fomente o aperfeiçoamento de sua personalidade. Nesse sentido, a crueldade com animais é prejudicial ao próprio homem.

Letícia Puppi

Testes em animais

Sou uma ávida leitora da Coluna do Leitor e o que tenho lido sobre testes em animais é de um radicalismo exacerbado entre prós e contras. As mesmas pessoas que são a favor desses testes são contra trabalhos em células-tronco e vice-versa. Podemos trabalhar para a ciência visando sempre a um bem comum. Toda vida merece respeito, seja ela animal, vegetal ou humana.

Yeda Mara Tod Derder

Mais Médicos

Treze médicos "cubanos" para Curitiba (Gazeta, 29/10)? Mas as vagas não eram para os grotões perdidos aonde os médicos brasileiros não se dignavam a ir trabalhar?

Paulo Moscalewsky

Áreas de preservação

Não consigo entender como nos dias de hoje, na era da tecnologia, da informação, com tantos recursos, ainda assim negligenciamos elementos essenciais à nossa sobrevivência, como a água, o ar, o solo, nossa Mata Atlântica (Gazeta, 30/10). Dependemos deles para sobreviver. Não importa se é o governo federal, estadual ou municipal, todos deveriam cuidar indiscriminadamente.

José Ricardo Morato Rosa

Lula

Ao elogiar José Sarney, o ex-presidente Lula afirmou que a imprensa "avacalha" a política. Lula finge esquecer de que há políticos que "avacalham" muito mais o país, corrompendo e sendo corrompidos. Como Lula declarou certa vez que no Congresso havia "uns 300 picaretas" – e Sarney era um deles –, creio que o ex-presidente do Senado deveria refletir sobre a sinceridade dos elogios recebidos.

Robert Hipólito, Rio de Janeiro – RJ

Protestos 1

A onda de protestos que se instalou no Brasil parece sem controle. Por um lado, aqueles que se dizem no direito de protestar; pelo outro, aqueles que se juntam para quebrar, saquear, enfrentar, desviar o foco (Gazeta, 29/10). As autoridades não querem tomar partido, pois tudo é filmado e divulgado imediatamente. Infelizmente, ninguém se atreve a mostrar os familiares, pais, mães, esposas, filhos dos policiais que tentam proteger a vida daqueles que querem justiça e não baderna.

Dulcelina Aparecida Messias

Protestos 2

Feridos e até mortos em manifestações populares desregradas não são exclusividade do Brasil, pois em outros países isso também acontece. O que vemos hoje são atos criminosos por qualquer motivo, como a queima de ônibus, caminhões, carros e obstrução de vias públicas. Até quando os poderes constituídos vão tolerar esses atos de desobediência civil e o desastre da autoridade?

Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo – PR

Protestos 3

Não foram só caminhões e ônibus incendiados, foram muitas propriedades particulares, empresas arrombadas e saqueadas. Isso comprova a falência da autoridade do Estado brasileiro. Também parece que existe interesse de que tudo isso ocorra, com ações planejadas.

Carlos J. Barroso

Marco civil da internet

Sem qualquer conhecimento técnico, o deputado Eduardo Alves (PMDB-RJ) está propondo um marco civil da internet sem uma rede neutra (Gazeta, 29/10). Uma rede neutra não traz sobrecarga à infraestrutura dos provedores, apenas manda tratar todos os conteúdos como iguais. E, independentemente da neutralidade, o provedor deveria ter de entregar 100% da velocidade contratada; qualquer coisa a menos que isso é venda enganosa.

Rafael Coninck Teigão, cientista da computação

Anistia

Na década de 70, quando era professor da PUC-Rio, surgiram os movimentos para se conceder anistia aos cassados. A ideia era dos moderados, visando a reconciliação geral do nosso povo e perdão dos atos terroristas que muitos praticavam por idealismo equivocado. Em momento algum se pretendia que a anistia encobrisse abusos praticados pelos agentes do governo na repressão aos atentados praticados pelos terroristas que queriam implantar no país o regime comunista. Infelizmente, em vez de se reconciliarem e aceitarem a oportunidade de voltar ao país, contribuindo para o seu desenvolvimento, os anistiados buscam vingança com represálias não só contra os militares, mas contra todos aqueles que não participaram de seus intentos.

Pedro Paulo Rocha, engenheiro aposentado

Pedágio 1

Que as estradas ficaram melhores depois do pedágio é inegável; mas ainda me indigno de viajar em alguns trechos pedagiados onde não há pista dupla. Pagar R$ 10 ou mais de pedágio e ficar mofando atrás de caminhões é um crime de lesa-paciência do motorista, é uma falta de respeito. Duplicação de todas as pistas pedagiadas já!

Maurício Antunes Ariede

Pedágio 2

Só para relembrar, as estradas foram todas restauradas com dinheiro publico, e depois entregues ao capital particular para explorar cobranças de pedágio. Já foram arrecadados R$ 20,5 bilhões e gastos apenas R$ 3 bilhões nas estradas, não podemos jamais esquecer que as estradas não têm acostamentos, que servem como uma válvula de escape em caso de um imprevisto.

Wilton Moreira Gardem

Pedágio 3

Esteve na CPI do Pedágio, vi o presidente da associação das concessionárias, João Chiminazzo, prestando informações sobre gastos e custos. Pasmem, senhores: depois de defender por longos anos o reajuste e majoração dos pedágios, veio dizer que os pedágios poderão abaixar. Isso está atrelado a elevar os contratos para mais 25 anos. A indústria do pedágio, montada e articulada pelo ex-governador Jaime Lerner, foi a indústria mais rentável inventada no período pós-moderno. O povo deve ficar atento às articulações que virão por parte das concessionárias que têm somente o objetivo de eternizar sua permanência. O que se deve assegurar é a indenização por obras não executadas no presente contrato. Aditivos, venda e/ou repasses de contratos foram efetuados entre concessionárias com o objetivo de assegurar maior arrecadação e não tiveram preocupação com a realização de obras que venham a dar melhor mobilidade ao trânsito. Para o momento, o modelo de concessão é o das BRs 116 e 101: realizam pequenas obras e garantem a manutenção com uma tarifa próximo a 20%.

Leonides Jareck

Aposentadoria

Contribuí para o INSS por quase 50 anos. Ao longo desse período e agora, com mais ênfase, os proventos que deveriam ser a nós destinados são desviados para benesses outras, praticando cortesia com nosso chapéu. Distribui-se aposentadoria à vontade para quem nunca contribuiu – pequenos agricultores, índios, integrantes do MST, hansenianos, paraplégicos e outros mais, até para ex-jogadores de futebol. Esta é a justiça social do governo dito "socialista" e dos políticos da Câmara que se dizem "representantes do povo". Realmente, a esperança do aposentado é a desprezível cova rasa que, sofregamente, os aguarda.

João Roberto Gullino, Rio de Janeiro – RJ

Semáforo polêmico

Uso a Avenida das Torres, passando sobre a trincheira da Rua Guabirotuba, no mínimo quatro vezes ao dia. Com a construção da trincheira, achei que seria resolvida a lentidão causada pelo semáforo desse cruzamento. Pouco tempo depois de aberto o tráfego na trincheira, eis que os engenheiros da prefeitura vêm colocar um novo semáforo quase no mesmo lugar do antigo. Se era para fazer isso, para que gastar milhões construindo uma trincheira?

Além disso, esse semáforo, acionado manualmente, será uma maneira das mais práticas para aumentar os constantes assaltos ocorridos nessa região.

Carlos Solana

Aumento nos combustíveis 1

Não vejo a menor necessidade de se aumentar os combustíveis. Analisando seus últimos balanços, o que a Petrobras tem de fazer é reduzir custos. Num comparativo produção/quadro de empregados, verificamos que seu efetivo é 50% superior ao de outras petrolíferas. Evitar desperdícios como compras de refinarias no exterior e associações indevidas com países bolivarianos. E mais seriedade nas aquisições de máquinas e equipamentos. Com isso feito, estará no mesmo nível de suas concorrentes.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

Aumento nos combustíveis 2

Nos últimos dias, tenho visto um aumento significativo no combustível em Curitiba e região metropolitana. A única coisa que fica no ar é o porquê desse aumento, uma vez que a Petrobras alega que não irá aumentar.

Marcos Pereira do Nascimento

Barulho

É insuportável o barulho do escapamento das motos que circulam pela cidade. Muitas não têm silenciador e o motoqueiro faz questão de acelerar, mesmo parado, para fazer barulho que geralmente supera o limite de decibéis permitidos. Existe legislação de trânsito pertinente, mas não existe controle.

José Ademir do Vale Berthier Fortes

Privatizações

Dilma está determinada a se jogar nos braços das privatizações e, contra tudo o que ela própria, Lula e o PT sempre pregavam, achincalhando Fernando Henrique Cardoso e o PSDB, além de privatizar, privatiza para capitais e grupos estrangeiros. Não bastasse 60% do consórcio do Campo de Libra ficarem em mãos de gringos, agora aumentou de 20% para 30% o controle estrangeiro sobre o Banco do Brasil. Sem falar dos aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Quem desdenha quer comprar, não? Cadê a turma contra as privatizações? Ou quando são feitas por ela pode?

Myrian Macedo, São Paulo – SP

* * * * *

As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro - Curitiba, PR - CEP 80010-020 - Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5472.