A mídia não quer substituir os representantes eleitos, como disse o senador José Sarney (Gazeta, 16/9). Ela simplesmente noticia fatos que ocorrem todos os dias. Se alguns políticos não gostam, deveriam deixar a vida pública. Será que alguém que está no poder, usufruindo de todas as benesses teria coragem de largar uma vida dessas?

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Pedro Baptista

Mídia x parlamento 2

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A mídia não substitui ninguém. Denunciar irregularidades com isenção e imparcialidade é o seu papel. O bom jornalismo se faz desvelando (tirando o véu) que encobre as inverdades e a corrupção que envolve os donos do poder (os eleitos). E o profissional ético da mídia é aquele que não tem rabo preso, ainda que não remunerado condignamente.

José Aparecido Fiori

Castração de pedófilos 1

A pena de castração química para os pedófilos é uma medida que parece ser monstruosa para aqueles que não se colocam no lugar das vítimas (Gazeta, 16/9). Entretanto, é necessário até que se encontre alternativa melhor para punir os autores desse tipo de crime que continua sendo bárbaro e, consensualmente, inaceitável em uma sociedade que se diz justa. Porém, é necessário também que, juntamente com esse tipo de tratamento, exista um apoio psicológico eficiente para desenvolver no criminoso os valores morais.

Karina Gryzinski

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Castração de pedófilos 2

Acredito que a mutilação não resolve o problema, mas sim, prisões que reeduquem a pessoa, fazendo-a voltar a ser mais humana. Que tal prisão agrícola? Tornaria mais barato o custo prisional por preso e estes estaria produzindo para a sociedade.

Marcos Antonio da Silva Alencar

Fumódromos 1

Os parlamentares estão de parabéns com a rejeição dos fumódromos (Gazeta, 16/9). Se a ciência e os médicos estão sempre a nos alertar sobre os malefícios do cigarro, a lei tinha mesmo de ser aprovada assim. Haverá um tempo, quando o homem evoluir, em que deixará de consumir todo tipo de droga e, por consequência, essas porcarias como o cigarro deixarão de existir.

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João Luiz Zander

Fumódromos 2

Fumódromo coloca em risco a saúde do fumante por não se ter a certeza que o sistema de saída e entrada de ar funciona? É um absurdo. Todo fumante sabe dos riscos à sua saúde, e não é isso que o fará parar de fumar. Coloca alguém para auditar a saída do ar e pronto. Como os fumantes sairão de casa agora? Para ir ao happy hour com o pessoal do trabalho ou a um show no fim de semana?

Denise Felix

Fies mais leve

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Usei o Fies para pagar 70% de minha faculdade. Se não fosse o Fies, certamente não teria concluído os estudos. O que mais pesa é a forma de cobrança dos juros. A utilização da tabela Price deixa a minha dívida maior a cada ano. Assinei contrato e concordei com os termos, claro, se não fosse isso não conseguiria me formar. Gostaria muito que os juros fossem menores e que conseguisse logo quitar minha dívida.

Emerson Alex de Lara

Gastos dos parlamentares 1

Nossos deputados estão lá para defender nossos direitos, e também para fiscalizar o Executivo, mas parece que quem precisa ser fiscalizado são eles (Gazeta, 14/9). Será que não existe um deputado sequer sério afim de colocar ordem nesta casa? Ou será que todos os 54 deputados fazem a mesma coisa? Precisamos de pessoas que sejam comprometidas com a verdade e com a justiça, enquanto eles gastam nosso dinheiro de qualquer forma, a educação, saúde e a segurança estão às minguas. Mas é claro que isto não dá voto e, pelo jeito, os jantares e almoços dão bons resultados!

Jeferson Luiz Ignacio de Castro

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Gastos dos parlamentares 2

Lendo a notícia sobre as notas de refeição apresentadas pelos deputados do Paraná, digo que esse tipo de gasto deveria ser pago do bolso do deputado e não com o dinheiro público. Esses gastos que eles alegam ser para política, o povo não deveria pagar. Pagamos muitas coisas e ainda pagar diversão e comida para os puxa-sacos de deputado é o fim da picada. O salário desses nossos representantes já não são altos demais? O trabalho deles não está à altura para o que foram eleitos, fazem leis em benefício próprio e esquecem do povo e do estado. Senhores deputados, está na hora de terem mais atenção com o estado e menos brincadeiras com nosso dinheiro.

José Romario Teixeira

Mais vereadores

Mais um assalto ao bolso do brasileiro, já cheio de impostos, taxas e contribuições. O projeto em votação no Congresso para aumento de vereadores nas câmaras municipais é casuístico e sem necessidade alguma. Dizer ao povo que mais vereadores vão reduzir custos é um absurdo e uma ofensa à inteligência do povo brasileiro. Colocar em minha casa mais um ou dois adultos que não trabalhem é reduzir custos? Os vereadores não trazem dinheiro para as Câmaras Municipais, pelo contrário, os gastos são um verdadeiro saco sem fundo. Este projeto tem cunho político que são as eleições do próximo ano.

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José Luiz Novôa

Poder de polícia do MP

Segundo a lei vigente, o Ministério Público é um fiscal da lei, não tem o poder de polícia (Gazeta, 14/9). No fundo, é claro que os promotores adoram investigar, aliás, investigar é ato humano tão aguçado que está nele desde quando nasce. O Ministério Público não é investigatório.

Rogério Athayde

Taxação da poupança 1

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Depois do que a ex-ministra da Economia Zélia Cardoso fez, na infeliz época do Collor, taxar a poupança é um sinal de alerta! Um pais com os juros mais altos do mundo, com bancos batendo recordes de lucros ano após ano e não está sendo suficiente (Gaze­­ta, 15/9)? Parece que na hora do cliente ganhar um rendimento não pode. Isso é um absurdo.

Caique Mazzalotti

Taxação da poupança 2

Só faltava essa! Agora, Lula quer taxar a poupança, único "investimento" que não sofria as terríveis mordidas do Leão. O pobre poupador, que passou anos economizando tostões, tem de pagar pelo "crime", sob a desculpa esfarrapada de que os investimentos mais pesados migraram para a poupança. Sobre as altas taxas de imposto e de administração incidentes sobre os fundos, ninguém fala nada e muito menos cogita reduzi-las, a fim de que se tornem, novamente, atraentes. Investir ou poupar, no Brasil, é crime.

Maria Cristina Rocha Azevedo

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Remoção de veículos

Acredito que a medida de remover veículos estacionados irregularmente irá ajudar no trânsito (Gazeta, 14/9), pois infelizmente as coisas só começam a funcionar quando se mexe no bolso das pessoas. Mas é preciso muito mais que isso. É preciso que o motorista curitibano comece a respeitar a sinalização de trânsito. Furar sinal vermelho é normal e, se não fizer, leva uma buzinada do motorista de trás. Eu venho de uma cidade de 500 mil habitantes do sul do país, lá os motoristas ainda respeitam os sinais vermelhos e a faixa para pedestre. Há semáforos para pedestre na cidade inteira, com sensor de velocidade no próprio semáforo e não no meio da via como ocorre em Curitiba. Aqui falta fiscalização.

Edilene Schoen

O retorno dos jogos de azar

É lamentável que certos setores da sociedade estejam promovendo o retorno dos famigerados bingos, notadamente sob a falácia de criação de empregos. Os interessados podem gerar esses empregos com a instituição de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços outros, cujo tipo de empresa jamais vão destruir e infelicitar muitas famílias como é o caso do jogo. A arrecadação de impostos é outra falácia. É sabido que nos Estados Unidos, onde a legislação penal é implacável aos sonegadores, a receita governamental do jogo não cobre os custos que o Estado tem na cobertura das despesas públicas advindas dele. E é mais do que sabido, que o Estado brasileiro também não possui suporte fiscal/policial para esse gênero de atividade.

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Darcy A. Hoffmann, aposentado

Embargo econômico

Se os Estados Unidos suspendessem o embargo econômico a Cuba, no dia seguinte à suspensão do bloqueio, a ilha seria invadida por lanchonetes fast-food, turistas, computadores, hotéis, mercadorias etc e o regime castrista acabaria ou se reformaria radicalmente. Acontece que interessa à política interna norte-americana e aos cubanos ricos da Flórida manter vivo, ainda que claudicante, um inimigo externo.

Orlando Pilati

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