É inadmissível que um governo que pretenda ser eficaz trabalhe com o número absurdo de quase 40 ministérios (Gazeta, 8/4). Com certeza existe conflito de interesses entre eles, pois algumas áreas se entrelaçam. Mantendo esse "guarda-roupa" cheio de cabides de emprego, a presidente desperdiça milhões de reais que poderiam muito bem ser alocados para a saúde, segurança pública, educação e transporte, beneficiando milhões de brasileiros.
Hélio Azevedo de Castro, economiário aposentado
Mensaleiros
Parabéns pelo editorial "Um beijaço para os mensaleiros" (Gazeta, 8/4). As pessoas se aglomeram facilmente para gritar por liberdade, mas para brecar a tramitação de um assunto como a PEC 37 só podemos contar com assinaturas eletrônicas e manifestações via internet. Manifestam seu desagrado por um simples presidente da Comissão de Direitos Humanos, que a priori não cometeu crime algum, quando dois dos maiores cânceres desta nação passam despercebidos pelos corredores do Congresso.
Dalessandro Luís Mafei, Guarapuava PR
Representação
Há alguns dias estava com algo engasgado e não sabia o que era. Ontem, lendo a coluna do excelente Paulo Briguet (Gazeta, 8/4), desengasguei. O texto refletiu exatamente o meu modo de pensar sobre essas classes que "não me representam". Paulo Briguet me representa.
José Carlos Ferraro
Limite de velocidade
É evidente que quanto menor a velocidade, menor será o número de acidentes graves; entretanto, creio que a proposta de zonas com velocidade máxima de 30 km/h (Gazeta, 7/4) seria inviável em uma cidade grande como Curitiba. O melhor seria estabelecer uma velocidade máxima de 50 km/h em todo o perímetro urbano e não apenas onde há radares e, principalmente, investir em educação, porque nada será eficaz sem o respeito dos motoristas.
Hélio Takefumi Mori, engenheiro civil
Creas Cristo Rei
É um verdadeiro absurdo a desativação do Creas Cristo Rei (Gazeta, 8/4). Em todos os países desenvolvidos existem centros especializados para o atendimento de vítimas de abuso e a medida da prefeitura vai contra as experiências bem-sucedidas nacionais e internacionais.
Maria Cristina Antunes
Famílias indígenas
Ir à Rodoferroviária de Curitiba já é um sacrifício devido às obras que se arrastam há meses, mas pior ainda é se deparar com uma grande injustiça que agride a todos os sentidos: a presença das famílias indígenas por todos os cantos. Parece até uma aldeia, cujas ocas são nichos em escadas sujas e frias, onde dormem curumins que deveriam estar em um lugar saudável. Pobres índios expulsos de seus lugares! Infelizmente, a indiferença dos órgãos públicos é brutal.
Sibele Ganz
Teatro Guaíra
Ler a reportagem a respeito do Teatro Guaíra (Gazeta, 7/4) me deu uma tristeza, pois meu pai trabalhou muitos anos por lá, começando como porteiro e chegando a inspetor da Orquestra Sinfônica. Conheci cada canto do teatro, vi várias peças, shows, conheci grandes maestros e guardo boas recordações do espaço. Espero que a situação mude e que o Teatro Guaíra volte a ser o que sempre foi: um grande teatro onde todo e qualquer artista quer se apresentar.
Luiz Eduardo Bindi
Celulares
Sobre a matéria acerca do bloqueio dos telefones não homologados pela Anatel (Gazeta, 7/4), é preciso aprofundar mais a discussão e abordar outra questão: o caso de pessoas do exterior que vêm para o Brasil na Copa e na Olimpíada, os milhões de executivos que vêm a negócios e os milhões de turistas. A Anatel está tão preocupada em atender aos anseios da indústria brasileira que ignora esses fatores.
Danilo Faria, Itapuranga GO
Zoo
Muito legal a reportagem sobre a reprodução dos animais no Zoo de Curitiba (Gazeta, 7/4), mas gostaria de uma reportagem sobre o trajeto até o zoo, que está horrível. Como uma cidade que vai sediar uma Copa do Mundo tem uma rua de acesso a um de seus pontos turísticos como aquela?
Wagner Yukio Maruo
Ensino
Além de matricular as crianças na escola (Gazeta, 5/4), é preciso dar condições de trabalho aos professores e de manutenção às escolas. O ensino deveria ser continuado e integral. Não adianta termos um Estatuto da Criança e do Adolescente e ainda termos crianças nas ruas, à mercê de adultos irresponsáveis, sendo induzidas à delinquência.
Ronaldo Lobo Gonçalves
Mata Atlântica
De fato, todos os municípios já deveriam ter seus planos de manejo da Mata Atlântica regulamentados (Gazeta, 3/4). Mas como poderemos esperar de nossos legisladores agilidade se existem cidades que nem possuem seus próprios planos diretores?
Nelson Edison de Moura Rosa, Antonina PR
* * * * *
As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro - Curitiba, PR - CEP 80010-020 - Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5472.