A organização política inglesa é excelente: o chefe de Estado é o monarca, e o chefe de governo é o primeiro-ministro, escolhido entre representantes (”deputados”) eleitos por voto distrital. Se os monarquistas perderam o plebiscito da década de 90, muito pela assimetria da mídia ao tratar do assunto, agora, com as pessoas mais bem informadas, o monarquismo poderá avançar.

CARREGANDO :)

Thiago Augusto

Greve da Polícia Civil 1

Os policiais civis têm trabalhado com colete balístico vencido, com armamento de baixa qualidade, viaturas estragadas, às vezes em desvio de função, em jornadas muito acima de 40 horas semanais, pela falta de efetivo, enfrentando bandidos da pior estirpe.

Publicidade

Anderson Luis de Paula

Greve da Polícia Civil 2

Os policiais fazem milagre para ajudar a população com o pouco que lhes é fornecido. Não têm FGTS, auxílios, insalubridade e periculosidade; não obstante, exercem uma das mais estressantes atividades, com dedicação exclusiva em tempo integral. Devem receber um subsídio condizente com o nível de escolaridade, que é o ensino superior.

Vagner Pedro da Silva

Ocupação de escolas

Os estudantes secundaristas que ocupam as escolas deviam protestar contra a administração do ensino público, contra os diretores e professores das suas escolas; pois seus pais, os contribuintes que pagam essa conta, pagam caro por pouco resultado. O governo do estado devia assumir a responsabilidade sobre a qualidade do ensino.

Lauro Luiz Leone Vianna

Publicidade

Greve dos professores

O que faz a situação chegar a esse ponto é a incoerência do governador; todos sabem que as categorias da elite do funcionalismo ganham reajustes acima da inflação, enquanto os professores não têm reajustado seu salário nem com a reposição do IPCA. Se o governo fosse menos comprometido com os privilégios do topo da pirâmide, o discurso de contenção de gastos até faria sentido. O governador usa a crise como pretexto.

Rafael Ardiles

Sergio Moro

Impossível concordar com Elio Gaspari (Gazeta, 15/10), que entende que o juiz Sergio Moro está sendo “moralista e fanático”. Moro não é uma coisa e nem outra. Trata-se de pessoa discreta. Se aparece em público, é apenas para dar palestras para estudantes e entidades, quando defende a necessidade de o país evoluir em suas práticas políticas e empresariais no terreno da ética. Se cometesse algum equívoco de excesso de rigor, as instâncias superiores já o teriam corrigido. Enquanto tivermos políticos e empresários corruptos, qualquer juiz sério terá vida longa. Não apenas o juiz Moro. Seu compromisso não é “com as elites”. É com a justiça e com o povo, que sempre paga a conta. Aliás, Lula não é elite?

Antônio Celso Souza