Moradias populares

O grande problema da demora na entrega das moradias populares do Minha Casa, Minha Vida (Gazeta, 27/8) está na incompetência dos órgãos públicos. Especialmente a Caixa Econômica Federal, que financia a faixa 1 do programa, e a Cohapar. A Cohapar é tão incompetente que os projetos que saem dela mesma não conseguem ser executados! Quem avalia os projetos não são engenheiros civis, nem arquitetos.

Mariana Martins

Doadores de campanha

Pelo que se vê na matéria sobre a divulgação do nome de doadores de campanha (Gazeta, 26/8), é bastante fácil burlar as informações. Basta declarar que as doações vieram diretamente do partido político. Mas quem são os doadores aos partidos?

Renato S. Gaspar

Voto obrigatório 1

Creio que o voto obrigatório (Gazeta, 26/8) se mantém devido ao medo das autoridades de que se chegue a um ponto em que ninguém mais vote, fazendo os políticos passar vergonha. Vivemos uma política canalha que não liga para nada; o importante é levar vantagem. Sempre.

Roberto Fagundes

Voto obrigatório 2

Para aqueles que dizem que com o voto facultativo haveria queda de representatividade, lembro que hoje, com o voto obrigatório, nós também não estamos bem representados. Quanto ao risco de clientelismo, hoje o que mais percebemos é o oferecimento de vantagens para votar neste ou naquele candidato. O voto facultativo significa a possibilidade de votar de acordo com a consciência ou a liberdade de abster-se quando quiser, sem ser punido pelo Estado.

Luiz Carlos Sanches

Código Penal

A substituição do Código Penal (Gazeta, 27/8) vigente vem em boa hora. Porém, somos um dos maiores produtores de normas regulamentadoras, feitas por juristas que acreditam que bastam as leis para organizar o mundo. O papel do Congresso Nacional deve ser ajustar as leis de acordo com o aguardado pela sociedade, sem atender a interesses de determinadas castas ou fins ideológicos.

Valdomiro Nenevê, São José dos Pinhais – PR

Politização do ensino

Parabéns ao jornal Gazeta do Povo pelo espaço que tem dado ao debate sobre a politização do ensino brasileiro. O artigo de Miguel Nagib (Gazeta, 26/8) foi direto ao ponto: a liberdade de ensinar não pode ser usada para justificar práticas pedagógicas que ofendem o direito de aprender!

Luís Lopes Diniz Filho

Mudança na grade curricular

O ensino médio com um currículo flexível (Gazeta, 26/8) que formaria para o trabalho e como preparo para uma faculdade é a utopia desejada há muito tempo. Hoje, do modo como está organizado, o ensino não tem atendido aos propósitos de uma educação que capacite os alunos para a leitura e escrita tanto quanto para as ciências matemáticas e outros conhecimentos relevantes. Improvisar tem sido o verbo mais conjugado nas nossas escolas. Mudanças fracionadas não geram a transformação necessária do ensino médio para que possa atender à formação do sujeito na sua totalidade; isto é, educação para a vida.

Sandra Novak, professora

Metrô curitibano

Sinceramente, Curitiba já tem um sistema de transporte coletivo muito bom. Se as autoridades aumentassem a frota e a qualidade dos ônibus, certamente o problema do transporte coletivo estaria resolvido. Gastar bilhões em um metrô seria gastar dinheiro à toa.

Rosana Reichwald

Contorno

O estado dos contornos de Curitiba (Gazeta, 26/8) é um atestado de incompetência de nossos governantes dos últimos 30 anos, mais ou menos. Hoje precisamos com urgência do aumento das pistas. O Império, no tempo do carrinho de mão, levou cinco anos para construir a ferrovia até Paranaguá. Nós, em 40 anos, não conseguimos nem concluir os contornos.

José Abel Brina Olivo, Guarapuava – PR

Curitiba mais tranquila

Para tornar Curitiba uma cidade mais tranquila (Gazeta, 26/8) deveria se investir mais na educação de nossas crianças, criar parques em todos os bairros e fazer a Guarda Municipal ser mais presente nos bairros; afinal, de que adianta ter uma viatura da Guarda próxima se ela só serve para estar em cima da calçada?

Anderson de Oliveira Jorge

Hospital Bom Retiro

Sou da região do Bom Retiro e achei excelente a matéria sobre a retirada do Hospital Bom Retiro (Gazeta, 26/8). Se este pedaço da história curitibana já não pode mais ser preservado, que ao menos seja mantida a mata existente! Ela é um símbolo da região. Seria uma excelente oportunidade para os aspirantes a prefeito de Curitiba se posicionarem. Chega de uma Curitiba cinzenta, queremos a volta do verde!

Cassiano Zanona

Passeio Público

Lembro que há alguns anos eu e minha esposa levávamos nossos filhos ao Passeio Público, onde eles se divertiram vendo as aves e andando de pedalinho. Sábado passado levei meu outro filho, de 6 anos, ao mesmo Passeio Público e me deparei com uma área arborizada que serve de abrigo aos usuários de droga.

Eufrem Lapuinka

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