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Coluna do leitor

Motoristas infratores 1

O governo age certíssimo em ameaçar com força policial motoristas que dirigem com a carteira suspensa (Gazeta, 28/5). Deveria ainda cobrar do infrator os custos desse trabalho. Acho que deveria ser emitido e enviado um boleto logo após a retenção do documento, e o infrator poderia obter a habilitação novamente apenas após cumprir os prazos de suspensão e ter quitado o boleto. E, ainda, motorista que não entregasse a habilitação dentro do prazo deveria ganhar mais uns pontinhos por essa infração, que deve ser considerada grave.

Oilson Roberto Henning, São José dos Pinhais – PR

Motoristas infratores 2

Não sei se prender quem não devolver a carteira suspensa é a melhor alternativa, porque o péssimo exemplo está em todos os níveis da sociedade. Se for prender todo mundo, quem é que vai ficar com a chave da cadeia?

Marcel Beghetto Penteado

Motoristas infratores 3

Acho uma grande demagogia o nosso secretário de Segurança Pública dizer que vai pôr a polícia para "caçar" os motoristas que não entregarem a carteira de habilitação suspensa. Será que nossa segurança pública não tem outras prioridades? Será que a violência em outras áreas não está bem maior que a violência no trânsito? Será que essas medidas seriam tomadas se não tivesse acontecido o acidente com o deputado? Perguntas que sempre ficaram sem respostas, porém, vamos esperar, afinal é a única coisa que nos resta fazer.

Cristiano da Luz

Motoristas infratores 4

Sou plenamente favorável a essas medidas da Secretaria de Segurança Pública. Para que serve a pontuação na carteira se ninguém fiscaliza? Motoristas conscientes? A maioria é, mas quem causa as tragédias no trânsito são os irresponsáveis. Se o motorista está acumulando um histórico de pontos negativos, significa que ele já está se tornando potencialmente perigoso para o trânsito. Portanto deve ser notificado, ter a carteira apreendida e passar por reciclagem das normas de trânsito para voltar a dirigir.

Flávio Thomé

Motoristas infratores 5

Fico indignada ao ouvir, depois de toda a repercussão sobre velocidade, um deputado dizer que há uma indústria de multas e pegadinhas (Gazeta, 27/5). Radares sinalizados são pegadinhas? Se há uma indústria de multas, é porque há um número enorme de infratores. Sou a favor de radar sem sinalização nenhuma, já que as pessoas não são educadas o bastante para obedecerem às placas da velocidade permitida na via. O problema do Brasil é a pessoa encarar o veículo como poder e não como meio de transporte e, em muitos casos, como uma arma. E a impunidade aumenta ainda mais o problema. No caso dos deputados, tudo isso é agravado pelo poder dos seus cargos. O próprio Carli Filho em um dia em Curitiba passou irregularmente por quatro radares.

Veridiana Dasko

Acidente 1

Sabendo-se que quatro dos cinco deputados incumbidos de analisar o processo de cassação do deputado Carli Filho (Gazeta, 28/5) estão com a Carteira da Habilitação suspensa, infelizmente, fica muito difícil de acreditar que eles agirão dentro da ética esperada num momento desses. Eu sou absolutamente a favor da cassação do deputado. Como pode ele ser um legislador coerente se não respeita as leis vigentes?

Cornelia Gamerschlag

Acidente 2

Dificilmente a cassação vai acontecer. Se os seus companheiros deputados possuem igualmente altas multas de trânsito, como eles poderão cassar o outro pelo mesmo motivo?

Silvana Culpi

Acidente 3

Acredito que o deputado deve ser cassado e também deveria ser preso, já que ele cometeu um assassinato. Será que a pena dele é só a cassação do mandato? Ele não será punido pelo crime que cometeu?

Ademir Micheski

Acidente 4

Eu, infelizmente, não pude acompanhar a passeata organizada pelos pais dos dois rapazes mortos, mas assistindo na televisão vi uma frase que retratou a consciência de uma sociedade esclarecida, politizada: "A Assembleia é do Povo, e o Povo quer justiça!" Espero que eles, os senhores deputados, lembrem-se disso, enquanto forem deputados e quando voltarem a ser cidadãos comuns.

Ivone Pregnolato

Trânsito

Acredito que punir as pessoas que não respeitam as atuais normas já seria um grande avanço sem que se precisasse mudar as leis já existentes (Gazeta, 22/5). Penso que as motos devem realmente circular utilizando o espaço de um veículo, e isso seria um grande avanço para a segurança de todos. Mudar limites de velocidade nas rodovias é uma utopia e só pode existir na cabeça de quem provavelmente não as utiliza. O que deve ser feito é fiscalizar e punir motoristas que insistem em pensar que rodovia é pista de corrida, colocando em risco não somente a própria vida como a de outros. Não precisamos dispender tempo e dinheiro com mudanças na legislação, e sim criar mecanismos que permitam a fiscalização das atuais normas.

Pedro Hila Ferreira

Constrangimento

Essa revista no Afonso Pena é uma grande hipocrisia (Gazeta, 27/5). Estamos à mercê dos humores e decisões de operadores despreparados. O critério é totalmente subjetivo. Viajo sempre com cortador de unhas, tesoura e conjunto de agulhas de acupuntura na minha mala de mão, e nunca fui questionado. Porém já fui, sim, várias vezes, rispidamente "convidado" a ficar atrás da linha amarela, grosseiramente solicitado a tirar o relógio, cinto e casaco, o que me causa sempre riso e indignação ao lembrar que tenho os materiais acima na valise de mão e que nunca foram percebidos.

Antonio Mendes

Obras

Dotação orçamentária para revitalizar as ruas Riachuelo e São Francisco existe (Gazeta, 28/5), mas faz 10 anos que pedimos para asfaltar as cinco quadras que faltam da Anne Frank, no Boqueirão, e sempre recebemos a resposta de que não há orçamento para tal. Então, para embelezar o Centro há dinheiro, e, para os bairros, só há o que sobrar, se sobrar. Uma década é muito tempo de espera. Na época das eleições, o prefeito Beto Richa que vá pedir votos na Riachuelo e na São Francisco e não aqui na Rua da Cidadania do Carmo.

Eduardo De Biagi Silos

Correção

As fotos dos vinhos publicadas na edição de quinta-feira (28/5) do Bom Gourmet foram trocadas. As informações sobre o nome dos vinhos e os preços cobrados pela Adega Brasil Gourmet, indicadas em cada coluna, estão corretas. O Três Coroas sai por R$ 39,90 e o Tannat Premier por R$ 29,90.

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