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Coluna do leitor

Mudanças no trânsito 1

Ao ler a matéria sobre o trânsito em Curitiba (Gazeta, 31/1), me senti na obrigação de tentar contribuir, pois vejo que há uma forma de melhorar bastante o fluxo de veículos fazendo uma alteração no funcionamento dos semáforos. Hoje temos nas principais vias uma troca de sinal a cada 30 segundos, o que provoca mais congestionamentos. Minha sugestão é dobrar o tempo do sinal verde para um mesmo sentido e haver maior sincronia na sequência dos semáforos na mesma via, o que dará maior fluidez ao trânsito.

Oldemar Arnhold

Mudanças no trânsito 2

A criação de novas faixas exclusivas para ônibus não vai melhorar o trânsito em Curitiba. Não vai ser isso que vai dar mais agilidade aos ônibus. Além do que as pessoas que se locomovem de carro não vão trocar o conforto individual por um ônibus lotado, por mais que fiquem paradas em um congestionamento. Isso é apenas demagogia da prefeitura e do Ippuc, para quem, mobilidade urbana é o mesmo que fluidez no trânsito. Não adianta tirar faixas de estacionamento nas vias mais movimentadas. Quanto mais espaço tiver para carros, mais e mais carros terão para ocupar esse espaço.

Cesar Dornfeld

A volta dos radares

Sem dúvida os radares se fazem necessários, pois em alguns pontos não se consegue atravessar a via sem a redução de velocidade. Eles também funcionam como uma forma de reprimir abusos, pois, infelizmente, não temos responsabilidade e cultura para respeitar as leis de trânsito. Esta polêmica sobre gerar multas eu não aceito, porque todos sabem que os radares existem e quais os locais onde estão instalados, que também estão sinalizados. Todas as multas seriam distração ou abuso mesmo?

Celso Cesar Cordeiro

Paranaprevidência

A inclusão de aposentados e pensionistas na contribuição da Paranaprevidência é uma medida cruel. O aposentado já pagou essa dívida durante todo o seu trajeto funcional. Hoje sobrecarregado pela idade, pela saúde, vive a fase mais frágil de sua vida. Quanto às pensões, estas, por sua própria natureza, já vêm reduzidas e com o devido imposto. Se houver a isenção do aposentado, não poderia nem ser visto como uma benesse, mas como um direito, que deve ser encarado com justiça e respeito. Esperamos que haja um olhar mais inteligente e sensato para as tais resoluções.

Eulga Prado

Campanha antecipada

Para evitar antecipação de campanhas eleitorais, algumas mudanças devem ser tomadas e fiscalizadas com rigor pelos órgãos competentes, como, por exemplo, parlamentares das três esferas deveriam ser proibidos de "prestar" serviços à comunidade com seus veículos de transporte em massa. É um dever da administração pública essa questão. Outra situação a ser revista é sobre os parlamentares que têm seus programas de rádio e tevê "voltados às massas". Quatro anos em contato direto com o povo é muito vantajoso.

Francisco Chicão Somavilla

Edifício Atlântico

Passados 15 anos desta tragédia da queda de um edifício em Guaratuba, em que perdemos amigos queridos e dos quais nunca esquecemos, continuamos nos indignando diante da impunidade e da não reparação do que é possível reparar: bens materiais. Quantas vidas perdidas naquele sábado, vidas preciosas, vítimas do descaso, da irresponsabilidade. Parabéns à Gazeta do Povo em trazer à memória do povo paranaense a cada ano este triste episódio que marcou inúmeras famílias, e cujos responsáveis seguem aí, livremente.

Sílvia Schwab

Divisão de lucros

A reportagem "Projeto obriga divisão de lucros" (Gazeta, 27/1) causa indignação, pois revela os planos do Ministro da Justiça de penalizar ainda mais a classe empresarial deste país. Não sou contrária a medidas que protejam o trabalhador e que lhes proporcionem uma condição de vida digna. Entretanto, existe uma classe que garante empregos e alavanca a economia do país, pagando altos impostos e que, por desunião da própria classe, sindicatos fracos ou por falta absoluta de apoio do governo, é obrigada a engolir taxações pesadas, exigências absurdas e pressões de todo lado para onerar ainda mais o parco ou inexistente lucro das indústrias. O que sobra para o empresário de hoje?

Kozue Imai, empresária

Wilson Martins

Em um país em que a leitura crítica acaba renegada aos muros das universidades, Wilson Martins com sua sabedoria e zelo literário conseguiu dissipar nas páginas de jornal tal conteúdo. Certa vez o escritor Miguel Sanches Neto afirmou que Martins era o único no Brasil a fazer crítica literária desde os anos 40, certamente um privilégio em um segmento com Otto Maria Carpeaux e Antônio Candido. Essa demanda de leituras da literatura de cada dia foi uma das heranças deixadas pelo crítico. Uma das relações de Martins com Curitiba passa pela Revista Joaquim, editada no final dos anos 40 pelo octogenário Dalton Trevisan, se tornando, de certa forma, um acontecimento épico da literatura paranaense. A semana começou com irreparável perda de Wilson Martins.

Bruno Scuissiatto

Fora de circuito

O problema de os filmes estrearem apenas no eixo Rio-São Paulo é o que realmente desanima (Gazeta, 30/1). Sou fã de cinema e procuro acompanhar e assistir às estreias semanalmente, mas, quando ficamos sem ao menos uma previsão, fica difícil prestigiar os cinemas da nossa capital. Chega até a causar certa indignação e a vontade é de simplesmente parar de ir ao cinema.

Carina Cardoso

Santos Dumont

Gostaríamos de parabenizar a Gazeta pela ótima reportagem "O fim dos dias de piloto de Santos Dumont" (Gazeta, 30/1). Excelentes também os entrevistados, que revelaram curiosos detalhes sobre Santos Dumont e a aviação brasileira. Por seu conteúdo, a matéria fez o maior sucesso na Renault do Brasil, mas também empolgou a todos porque o automóvel que transporta o avião Demoiselle é um Renault, que fora adaptado para esta finalidade pelo próprio Santos Dumont.

Marinete Veloso

Conta de luz

Com relação à matéria "Falta clareza no cálculo dos impostos da conta de luz", publicada na última segunda-feira, a Copel informa o que segue: Os quadros "Composição dos Valores em R$" e "Demonstrativo de Tarifas", demonstrados na conta de luz, tomam como base a tarifa integral autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ou seja, sem o desconto que a Copel concede para quem paga a conta de luz em dia. No entanto, para o cálculo do valor da conta de luz a pagar, bem como os valores a pagar relativos a encargos e tributos, são calculados com desconto. A Copel esclarece, ainda, que há valores – como a Contribuição da Iluminação Pública – que não são contemplados com o desconto, porque sua base de cálculo não é o consumo de energia. A direção da Copel já determinou que sejam estudadas alternativas para tornar mais claras as informações veiculadas nas contas de luz, facilitando seu entendimento pelo público.

Copel – Assessoria de Imprensa

Correção

Diferentemente do que foi publicado ontem no texto da manchete do jornal, seis pessoas morreram no Paraná devido às chuvas em janeiro – e não cinco.

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