Só porque não há lei que obrigue demitir parentes (reportagem de 21/8), os políticos podem convocar para cargos, muitas vezes altos, quem quiser? Não é desmerecer a capacidade dos parentes dos políticos, mas deve haver um critério de admissão igual para todas as pessoas e não simplesmente um que favoreça os parentes de deputados e do governador, atendendo puramente a seus interesses pessoais. Deve haver mais bom senso da parte dos políticos.
Bianca Nascimento da SilvaCuritiba PR
Ações
Investir em ações é a maneira mais saudável de se promover a produção, em substituição à especulação financeira. Porém, é preciso que o mundo empresarial tenha juízo, faça a coisa certa e não se jogue em aventuras. Proteger os acionistas é um dever do mercado. Se as crises permanecerem, a debandada será geral. Grupos e bancos financistas estão ligados ao mundo empresarial produtivo. Essa interligação global não pode admitir falhas na cadeia produtiva e financeira. Qualquer erro põe em risco todo o sistema, em efeito cascata que afeta os mais longínquos ramos de negócios do mundo. Vamos ter juízo e pensar mais coletivamente. Empresários modernos admitem ser responsáveis também pelo seu papel social e não apenas pelo lucro.
Antonio Pereira, contadorLondrina PR
Obras
Grandes obras, muito investimento. Curitiba se tornou um canteiro imenso de obras e a população não tem direito algum de reclamar nem da demora e nem dos transtornos, pois ela é a mais privilegiada em contar com uma ação tão bem planejada. Infelizmente, aquela velha cidade que nos dá nostalgia será, gradativamente, substituída pela grande metrópole. Quem achava que nunca ia ver Curitiba grande e cheia de ruas está, neste momento, a assistir o espetáculo do crescimento.
Tiago André PiontekieviczCuritiba PR
Caixa -preta
Parabéns à Gazeta do Povo pela excelente reportagem sobre a caixa-preta da Assembléia (edição de 19/8). Agora sabemos onde são aplicados os impostos que pagamos. E vêm esses deputados dizer que representam o povo! Além de usufruírem de tanta mordomia, toma-se conhecimentos de mais essas benesses à custa do bolso do contribuinte. Está na hora de o povo dar um basta. Alguma autoridade tem de tomar providência para acabar com essa imoralidade. Quem fiscaliza a prestação de contas dessa gente?
Oscar A. Longo, aposentadoCuritiba PR
Trânsito
No dia 18/8, por volta das 7h15, minha mulher e eu transitávamos pelo bairro do Champagnat, em direção ao Mossunguê, quando fomos alcançados por uma moto com dois ocupantes. Após a conversão à esquerda, dei passagem para a moto, dentro do que determinam as normas de trânsito. Após a ultrapassagem, numa inequívoca demonstração de falta de responsabilidade e equilíbrio emocional, o piloto jogou a moto na frente do carro. Chamamos a atenção das autoridades policiais para que não permitam a permanência nas nossas ruas de potenciais agressores do patrimônio e da integridade dos cidadãos de bem.
Antonio Carlos Ferreira de Abreu Trindade, economistaCuritiba PR
Grajaú
No litígio entre os proprietários e herdeiros da família Thá, que se arrola por muito tempo, há proprietários que tem casa por mais de 45 anos. Alegam que somos posseiros. Não é verdade: compramos, pagamos e registramos a nossa matrícula, que foi cancelada por um processo espúrio. A prefeitura não faz investimento numa área de litígio, mas temos que pagar os impostos todos os anos. Pessoas aproveitadoras, que estão sabendo do caso, agem de má-fé, pois estão ocupando terrenos que não lhes pertencem.
Josué M. Hoeldtke, proprietárioCuritiba PR
Às ruas
Formidável o artigo de Narciso Doro (publicado em 20/8). Antes que aconteçam fatos piores do que os que estamos presenciando na esfera dos três poderes, precisamos tomar atitudes. Parece estar provado que só votar conscientemente não está resolvendo a avalanche de corrupção e desmandos. Narciso Doro tem razão: precisamos sair às ruas. Esta é, a meu ver, a única maneira de mudarmos essa situação. O movimento de rua derrubou um presidente, com um detalhe importantíssimo: não foi dado um tiro sequer; nada foi destruído. Precisamos sair às ruas para protestar contra a corrupção, contra a impunidade, contra as filas no SUS e ter mais controle sobre nossos políticos. Isto será possível com a redução do número de deputados federais de 513 para 200. Imagine a economia para a nação e a facilidade para seguir os passos de cada um!
José CarvalhoCuritiba PR
Assimetria
"Nossa política está um caos. Enquanto uns têm privilégios, como os deputados e suas aposentadorias, outros morrem nas filas dos hospitais e postos do SUS. A população tem de pôr fim às mordomias. Basta de corrupção!"
Rosângela C. Simões da SilvaAracaju SE
Fura-fila
Ontem (19/8) fui ao cinema com meu filho no Shopping Jardim das Américas. Com os ingressos na mão, entramos na fila. Quando faltavam alguns minutos para a abertura, um jovem casal de namorados me perguntou se era a fila para o filme tal. Respondi que sim e mostrei que deviam respeitar a fila. Simplesmente fizeram de conta que não era com eles e passaram na frente de muitas pessoas, gente de mais idade e de crianças. O que eles aprenderam na vida? Se chegarem a ter um filho, ensinarão que sempre devemos dar um jeitinho para passar a perna nos outros?
Ana Helena GilCuritiba PR
Dragagem no Barigüi
Novamente, repete-se a mesma história da dragagem do lago do Parque Barigüi; mais um exemplo do desperdício do dinheiro do contribuinte, já que ninguém apresenta uma solução definitiva para o problema. Com pequenas modificações na barragem, pode-se solucionar o impasse do assoreamento. O que falta é iniciativa para a ação corretiva.
Jarbas Roberto Batista, engenheiro mecânicoCuritiba PR
Medo
Violências são praticadas contra nossas crianças, jovens, idosos. Sem falar das agressões aos animais e ao meio ambiente. Onde está o respeito, a ética e o amor? O que estamos fazendo para mudar esta realidade? Que sociedade é essa? Vivemos com medo. Medo de seqüestro, de assaltos, do desemprego, de viajar de avião, da violência nas cidades e no campo, que até a pouco tempo era um lugar de tranqüilidade. Que futuro queremos para nossos filhos e netos?
Angela M. M. SantosPiraquara PR
Licenciamento
É difícil acreditar que em um país como o Brasil ainda existam falta de liberdade para se pagar um "imposto". Não dá para acreditar que sou obrigado a pagar o licenciamento do meu carro no Banco do Brasil, sem opção de usar meu banco particular. Por favor, vamos ser mais inteligentes.
Higor ReisCuritiba PR
Saúde
Há aproximadamente um ano, o presidente da República dizia que a saúde pública do Brasil estava à beira da perfeição. Hoje, médicos de alguns estados do Nordeste estão em greve ou pediram demissão, resultando em (pelo menos) uma vítima fatal. Quem é o culpado? Não acredito que haja somente um. Os médicos têm a sua responsabilidade, mas acho difícil continuar atendendo a R$ 2 por consulta. O mesmo governo que não paga R$ 100 para que o cirurgião opere é o que gasta quase R$ 4 bilhões nos Jogos Pan-americanos. A partir daí vemos quais são as prioridades dos nossos representantes.
Leonardo Hassegawa, médicoCuritiba PR
Catástrofes
Será que com todas essas catástrofes acontecendo em todo o mundo, como terremotos, furacões e tufões superavassaladores, e toda essa demonstração da natureza de que algo está errado, não vão fazer as nações tomarem as devidas providências contra o aquecimento global.
Fernando Nóbrega, estudanteCuritiba PR Pinhais
Gostei muito da opinião da leitora Michelle Oestreich sobre a falta de lixeiras em Pinhais. Eu também estou desgostoso com a administração da cidade, já cansei de ligar para a prefeitura e para o setor de obras pedindo pavimentação, segurança, limpeza das ruas. A prefeitura não deixa de cobrar os impostos. Será que ela poderia atender as reivindicações de seus moradores?
Ronie PontesPinhais PR
RMC
Acredito que a reportagem na Gazeta do Povo (20/8) a respeito do crescimento da RMC só reforça aquilo que a maioria das pessoas que conhecem e utilizam o sistema de transporte da capital está cansada de saber: a saturação do sistema. Talvez o metrô não devesse ficar restrito à capital e a utilização de trens urbanos ou outros meios de transporte alternativos fossem úteis para se melhorar a vida dos usuários. Enfim, as paixões políticas e interesses de grupos não devem impedir que a criatividade e a ousadia que projetaram Curitiba no cenário nacional e internacional seja castrada por conta de uma minoria.
Julio C. A. Fróes, administradorCuritiba PR
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