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Coluna do leitor

Nomes de ruas 1

Quanto à limitação de projetos de nomes de ruas na Câmara Municipal de Curitiba, a questão não é mudar o nome das ruas, e sim ajustar a infraestrutura delas, que muitas vezes não têm nem saneamento básico para que seus moradores tenham o mínimo de dignidade ao chegar à sua residência (Gazeta, 27/4). Colocar antipó e asfalto é melhor do que uma homenagem. Homenageiem depois que a rua estiver asfaltada e não tiver problema de alagamento em dias de chuva.

Éverton C. de Souza

Nomes de rua 2

Quando se discute em uma Câmara Municipal, como a de Curitiba, um assunto importantíssimo, como o limite de projetos por vereador para dar nome a ruas, imagino os demais assuntos debatidos ali. Quando vão se preocupar com problemas na área da saúde, ou, por exemplo, com o caos do trânsito nas imediações da Praça dos Anjos, isso para ficar em alguns? Interessante a preocupação ser com nome de ruas, e não com as ruas em si ou com congestionamentos etc.

Gilmar Tadeu Strasbach

Requião x jornalista 1

As declarações do "Nero dos Pinheirais" são quase que uma viagem alucinógena (Gazeta, 26/4). Confunde o gasto público que sustenta a bandalheira em Brasília com investimento, e defende o salário alto como fator de desenvolvimento, muito provavelmente, de olho nos próprios proventos. Tudo isso num linguajar de fazer inveja a Machado de Assis e impressionar os menos providos intelectualmente, que continuam a elegê-lo sem saber muito bem o porquê. Mas na hora de falar em abrir mão da pensão, Requião tem um surto de sanidade, se defende com unhas e dentes na linha do "farinha pouca, meu pirão primeiro", e ainda tenta posar como vítima dizendo que usa a pensão para pagar as multas judiciais que levou em sua cruzada contra os ladrões do erário. Ou seja, está usando o meu, o seu, o nosso dinheiro de impostos, para ressarcir os danos morais que provocou com as besteiras e factoides que andou assacando por aí, sem comprovação nenhuma.

Roberto Tadeu, consultor

Requião x jornalista 2

É lamentável que um senador da República viva sempre causando situações em que mostram o despreparo para ser um político. Mostra ainda que não devia ser eleito, pois não faz e nunca fez nada a favor do estado do Paraná e muito menos pelo Brasil. Parece um garoto mimado. Vive se envolvendo em escândalos. Não vou culpar o senador, porque a maioria dos nossos políticos faz a mesma coisa.

Leomar Nunes de Souza

Requião x jornalista 3

O ilustre senador, governador, político há mais de 20 anos, ainda não aprendeu a ser humilde. Essa é a grande demonstração do político brasileiro. Espero que o povo se lembre disso na próxima eleição.

Luiz Carlos Moreira

Requião x jornalista 4

Infelizmente, existem muitos jornalistas que querem mais aparecer do que realmente buscar notícias. Não sou a favor de aposentadorias vitalícias com tão pouco tempo de trabalho, mas existe uma lei que a ampara e pronto. É pura demagogia. O jornalista poderia fazer uma reportagem para que essa lei seja eliminada, assim como outras barbaridades que os políticos têm como privilégio. Direito tem de ser respeitado, errado ou não.

Eugenio Costa

Reforma política

Entendo que o remédio eficaz para separar os péssimos exemplos de confusão entre o interesse público do privado, no âmbito do exercício de mandatos de nossos políticos, é realizar de imediato a sempre almejada reforma política. Profunda, com alcance pleno nos partidos e no eleitorado, começando pelo item voto distrital misto. Proposta patriótica, revigorada pelo Movimento Pró-Paraná, que pretende purificar a atividade política nacional, começando pela base política primordial, que é o município (distrito). Forçará a melhor educação política: do candidato eleito, do eleitor e meio didático urgente, de sua prática nos bancos escolares básicos. Aliada à ética, moral, espírito público, dos pretendentes, ao cargo público, sob a vigilância da população, que se aproximará de todo o processo, instituída a reforma, como ora se propõe.

Jonel Chede, presidente do Movimento Pró-Paraná

Aposentadorias 1

Por que as viúvas de ex-governadores haveriam de ter direto à pensão (Gazeta, 27/4)? Não foram eleitas por voto popular e não devem se beneficiar dessas prerrogativas. Viva o trabalhador brasileiro!

Nathália Rodrigues

Aposentadorias 2

Caso o esposo tenha contribuído para a previdência, o direito à pensão é legal. Se não houve contribuição, é melhor procurar o que fazer para que tenha renda própria.

Alceu da Silva

Desarmamento

Não há necessidade de um novo referendo. É a comoção do momento e a vontade de falar bonito. E o alto custo para fazer isso novamente? Todo mundo sabe que comprar armas dentro da legalidade é difícil e trabalhoso, mas por "baixo dos panos" é fácil e vai continuar sendo. Ficam os "bonzinhos" desarmados e o resto muito à vontade, como já estão. Se eu tivesse e soubesse usar uma arma, não iria querer entregá-la.

Lucia Dias

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