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A reportagem "Congresso estuda criar 14 novos estados" (Gazeta, 12/4) serve como um alerta para os brasileiros. Criar estados é o mesmo que aumentar os custos mínimos que um estado precisa para novos investimentos, sem contar com o inchaço na Câmara Federal com mais deputados e mais senadores. O Brasil seria um país de políticos, lamentavelmente. Isso se tornaria um vício sem precedentes. Não é um bom momento para criar novos estados e sim para criar projetos que sejam do interesse do povo e não de uma minoria que pouco faz pelo nosso país.

Simião Oliveira, por e-mail

Caximba 1

É humilhante a situação que se chegou na Caximba. E mais humilhante ainda é a posição da Secretaria do Meio Ambiente afirmar que são pessoas de fora do estado. Seja de fora ou de dentro do estado, o que importa é que a Caximba já chegou no seu limite faz tempo. Será falta de planejamento ou não?

Luiz C. Segantini, por e-mail

Caximba 2

A situação do aterro da Caximba só vem a salientar o descaso dos administradores municipais com o planejamento público. Será que só recentemente os avisaram que a vida útil do aterro iria acabar? O que e há quanto tempo vem sendo feito? A comunidade da Caximba não deve ser punida devido o descaso dos administradores.

Miriam Rakssa, por e-mail

Caximba 3

O noticiário de 14/4 volta a insistir sobre o problema do aterro da Caximba. As grandes cidades não estão interessadas em resolver os problemas criados pelos aterros sanitários. Não vão matar a "galinha dos ovos de ouro" que representa a polpuda contribuição às eleições de seus prefeitos. Embora saibam que a solução para os aterros sanitários seja mais barata, ecológica e econômica para os munícipes com a reciclagem doméstica, não admitem abandonar a coleta dos resíduos orgânicos para não diminuir a tonelagem coletada e em consequência as suas benesses. Sempre optam por soluções caríssimas com usinas sofisticadas e de altíssimo custo, que também rendem o respectivo "retorno". Reciclando domesticamente há mais de 10 anos em minha residência, deixei de contribuir anualmente em média com 1,5 tonelada desse resíduo para o poluidor aterro e para as campanhas eleitorais..

Renato Emilio Coimbra, engenheiro civil e professor aposentado da UFPR, Curitiba – PR

Caximba 4

Cada município deveria ser responsável pelo seu lixo. Isso criaria uma nova mentalidade em relação aos detritos que produzimos. Quando se escolhe um local em determinado município para jogar o lixo, estamos transferindo nossa responsabilidade para lá. O problema fica para os outros. Essa nova atitude forçaria cada cidade a separar o lixo e dar-lhe uma destinação.

José da Silveira Filho, por e-mail

Trânsito no feriado

Gostaria de manifestar a minha indignação a respeito do trânsito nos arredores da rodoviária municipal de Curitiba dia 9/4 à noite. Uma cidade que quer ser sede da copa do mundo de 2014, não pode ter um trânsito e motoristas como o que temos hoje. Levar mais de uma hora para atravessar o viaduto do Capanema foi lastimável, sem contar as pessoas que tiveram de sair dos carros no meio da rua para não perder os ônibus.

Julian Savi, Curitiba – PR

Pró-leitura

Fiquei muito satisfeita ao assistir, em 13/4, o pronunciamento do deputado Ney Leprevost na Assembleia Legislativa defendendo a criação da Frente Parlamentar Pró-Leitura. Este país só será de fato uma república cidadã se estimularmos nossos jovens a adquirirem o hábito de ler. Ainda bem que existe vida inteligente na política do Paraná.

Clotilde Figueiredo, professora, Curitiba – PR

Falta ao trabalho

Se um cidadão comum falta ao serviço, o dia de trabalho perdido vem descontado em seu contracheque no próximo mês. Se um estudante não faz um trabalho escolar, a nota dele desce no outro semestre. Se um deputado falta às sessões, deixa a população na mão e não faz o que foi designado para fazer, certamente, deverá ganhar menos.

Felipe Martins Greiner, por e-mail

ONGs 1

Com raríssimas exceções, as tais ONGs que atuam no Brasil não passam de braços políticos ou ideológicos de partidos e movimentos, todos com as mais espúrias das intenções. Numa mostragem tupiniquim, basta constatar o abuso existente entre o governo federal e as milhares de "entidades" que sugam fortunas dos cofres públicos, funcionando como vertedouros de altas quantias desviadas para partidos e políticos mal-intencionados. O MP é relapso, omisso e conivente quanto ao assunto!

Pedro Rocha, por e-mail

ONGs 2

ONGs são entidades de caráter mais político. Não tem avaliação e prestação pública das suas atuações e contas, o Estado parece cúmplice. Haja vista, a anistia concedida, mesmo com a reprovação do TCU. As ONGs deveriam, obrigadas por lei, publicar suas atividades e contas em jornais de amplo acesso da região onde atuam. Porém, as casas legislativas estão muito preocupadas em se protegerem reclamando da imprensa e do público. Enquanto isto, asONGs estão na sombra.

Alvaro Pereira de Souza, por e-mail

ONGs 3

Participo de uma ONG onde não necessitamos de dinheiro, especialmente dinheiro do governo. Eu sei da importância do trabalho dessas organizações, mas existem aquelas feitas especialmente para receber doações de terceiros ou verbas governamentais. Se perguntarem o que fazem, com certeza vão ter dificuldades para responder. Existem algumas de suma importância com belas atuações.

Silvestre Olenik, por e-mail

ONGs 4

A proliferação das chamadas Organizações Não-Governamentais no Brasil pode ser vista como uma epidemia. Começaram fraquinhas no governo de Fernando Henrique e ganharam força no governo de Lula. Em todas as áreas – ministérios federais, secretarias estaduais – têm -se as ONGs sugando o dinheiro dos nossos impostos. Elas, as ONGs, com raras e honrosas exceções, se organizaram em quadrilha. CPI urgente!

Ricardo Rodrigues, por e-mail

Verba indenizatória

Eu não entendo a razão de tanto espanto. Se até hoje foi assim, por que iria mudar agora? Se até a atual crise financeira mundial a regra foi esta, e todos os deputados a respeitaram, não acredito que hoje a coisa vá mudar. É ingenuidade, ou hipocrisia, querer que a coisa mude, ainda mais em se tratando de dinheiro público. Sou contra tal estado de coisas, mas não sou ingênuo nem hipócrita: ou admitimos a realidade como a temos, ou mudamos as coisas radicalmente. O resto é papo furado.

A. Carlos, por e-mail

Pedágio

O certo é passar a 40 km/h no Via Fácil. Mas o certo é andar a 110 km/h em rodovias, e poucos fazem isso. Além do mais, caminhões têm limite de 80 km/h. Rara é a ocasião em que vejo caminhão adentrar ao Via Fácil respeitando a velocidade. E já vi fazerem isso a 100 km/h. O que preocupa é a inexperiência do pessoal da Autopista Litoral Sul, que assumiu o trecho PR-SC, via litoral. Eles ainda não entenderam que as atitudes deles só têm um objetivo: salvar vidas. O conforto, pela estrada em melhores condições, é mera consequência da segurança. Só por isso houve concessão das rodovias. Quando eu parei o carro, porque a cancela não abriu, liguei o alerta, engatei primeira e fiquei de olho no retrovisor. Em caso de urgência, estaria pronto para arrancar e "atropelar" a cancela. Antes danificar o carro que morrer embaixo de um caminhão. Isso que a praça está no final de uma descida, o que agrava o risco de acidentes.

Eduardo Sabedotti Breda, advogado, por e-mail

Gasto redondo

É muita ingenuidade achar que os deputados deixariam nos cofres públicos uma verba que poderia estar em seus bolsos. A sociedade tem que se mobilizar contra essa liberdade de gastos dos deputados. Se eles estão lá é porque o povo os colocou lá, e como funcionários do povo eles devem prestar contas detalhadas de seus gastos. Infelizmente o que vai acontecer agora é que cada deputado vai apresentar notas fiscais com valores diferentes mês a mês, somando no final aproximadamente os mesmos 15 mil, às vezes um pouquinho mais, ou pouquinho menos. Esse é o nosso Brasil.

Alex Furquim, empresário, Curitiba – PR

Correção

O Aterro da Caximba recebe lixo de Curitiba e outras 16 cidades, e não 17, como consta da manchete de ontem do jornal.

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