Nudez e infância 1

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O editorial sobre o debate acerca do Queermuseu e da performance La Bête está perfeito. A questão não é a nudez artística. Tudo que diz respeito a crianças é muito delicado. Aliás, quem não é pai ou mãe não deveria se meter nesse assunto, pois não tem a mínima ideia do que é o amor que temos pelos filhos. Quem tem filhos e participa, por exemplo, das reuniões da escola sabe como é complicado lidar com pequenas questões de divergência sobre educação – imaginem, então, lidar com essa verdadeira campanha que, no fim das contas, visa tirar dos pais o protagonismo na educação dos filhos. É óbvio que tem gente querendo “fazer a cabeça” das crianças, algumas vezes com apoio do Estado, e melhor ainda se for para causar uma ruptura na família.

Nudez e infância 2

Alguém aí já se perguntou o porquê de estupros que as crianças sofrem de padres, pastores, tios, avós etc. não repercutirem tanto na mídia quanto uma criança tocar num artista nu em um museu, sob o olhar de dezenas de pessoas? Que fique claro que jamais deixaria um filho ou filha menor ir a uma performance dessas, mas queria saber por que isso choca tanto mais. Escondido, pode-se tudo; e mostrando, não pode? É isso?

Classe política

Urge corrigir na origem o maior problema que aflige o Brasil: o custo-benefício da classe política. Sob vários aspectos, esse tem sido negativo, além de nascedouro de muitos dos nossos malefícios. Para essa correção, deve-se reduzir em 1/3 o número de congressistas, e em 80% o de seus subalternos, confiscar os bens dos envolvidos em corrupção e caixa dois, bani-los definitivamente da vida pública (eletiva ou não), e também apená-los sem nenhuma redução ou benefício da pena. É solução reduzir gastos e extinguir as pseudopunições, incentivadoras da impunidade e da corrupção.

Trump e NFL

Quanto à crítica a Donald Trump por ser contra o ato dos jogadores que se ajoelham durante a execução do hino nacional americano, sugiro que leiam a carta aberta de Taya Kyle, esposa de Chris Kyle (do filme Sniper Americano), divulgada no blog Giro de Opinião, de Lhuba Saucedo, sobre essa forma de protesto. Entenderão a imoralidade de se fazer tal ato, e o quanto alguém que realmente faz o bem se distancia de quem se preocupa apenas em “condenar” o mal.

MBL

O que importa muito é o dinheiro: os “campeões nacionais” escolheram o MBL como inimigo, devido ao alcance do movimento. Os acessos à página do MBL, as curtidas e o carisma dos seus membros são impressionantes. A extrema-esquerda está alucinada e não sabe como agir. Tenta por todos os meios possíveis difamar os “meninos” do MBL, que estão com a verdade e têm uma incrível capacidade de divulgar suas ideias. As armas apresentadas pelos inimigos estão servindo como munição para o MBL contra-atacar. O embate está muito bonito, e é disso que a política brasileira precisa.

Karnal, Clóvis e Cortella 1

Todo mundo ama odiar esses três – e sem qualquer justificativa plausível. Sinceramente, não entendo. Em um país em que os ídolos nacionais são jogadores de futebol, o pensamento está em extinção. Deveríamos celebrar gente como eles.

Karnal, Clóvis e Cortella 2

“Filósofos”, né? Esses caras são no máximo professores de Filosofia e escritores de autoajuda. Qual a filosofia de cada um deles para serem chamados de filósofos? Eles estão aí pelo fracasso intelectual brasileiro. Como se diz, é o que tem pra hoje...

Estatuto do Desarmamento 1

O Estatuto do Desarmamento só impediu que cidadãos de bem pudessem se defender. Os criminosos continuam com acesso irrestrito a armas de todo tipo. Temos, com toda a restrição ao porte, mais mortes por armas de fogo do que em países em guerra. Por fim, após o estatuto, o índice de assassinatos só aumentou, dado o menor risco de represália contra os bandidos.

Estatuto do Desarmamento 2

Tem de ser muito alheio à realidade brasileira para pedir o fim do Estatuto do Desarmamento. Geralmente, quem pede a revogação não tem conhecimento político e social suficiente para debater sobre isso. Vomita senso comum, mas sem o menor conhecimento.

Horário de verão

Manter o horário de verão por causa de uma classe de empresas – que são bares e restaurantes – é uma vergonha. Os outros milhares de cidadãos que não querem mais esse horário não são levados em conta. É preciso acabar já com isso. É só ver as pesquisas: a maioria não quer o horário de verão.