Na última sexta-feira (dia 19/5), um determinado vereador, em sua propaganda política, afirmou existir no bairro São Braz, no Clube 3 Marias, o Centro de Excelência de Basquete. Está na hora de o vereador visitar seus projetos. Afinal, há mais de um ano esse Centro de Excelência acabou por falta de incentivo do governo. Ficou por um período sendo chamado de A.B.S.B. (Associação de Basquete São Braz). Hoje, o basquete do Clube 3 Marias limita-se a sócios e interessados a pagar!
Bárbara Malcut Felipe, estudanteCuritiba, PR
Violência
A realidade e os exemplos mostram que a recuperação desses marginais está muito longe do ideal de cidadão. Bandidos como esses que matam, estupram e torturam com a maior frieza velhos, mulheres e crianças não têm mais recuperação. Só respeitam a "lei do mais forte" e têm é que ser segregados para sempre da sociedade, para que não cometam novas violências.
Zair Faria TeixeiraParanaguá, PR
Os legisladores
Legislar é fazer leis com objetivo de garantir a justiça e o direito para todos, indistintamente. As leis devem ser elaboradas visando ao interesse da nação, da comunidade e das pessoas. Quando isso não ocorre, surge aquilo que chamamos de lei injusta, por isso deve ser abolida. Cabe aos legisladores, via Congresso, elaborar as leis para que elas atendam, no mínimo, ao princípio das necessidades básicas de sustento, com certa dignidade da vida humana. Não é isso o que está ocorrendo. Na verdade, as leis nos governos democráticos quase sempre são justas. O problema, é que elas, na maioria das vezes, não são cumpridas. Se as leis fossem também rigorosamente fiscalizadas pelos legisladores, certamente não haveria no país a decadência na educação, o deficiente e precário sistema de saúde e outras mazelas que enriquecem agentes públicos e instituições legalmente constituídas.
Richard Zajaczkowski, jornalistaFrancisco Beltrão, PR
Salários
Discutir aspectos que envolvem o salário mínimo regional é extremamente saudável, importante e necessário. Agora, em meio a toda essa discussão, é preciso um mínimo de bom senso e respeito social. Numa das reportagens veiculadas pela Gazeta, uma professora demonstra-se indignada por estar ganhando menos que uma empregada doméstica. Um professor, em virtude de suas especializações e estudos, deve reivindicar um salário melhor, mais justo, dentro de seu universo profissional. Caso contrário, para não estendermos a discussão, correrá o risco de ouvir alguém de um outro setor lhe dizer: "Quer ganhar o que ganho? Vem fazer o que faço".
Uipirangi Câmara, professor de IESCuritiba, PR
CPI das CPIs
O Brasil não tem mais solução. Daqui a pouco teremos que abrir a CPI das CPIs. Isso será preciso porque há corrupção até em quem deveria puni-la. Pensando bem, é melhor nem abrir essa CPI; ia acabar como todas as outras: em pizza ou deputada petista dançando.
Matheus RossettoCuritiba, PR
Marcha da produção
A crise profunda no campo sempre gerou prejuízos e danos aos próprios produtores rurais e em outros segmentos ligados ao agronegócio, prejudicando as cooperativas e a economia das pequenas e médias cidades. Em 1958, Maringá e região viveu o maior protesto por parte do produtor rural. O café, o mais importante gerador de empregos e riquezas do Norte do Paraná, foi abandonado pela política governamental. Toda a sociedade organizada da região se uniu aos produtores rurais e iniciou-se a famosa Marcha da Produção, partindo de Maringá rumo a Brasília. O movimento teve repercussão nacional. A marcha foi detida nas proximidades de Marialva pelo Exército nacional. O governo federal prometeu estudar as reivindicações dos cafeicultores e, realmente, em breve espaço de tempo foram atendidos. Essa marcha constitui-se no maior protesto do produtor rural que o país até então conheceu. Hoje, estamos vivendo uma situação idêntica à de 1958: enormes protestos em todo o interior brasileiro, com fechamento de estradas, ferrovias e entradas de cooperativas. A nossa agricultura sempre esteve esquecida por Brasília; em todos os países, cuja agricultura é forte e generosamente subsidiada. Aqui, além de não receber subsídios, é agravada com juros altos, câmbio desfavorável, péssimas estradas, péssimos portos, sem uma política agrícola, sem seguro agrário e sem honrar os preços mínimos justos e compatíveis com os custos de produção e uma remuneração razoável. É urgente que o governo estabeleça uma política firme em benefício de nossa agricultura, para que nossa vocação natural de maior produtor de grãos do planeta seja brevemente alcançada.
Osvaldo Chiuchetta, empresárioCuritiba, PR
Que futuro?
Leitora assídua da Gazeta do Povo, causou-me indignação quando li (dia 17/5) as colocações feitas por colega. Com que autoridade e conhecimento pode afirmar que só os professores de colégios particulares são preparados e estão comprometidos e preocupados com a educação? É muito cômodo jogar a responsabilidade do caos em que se encontra nossa sociedade na educação pública. Apesar de termos um ensino público falido e com todas as dificuldades encontradas no exercício de nossa profissão, além dos conhecimentos formais, também procuramos formar cidadãos conscientes para a sociedade. Temos formação e preparo sim; talvez o que nos diferencie como profissionais é que nos colégios particulares se trabalha com uma parcela privilegiada da sociedade e nas escolas públicas atende-se a todos sem distinção.
Maria A. S. Jasper, professoraCuritiba, PR
Jaula do Leão
Leitor assíduo da coluna do José Alexandre Saraiva, não poderia deixar de parabenizá-lo. Sua coluna do dia 15 comenta, com propriedade, a situação sem precedentes, que está ocasionando um estelionato oficial do nosso Brasil. Assim, brasileiros e brasileiras ficam sem poder fazer nada diante dos poderes Legislativo e Executivo falidos, burocráticos; e eficientes somente do ponto de vista de seus próprios interesses e dos grandes grupos econômicos. Isso sem falar na ausência de credibilidade, que afeta a maioria quase absoluta de nossos parlamentares. Nesse sentido, o Poder Judiciário, a meu ver, poderia ser mais flexível e não observar apenas o rigor da lei, julgando as questões pelo lado da ética, da moral, da igualdade e, acima de tudo, da razão. Nunca presenciei, nesses meus 60 anos, tanta bagunça, artimanhas, imoralidade e outras coisas mais. Já ouvi dizer que país que tem muitas leis não é país sério. Democracia sim, Igualdade, Liberdade e Fraternidade sim. No entanto, libertinagem demais não é liberdade.
Piragibe Paraná Ponat, técnico de contabilidadeCuritiba, PR
Esmola da futuro?
Enquanto estamos nas nossas casas quentinhas, existem adolescentes, até mesmo crianças, nas ruas frias de Curitiba, Muitas vezes sentimos dó, mas depois vemos que eles, com algumas moedas esmoladas, vão a bares comprar bebidas alcoólicas ou/e principalmente drogas. A prefeitura fez a campanha " Esmola não dá futuro", com isso a população se conscientizou por um período de tempo, depois logo voltaram a ajudar os pedintes nos sinaleiros. E então? Qual a solução? Se eu fosse uma dessas crianças, em vez de pedir dinheiro, pediria alimentos, roupas e até mesmo um abrigo. Então, vamos fazer a diferença e mudar a idéia da população; vamos dar a elas algo que mude o seu futuro.
Juliana WatanabeCuritiba, PR
Patriotas
Na Copa surgem os patriotas, vestem as cores da bandeira, cantam o Hino Nacional, hasteiam a bandeira; enfim, não admitem a idéia sequer de empatar, quanto mais de perder. Pena que só nessas oportunidades se revele essa nossa face de patriotas. O Brasil está sendo espoliado, roubado, humilhado, achacado, intimidado de todas as formas e ninguém se levanta para pedir um SOS para o país. Será que esse silêncio é uma estratégia para se revelar só nas urnas? Pegar de surpresa os responsáveis? Acordem, brasileiros! Ainda dá tempo de salvar o nosso país. O Brasil precisa de patriotas não só na Copa.
Ione Zago, telemarketingCuritiba, PR
*****
As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.
E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.
Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.