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Coluna do leitor

Obras 1

Essa parceria entre moradores e prefeitura é necessária e desburocratiza o procedimento de compartilhar custos que já acontecia e que, até agora, era lento, confuso e despadronizado. Com a lei, as participações da comunidade e do poder público ficam estabelecidas. É importante lembrar que a lei diz que nenhuma cobrança virá de surpresa, que as obras terão de ser aprovadas pela maioria dos moradores e que as famílias de baixa renda estarão isentas de participar desse racha. Dessa forma, sou favorável à iniciativa e à aprovação da lei.

Daniel Del Bel Vetrone, produtor audiovisual

Obras 2

Caso seja aprovado o projeto de custo compartilhado de obras, as pessoas ficam obrigadas a pagar mais uma taxa? E se o cidadão se recusar? E quanto às obras que já estão no orçamento da prefeitura? O impostômetro vem a cada ano batendo recorde de arrecadação. Onde esse dinheiro está sendo investido? Não vemos nada sendo feito para o povo e, repentinamente, em menos de um mês se aprova isso?

Amanda Ferreira Mucke

Política

Muito oportuno o artigo de Carlos Alberto Di Franco "O nobre político" (Gazeta, 15/9), sobre o nosso sistema político. As raízes clientelistas da nossa política permanecem a ponto de observarmos um movimento de sucessão hereditária, ou seja, temos nesta eleição um grande número de filhos de políticos buscando um lugar no competitivo mercado eleitoral. E, se considerarmos a presença do voto obrigatório, o sistema revela ainda mais a identidade clientelista. O voto obrigatório é uma excrescência.

José Luciano Ferreira de Almeida

Campanha eleitoral

As campanhas eleitorais deste ano continuam sofríveis. Os candidatos estão falando de coisas que prometeram no passado e não cumpriram, e só se preocupam em criticar os demais adversários em vez de mostrar seu plano de governo. Fala-se tanto em mudança, em renovação, e temos os mesmos candidatos de sempre. Isso me lembra um velho ditado: "O cachorro é sempre o mesmo, só mudam as pulgas".

Sérgio Luiz Ripka

Violência escolar 1

Sou professora da rede privada há muitos anos e me senti ultrajada ao ler a reportagem "A 'tragédia anunciada' de Piraquara" (Gazeta, 14/9). É inadmissível que a escola ou os professores sejam responsáveis diretos ou indiretos pelos atos de violência que ocorrem diariamente no âmbito escolar. A escola é um espaço, primeiramente, para a escolarização do indivíduo, e cabe à família desenvolver valores e educar seus filhos, impondo-lhes limite. Aos estudiosos que responsabilizam a escola por esses infortúnios, sugiro que convivam um pouco mais com a dura e pesada realidade escolar.

Sandra Maria T. Poletto, Campo Largo – PR

Violência escolar 2

Os professores estão sofrendo diariamente uma verdadeira "roleta-russa", principalmente nas escolas das periferias. Qualquer projeto que vise diminuir a violência nas escolas tem de passar primeiramente pelos trabalhadores dedicados à educação, que são os professores.

Maurílio Alves

Trânsito

A solução para diminuir o número de jovens que morrem no trânsito (Gazeta, 15/9) é a educação; somente em último lugar está o Direito Penal. Só que aqui, no império da demagogia política e do senso comum, a cadeia aparece como solução prática e mágica para todos os problemas sociais. Nesse horizonte, continuaremos a matar 50 mil por ano no trânsito, mesmo com a terceira população carcerária do planeta.

Jefferson de Oliveira Júnior

Celulares

Sobre o artigo "Novos tempos para a relação com o celular" (Gazeta, 14/9), independentemente do caráter de lei, o uso do celular em sala de aula é proibido em todas as escolas públicas, por meio de seus regimentos escolares. O celular não é ferramenta pedagógica para usar na escola. A sala de aula é um espaço para o aprendizado através da relação aluno/professor, e este tem total autoridade para definir as multimídias que serão utilizadas de acordo com seu planejamento. Se foi necessária a interferência do poder público, isso se deve à falta dos pais em orientar seus filhos sobre o uso do aparelho.

Marcelo Rebinski, historiador

Línguas estrangeiras

Muito boa a reportagem sobre crianças bilíngues (Gazeta, 14/9). Porém, os pais têm de cuidar muito para que seus pequenos estejam aprendendo a segunda língua com a pronúncia correta. Caso contrário, é essa pronúncia muitas vezes errada que as crianças vão carregar para o resto da vida. Como professora de inglês há mais de 30 anos, tenho presenciado verdadeiros horrores por causa de pronúncias viciadas e difíceis de modificar.

Miriam Machado

Turismo

Essa taxa que os turistas terão de pagar para entrar em Bombinhas (Gazeta, 12/9) é um verdadeiro imposto municipal indevido. A cobrança é inconstitucional, pois fere os princípios da legalidade e da tipicidade tributária. É juridicamente inviável a cobrança de "taxa de uso", principalmente com relação a bens públicos de uso comum. Além disso, são inexistentes os requisitos de especificidade e da indivisibilidade exigidos para a cobrança de qualquer taxa.

David Marlon Silva

Ciência sem Fronteiras

O requisito mínimo para o programa Ciência Sem Fronteiras deveria ser saber falar inglês. Tenho visto um festival de gente mal preparada que chega ao exterior e não consegue acompanhar os cursos por falta do básico. Creio que esse programa não é para aprender inglês no exterior, e sim para fazer ciência! Vamos parar de jogar fora dinheiro público com gente que mal fala o português.

Marcelo Martins

Pichações 1

Considero que o incremento de ações de despiche e limpeza é tão ou mais importante quanto o aumento das multas. Os infratores também poderiam participar de uma espécie de inventário de pichações para medir a eficiência das ações. Hoje demora muito tempo para que as pichações sejam removidas.

Herbert Richert, engenheiro mecânico

Pichações 2

O autor da pichação, logo que fosse identificado, seja ele menor ou maior, deveria de imediato arrumar o bem particular ou público danificado, além de pagar multa e ainda prestar serviços à comunidade por mais algum tempo como punição. Isso deveria ser uma iniciativa do Poder Judiciário, que, aliás, vê o problema na cara e nada faz.

Mauro Pedro Ribeiro de Castro

Erosão

A Gazetado Povo mostrou o reinício das obras de controle da voçoroca na zona urbana de Umuarama (Gazeta, 13/9). A solução seria plantar fileiras de bambu, atravessando-a numa distância de dez metros uma da outra. À medida que desce, o enraizamento da planta breca a voçoroca e a touceira se eleva. Dependendo da periodicidade e quantidade das águas da chuva, num espaço de três a cinco anos, dependendo também das dimensões da voçoroca, o agricultor a terá controlado. Mas ao Estado não interessa desenvolver a prática, pois é pouco onerosa e não oferece as oportunidades das obras convencionais, as que exigem trabalhos de engenharia, licitações para compra de material, contratação de empreiteira.

Parreiras Rodrigues

Petrobras

Se Paulo Roberto Costa se propõe a devolver US$ 23 milhões, imagine qual será o montante surrupiado pelas dezenas de malfeitores que serão indiciados. A delação de Costa ajudará muito a Justiça na rápida coleta de provas para a condenação dos demais envolvidos.

Luiz Fernando Ramos

Reforma política

Eu acreditaria na reforma constitucional (não constituinte) se ela fosse para valer daqui a dez, 20 anos. Isso porque, se for para valer agora, invariavelmente a mudança seria para beneficiar e aumentar o poder dos políticos que já estão aí.

Adenir Zanin

Cães e gatos

Essa matéria "A diferença entre cães e gatos" (Gazeta, 14/9) só serve pra reforçar o preconceito e as bobagens que dizem sobre os gatos. São tão companheiros e carinhosos como os cães. Se eu não tivesse gato e não soubesse como eles realmente são, seria mais um a ler e falar "viu só como os cachorros são bem mais legais?" O papel de vocês deveria ser o de ajudar os gatos a ser mais amados e respeitados!

João Guilherme Brotto

Bolivarianismo

A semente do bolivarianismo foi plantada e floresce irrigada pelo atual poder dominante, com a filosofia de que quanto mais desestruturado melhor, quando pior melhor, para expurgar de vez a democracia. A sabotada democracia é hoje uma formiga menosprezada que trabalha e produz, enquanto o bolivarianismo é a cigarra que pouco ou nada faz, repleta de direitos e que se beneficia ou apropria da riqueza alheia.

Humberto Schuwartz Soares, Vila Velha – ES

Bancos

O PT tem uma máquina de triturar reputações, é uma prática stalinista que, por medo de perder o poder, faz o diabo, conforme prometeu Dilma. A propaganda petista vendeu a ideia de que, se o Banco Central ficar independente, a comida vai sumir do prato dos brasileiros. Colaram a pecha na candidata Marina Silva de defensora dos banqueiros, do juro alto e da fome. Nunca antes neste país os bancos ajudaram tanto o PT a se manter no poder e lucraram tanto, mas o cidadão eleitor, desinformado e crédulo nas mentiras contadas pelo marqueteiro João Santana e Lula, vai embarcar na canoa furada, pois não tem inteligência para enxergar além do seu umbigo.

Izabel Avallone, São Paulo – SP

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