Creio que os ônibus que fazem o nosso transporte diário sejam seguros (Gazeta, 3/6). O problema está na superlotação. Pense em uma trabalhadora que, como eu, sai de casa cedo para o serviço e trabalha o dia inteiro. Tudo o que mais quero é sair o mais tarde possível de casa e, ao fim do dia, chegar o mais cedo que puder. Como todos pensam assim, ocorrem os horários de pico. Talvez seja difícil encontrar uma solução para esse impasse, porém tenho duas sugestões: aumentar o número de ônibus nesses horários críticos e tornar mais variados os horários de funcionamento das empresas e órgãos públicos, distribuindo melhor o movimento de entrada e saída de funcionários e usuários.

CARREGANDO :)

Gel Borges

Ônibus 2

Publicidade

O texto da matéria sobre a adaptação dos ônibus de Curitiba dá a impressão de que a culpa pelos acidentes é dos usuários (Gazeta, 3/6). Pela "tese", se os passageiros fossem "impedidos de abrir as portas", os acidentes não teriam acontecido. Até a declaração da representante do Ministério Público reforça essa visão. Quem, como eu, é usuário do sistema de transporte público de Curitiba sabe em que condições trafegam os ônibus e que é sistemático o desrespeito com que somos tratados.

Haverá mais acidentes, mas a culpa não é dos usuários.

Carlos Barbosa

Estradas pedagiadas 1

Sou favorável à devolução das estradas federais pedagiadas à administração do governo federal, visto que a fiscalização dessas estradas foi reassumida pela Polícia Rodoviária Federal, conforme decisão do Tribunal Regional Federal (Gazeta, 2/6). Com a devolução, a União assumiria o ônus do controle sobre os preços dos respectivos pedágios e ficaria responsável pela análise das "malversadas" planilhas de custos.

Publicidade

Aristides de Oliveira

Estradas pedagiadas 2

Não só as estradas da federação, mas todas as que estão pedagiadas deveriam voltar para a administração do governo federal para que haja mais força para baixar, e muito, os preços desses pedágios que são uma verdadeira roubalheira.

Geremias de Paula

Cristovão Tezza

Publicidade

Nas escolas brasileiras, praticamente sem nenhuma exceção, impera a mediocridade. Professores confusos e desanimados ao lado de alunos desinteressados são a regra. Grosso modo, qualquer especialista em educação afirma que falta vida à escola. A transformação por tantos desejada poderia ser resultado de um processo de desburocratização, em que professores e alunos pudessem fugir de listas absurdas de conteúdos amorfos para olhar e pensar aspectos importantes de suas vidas e do mundo concreto que os cerca. Nada melhor do que a leitura de obra literária, enquanto apreciação de objeto estético, para ajudar a romper com a hipocrisia e permitir que a vida entre na escola. Conheci, há muitos anos, um professor de gramática que dizia, ironicamente, que são as coisas da vida que atrapalham a escola. E, ao recolher o livro de Tezza das bibliotecas escolares (Gazeta, 2/6), a impressão que tenho é de que a Secretaria de Educação de Santa Catarina tem como único objetivo, separar, de forma definitiva, a vida da escola.

Sebastião Donizete Santarosa, professor

Rodas travadas

O ato de travar a roda de um veículo estacionado irregularmente não é abusivo (Gazeta, 30/5). No Brasil as leis só funcionam se houver sanções em casos de desobediência. Não só concordo com a medida adotada pela PUC de travar as rodas de veículos estacionados irregularmente, como acho que medidas parecidas deveriam ser levadas em conta para que o brasileiro seguisse as leis à risca. Podemos citar como exemplo o fato de a Secretaria de Segurança Pública ter anunciado que iria prender os motoristas que estivessem com a carteira cassada e ainda dirigindo. Tivemos um aumento de mais de 500% de entregas de carteiras no Detran.

Luiz Fernando Levandoski

Publicidade

Carli Filho 1

O "golpe da renúncia" já foi aplicado várias vezes no Brasil (Gazeta, 30/5). Não foi a primeira e não será a última. Sugiro que a imprensa do Paraná e do Brasil "fique de olho" para evitar que o pessoal de Guarapuava e região volte a eleger o ex-deputado Carli Filho para qualquer cargo. Ele não deve ser eleito nem para síndico.

Márcio Falabello

Carli Filho 2

Agora fica claro para nós leitores da Gazeta do Povo que, se não tivesse pedido renúncia do cargo, Carli Filho não seria condenado pelos integrantes da Assembleia, mas sim pela pressão que os cidadãos fizeram diante do fato (Gazeta, 2/6). Lamentável. E ano que vem nova eleição. Parece piada.

Publicidade

Marcela Malaquias

Previdência

Excelente artigo o publicado na edição de quinta-feira da Gazeta do Povo que fala sobre a Previdência no Brasil. Parabenizo o articulista Renato Follador por sua coragem ao escrevê-lo. Infelizmente, por ignorância ou demagogia, vemos muitos políticos em nosso país defenderem, irresponsavelmente, propostas impossíveis de serem atendidas. O conceito de sustentabilidade não deve ser aplicável só ao meio ambiente. Temos também a obrigação de não comprometer as futuras gerações com dívidas produzidas por nós!

Marcos Lefevre

Justiça

Publicidade

Quem pode ter acesso a demandas na Justiça? Quem tem interesses financeiros, políticos e ideológicos para custear e manter um processo judicial? Essas duas perguntas o Conselho Nacional de Justiça pode responder à população brasileira para desvendar os segredos escondidos. Um processo que dure mais de dois anos serve à impunidade (Gazeta, 4/6) e acoberta interesses de políticos em geral e, ao mesmo tempo, os interesses financeiros de latifundiários.

Luiz Herlain

MST na escola

A iniciativa de o MST em debater nas escolas a crise econômica e a reforma agrária está correta (Gazeta, 4/6). Desde cedo, os estudantes vão tendo contato didático/pedagógico com a realidade do campo e vão percebendo como é difícil a discussão da reforma agrária neste Estado. A questão do capitalismo tem de ser esclarecida: o que ele é, o que acontece, com esta crise mundial afeta a todos. Esta discussão deveria acontecer também junto aos demais movimentos sociais.

Vladimir de França

Publicidade

Adoção em união homoafetiva

Discordo da posição do filósofo Carlos Ramalhete sobre a adoção de crianças por casais homossexuais (Gazeta, 3/6). Achei-a preconceituosa e conservadora. Como ele mesmo afirma, os casais ditos "naturais", em algumas situações, acabam agindo de forma "antinatural", como se vê em notícias de incesto e abusos sexuais por parte de pais e mães ditos naturais. Não podemos julgar preferências e opções.

Luiz C. Segantini

Fumo 1

Sobre fumar ou não fumar em locais coletivos tenho a dizer que o bom-senso e a educação deveriam sempre prevalecer. No deveria ser algo tão estigmatizante quanto está sendo veiculado. Uma pequena lembrança aos críticos de tão nefasta ação que é o fumar: os carros que vocês usam não é altamente poluente também? Então desliguem seus carros também.

Publicidade

Nivaldo T. Weffort

Fumo 2

Concordo plenamente com a proibição do fumo em ligares coletivos. Aliás, acho que deveria ser proibido fumar, não importa o lugar, mas como sei que isso não é possível, que seja pelo menos proibido em lugares públicos como restaurantes, bares e locais fechados. Às vezes você está jantando ou almoçando em algum lugar e tem alguém fumando perto, isso é horrível e tira o apetite de qualquer um, sem falar que é uma total falta de respeito com o ser humano.

Lucimar Aparecida Munhoz

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129

Publicidade

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.