Ônibus 1

Com certeza, a licitação do transporte coletivo de Curitiba deverá ser imediatamente cancelada. Além de fazer uma nova licitação, deveria ser obrigatória a exclusão das empresas que estão prestando um péssimo serviço na cidade já há muito tempo. Novas empresas, sem nenhum vínculo com as atuais, deveriam concorrer, de modo que a população seja a maior beneficiada nessa história. Já está mais que na hora de passar a limpo nosso transporte público. Chega de tratar passageiro como sardinha!

Claudio Prevedello Bento

Ônibus 2

Somos reféns de um Sistema Único de Transporte Coletivo. Canaletas exclusivas, ônibus articulados, estações em nível e a integração são fatores impeditivos para que outras empresas operem nosso transporte coletivo. Qual empresa teria, por exemplo, centenas de ônibus articulados para se habilitar na licitação da linha Santa Cândida/Capão Raso? Em quanto tempo e com qual custo uma concessionária de outro estado conseguiria estar pronta para fornecer o serviço?

Evaldo J. Magalhães

Mensalão 1

A nuvem negra de temor voltou a pairar no STF com a aceitação dos embargos infringentes, desempatada pelo ministro decano Celso de Mello, e que garante um novo julgamento a 12 réus do mensalão. A validação dos embargos jogou um balde de água fria no ânimo daqueles que esperavam a tão tardia justiça. A nação brasileira confiava que, após essa última análise, já poderia presenciar os mandados de prisão serem cumpridos. Infelizmente, a dose excessiva de revisões recursais vai adiando o sonho histórico de vermos os bilontras da pátria pagar pelos seus crimes.

Marcelo Rebinski, historiador

Mensalão 2

Afora poucas e honrosas exceções, tem-se a impressão de que o STF foi "ocupado". A nomeação de "ministros advogados" para defender interesses partidários fechou o ciclo de desmoralização total do Judiciário. Os juristas caíram na armadilha de achar que a justiça poderia sobrepor-se à política.

Marcelo Henrique da Silva

Mensalão 3

Passado um ano do julgamento do mensalão, ainda se discutia a admissibilidade do recurso e não sobre o cumprimento do julgado. É uma pena. Como cidadão, assim como muitos, fiquei estarrecido, embora o direito de defesa esteja consagrado na Constituição. Se o Brasil quer ser levado a sério, já passou da hora de mudar esse sistema jurisdicional engessado e repleto de recursos.

Igor Strasbach, advogado

Licitações

É inadmissível o que acontece no Brasil. As licitações públicas, em sua grande maioria, revelam direcionamentos, seja através de descrição técnica dos bens a serem adquiridos, seja através de exigências que eliminam concorrentes. As licitações de maior valor – transporte público, lixo, obras rodoviárias – são eivadas de vícios, favorecimentos e formação de cartéis, tudo devidamente amparado pelo processo legal. Uma simples olhada no Diário Oficial basta para constatar verdadeiros absurdos, todos sob o crivo "de acordo com a legislação em vigor".

Arthur Lacerda

Economia

O pessimismo da ONU em relação à economia (Gazeta, 17/9) parte da visão de lucro que está acima da dignidade humana e não de uma economia solidária centrada na pessoa e não no capital. Quando a sociedade e as pessoas se contentarem com o necessário e não com o supérfluo e o exagero, não haverá pessimismo e sim otimismo.

Padre Jesus Messias Galieta, Campo Largo – PR

Acidente

Quem trafega com frequência por esse trecho onde aconteceu o engavetamento na BR-277 (Gazeta, 18/9) sabe muito bem quão abusados e imprudentes são os motoristas de caminhão que rodam por ali. Normalmente, estão em velocidade bem superior ao permitido e alguns ainda jogam o caminhão de uma pista para outra com total desrespeito aos veículos menores. Há um ano tenho usado com frequência esse caminho e nunca vi uma fiscalização.

Felipe Coutinho Santos

Pichações

Que tal uma fiscalização mais rigorosa nas lojas que vendem tintas em spray, exigindo RG, CPF e comprovante de endereço de quem compra? E fazer com que os pichadores que já foram pegos sejam fichados e, a cada nova investida em patrimônio público, sejam eles intimados pela Justiça para efetuar a limpeza. Quem sabe eles não entregam mais alguns camaradas, aumentando o novo "exército" de limpeza.

Nilton Aparecido Cavalheiro

Litoral

A construção da ponte ligando Caiobá a Guaratuba parece não ter data para acontecer. Mais que um atraso e descaso com os contribuintes, existe interesse financeiro muito grande por trás dessa polêmica, interesse esse que vem se perpetuando há vários governos. Lamentável saber que nenhum político sério até hoje tenha falado sobre o real motivo pelo qual a ponte não sai do papel.

Bruno César Costamilan

Cartolas

Há muito tempo defendo a limitação de mandato para cartolas. A aprovação da emenda sobre o assunto no Senado (Gazeta, 17/9) é uma vitória, mas parcial, pois agora queremos o mesmo para todos os políticos do Brasil, porque em nosso país político parece ser cargo vitalício.

Hernani Bergossi

República dos Mendigos 1

Informo a assistente social Neli Schneider Pudelco de que todos os vizinhos nas imediações da Casa de Acolhimento Rebouças (Gazeta, 15/9) estão insatisfeitos, apreensivos e com muita falta de segurança, pois os moradores da casa vagueiam pelas ruas pedindo cigarro, dinheiro e molestando os moradores e transeuntes, isso quando não se aproveitam para furtar. Onde está a segurança dos moradores do bairro?

Nelson Theodoro M. Schneider

República dos Mendigos 2

Sou morador do Rebouças e não vejo essa república com tanta singeleza quanto os repórteres que a visitaram. Há usuários de drogas achacando transeuntes e intimidação de vizinhos. Realmente, alguns procuram empregos, mas a maioria fica nas praças pedindo esmolas ou vendendo e consumindo drogas.

Gelson Sandri

Horta

Muito bacana a matéria de Fernanda Trisotto "Verduras fresquinhas made in quintal" (Gazeta, 17/9), mas faltou citar uma parte importante: o convívio com a vizinhança, que sofre com o mau cheiro, ratos, enxames de mosquitos que adentram as residências próximas da Casa da Videira.

Alexandre Korman

Médicos estrangeiros 1

Um parecer da Advocacia Geral da União, por ordem de Dilma, impede os CRMs em todo o Brasil de exigir qualquer documentação extra para os médicos estrangeiros. Portanto, colocaram no lixo os CRMs e qualquer falha de tais médicos será responsabilidade exclusiva do governo.

João Roberto Gullino, Petrópolis – RJ

Médicos estrageiros 2

Concordo plenamente que a xenofobia não pode ser aceita, especialmente da parte de uma classe que fez o juramento de Hipócrates; muitos médicos não passam de hipócritas, mas a grande maioria honra a sua profissão, mesmo recebendo migalhas do governo federal. Não sou contra a vinda de médicos estrangeiros, mas não concordo com a liberação de médicos sem o devido exame de revalidação. Governo hipócrita, fazendo política eleitoreira e tentando denegrir uma classe laboriosa. Se parassem de roubar o dinheiro público, este país seria sério.

Luiz Fanchin Jr.

Acessibilidade

Estamos na semana da luta da pessoa com deficiência física, mas nossos shoppings não cumprem a lei que obriga a reserva de 5% das mesas em praças de alimentação para deficientes. Lamentável!

Alessandra Veloso Dzierwa

Rodoviária

A cada viagem ou vez em que preciso usar a Rodoviária de Curitiba (Gazeta, 17/9) é praticamente um "parto", tanto para embarque quanto para desembarque, e nos fins de semana e feriados prolongados se torna praticamente impossível o acesso, isso sem falar dos dias de chuva, pois aí o caos está feito e é total!

Sandro Conrado

Concessões

Algumas concessões rodoviárias fracassaram (Gazeta, 17/9). É claro que ninguém quer trecho com fraco movimento porque não é rentável. Os piores trechos vão ficando e ninguém vai querer. O que fazer depois com esses trechos? Basta o governo vinculá-los, ou seja, fazer concessões rodoviárias de lotes com trechos bons e ruins.

Sergio Godinho Fontes

Incêndio

Entendendo um pouquinho de defesa civil e penso que deveria haver uma legislação mais agressiva que possibilitasse a retirada compulsória de moradores de áreas atingidas por incêndios, como o que aconteceu na Cidade Industrial de Curitiba (Gazeta, 18/9). Sugiro que se faça uma campanha visando à conscientização da população para essas questões.

José Tadeu Weidlich Motta

Diplomacia

Alguém precisa avisar nossa presidente de que mesmo com a recente alta do dólar ainda vale a pena fazer umas compras lá nos Estados Unidos, especialmente pelo fato de a carga tributária ser muito mais baixa que no Brasil. Ela vai perder por deixar de viajar para os EUA.

Paulo César Santos, contador

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