Operação Lava Jato 1

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Após a nova prisão do José Dirceu (Gazeta, 5/8), recordei do episódio em que 4 mil cidadãos brasileiros doaram mais de R$ 1 milhão para pagar a fiança do petista por meio de “vaquinha virtual”. Eram eles famosos e anônimos, dirigentes políticos e partidários. A decisão do juiz Sérgio Moro determinando a prisão do ex-ministro foi pautada em delações, provas documentais e movimentações bancárias. O magistrado seguiu o rigor da lei. Na minha opinião, é leviano dizer que a prisão de Dirceu teve motivação política ou ideológica.

Operação Lava Jato 2

A Operação Lava Jato transformou uma investigação que deveria ser comum num país civilizado em um terror. Ameaça o emprego, a produção e a democracia. Tudo por ideologia e mesquinharia política. Aí está uma explicação para o Brasil ter sofrido tantas interrupções no seu processo democrático. Falta credibilidade nessa investigação e na sua publicidade pelo notório interesse político-partidário em jogo.

Pressão do Congresso

O deputado Eduardo Cunha parece desesperado e agora pretende acionar judicialmente a advogada Beatriz Catta Preta. Até quando vão permitir que o presidente da Câmara dos Deputados extrapole seus poderes para fugir das acusações que pesam sobre ele?

“Pauta-bomba”

O desgosto com o PT não deve ser desculpa para a aprovação de medidas onerosas pelos deputados federais. Será que nós ainda não percebemos que a grave situação em que estamos clama por ações morais dignas de nossa parte, independentemente do cargo ou do local em que atuamos? Até nossos comentários devem ser pautados por palavras direitas e não na direção de gerar mais dificuldades para o status quo.

Oposição

É muito estranho a oposição ao governo atual não estar aproveitando severamente o que vem ocorrendo. Será que é o tal ditado: quem tem telhado de vidro não joga pedra no do vizinho? Como esperar um futuro melhor na política se, ao que parece, todas as opções estão envolvidas? Será que nunca veremos uma democracia verdadeira no país, na qual os políticos irão agir pelo bem da população e não em benefício próprio ou de seus partidos?

Vinil

Sobre a matéria “Apesar da crise, nasce uma nova loja de discos” (Gazeta, 5/8), as pessoas estão se lembrando ou conhecendo a qualidade do vinil. Ela é infinitamente superior ao formato MP3. Esse mercado está voltando a ser promissor.

WhatsApp 1

Se os serviços das operadoras de telefonia tivessem preço justo e qualidade aceitável, as pessoas não deixariam de falar para teclar no WhatsApp. Quanto à chamada, proporcionada nas últimas atualizações do aplicativo, ela demanda conexão de boa qualidade – o que significa dizer que o usuário abre mão do uso de voz, mas utiliza o serviço de dados das operadoras. É uma receita nova que supre a queda da outra.

WhatsApp 2

As operadoras querem comparar SMS e WhatsApp? Então pergunto onde estão as minhas mensagens que nunca chegaram? As ligações derrubadas? O “Whats” pelo menos envia minhas mensagens, avisa que o outro recebeu e leu. Além de me permitir enviar fotos, vídeos e áudios. Ou as operadoras encontram um jeito de conviver com o WhatsApp ou superam esse serviço mostrando mais qualidade e preços justos. É a livre concorrência.

Litoral

Caiobá, no Litoral do Paraná, está abandonada. Tanto a prefeitura como o governo do estado prometeram a revitalização para o fim deste ano. Mas estive lá e o que se vê são apenas tapumes. Não há trabalhadores no local. Conversei com alguns comerciantes e eles me disseram que faz muito tempo que a obra não avança.

Transgênicos

Quando preparo um alimento, costumo ler os ingredientes que o mesmo contém. Sempre tive medo de consumir um produto modificado geneticamente. Ao pegar o óleo para iniciar o processo de “estourar” pipocas, fui surpreendido pela primeira vez com um produto “100% modificado geneticamente”. Não existe separação nas prateleiras do supermercado. Isso é uma insensatez. Existem no planeta milhões de pessoas que não aceitam ingerir uma substância que ninguém sabe se é saudável ou não a médio e longo prazo. O direito mínimo do consumidor é ter avisos nas prateleiras mencionando quais são os transgênicos. Isso deveria ser lei. Eu só vou comprar transgênicos daqui a uns cinco anos, depois que os cientistas terminarem os seus estudos sobre a questão.