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O estado está falido, o "fazer mais com menos" não deu muito certo, pois incharam a folha de pagamento com contratações, secretarias e cargos de confiança e botaram a culpa no aumento de salário dos professores e na contratação de policiais. Com a falência do estado (Gazeta, 15/12), sentimos na pele a falta de segurança. Está faltando seriedade no trato com a população e com o bem público. Será que ainda há esperança?

Dario Evangelista

Orçamento 2

Com toda essa vergonha de um estado quebrado exposta, como uma pesquisa afirma que Beto Richa tem 45% de aceitação pela sociedade paranaense? Prefiro acreditar no que estou vendo, na polícia parada sem combustível, nas secretarias sem recursos e no estado quebrado. Essa pesquisa só pode estar furada.

Hermes Carlos Bollmann

Financiamento de campanha

Alguém crê inocentemente que o financiamento público de campanha será isonômico? E que o financiamento privado é o problema? Ambos têm incoerências e distorções e são facilmente manipuláveis; afinal, estamos no Brasil, o país do jeitinho. Para mim a solução é uma só: proibição de qualquer doação ou financiamento para fins de campanha eleitoral. Quem quiser se eleger que se financie sozinho, com as mensalidades dos filiados.

Maurício Luiz Bomfim

Contratações sem concurso

Será que há ainda algum vagão do trem da alegria a acoplar? Essa aberração política das contratações de pessoal sem concurso público, além de ferir diretamente os princípios constitucionais da administração pública – legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência –, infla o quadro de servidores com pessoal desqualificado e incompetente.

Jair Anjos, advogado, servidor público federal da UFPR

Juízes 1

Deveriam os senhores juízes (Gazeta, 17/12) saber que os inconformados mudaram o mundo. Os magistrados poderiam justificar-se de forma mais criativa, pois todo cidadão sabe que recorrer à estrutura de reclamação do Judiciário é inócuo, uma vez que o corporativismo é enorme. E férias duas vezes ao ano são, sim, vergonhosas. Logo haverá uma revolta dos cidadãos de bem com a situação da Justiça brasileira.

Lineu Ferreira, Pinhais – PR

Juízes 2

A professora Regina Kracik Teixeira (Gazeta, 15/12) critica o comportamento de alguns juízes. Mas onde está a prova dessas acusações? Por que a professora não se dirigiu diretamente à Corregedoria de Justiça, órgão competente para apurar e confirmar ou não esses fatos relatados? A meu ver, o relato da professora é tão absurdo que dificilmente se pode crer nele, sobretudo por se tratar de um magistrado. No Judiciário deste estado, como magistrado jamais tive notícia de conduta de juízes como a narrada pela autora.

Zanoni Quadros Gonçalves

Professores

Já vi esse filme de desobediência civil de professores do estado, e o cartão que as professoras levantam tem a cor do partido que promoveu a politização exacerbada do sindicato dos professores do Rio Grande do Sul, que promovia greves intermináveis, e cujos únicos beneficiários foram o partido e os líderes sindicais que se tornaram políticos. Basta ver como está o estado do Rio Grande do Sul no quesito educação. Perderam os professores e os estudantes. O Paraná que tome cuidado.

Antonio Leão

Pedágios 1

Agradeço a fidelidade com que esse jornal reproduziu minha entrevista (Gazeta, 14/12), mas vejo-me na obrigação de corrigir um erro devido ao lapso de tempo transcorrido entre a data em que foi feita a entrevista e sua publicação. A tarifa de pedágio do Paraná era a quinta mais barata do Brasil. Porém, houve mudanças no cenário das concessões e que precisam ser levadas em conta para entendimento do contexto atual. Entre todas as concessões brasileiras – exceto as mais recentes, em rodovias federais, e as mineiras, que mesclam concessões com parcerias público-privadas –, a tarifa paranaense somente é um pouco mais cara que a da Bahia.

João Chiminazzo Neto, diretor regional da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias – PR/SC

Pedágios 2

Como usuário, acredito no que diz o presidente da ABCR João Chiminazzo Neto em sua entrevista. Ele disse que as bases do contrato são antigas, por isso mesmo gostaria que fosse feita uma nova licitação. Ele também afirma que os deputados fizeram a CPI para obter votos. Mas a maioria dos deputados relutou em fazer a CPI porque lutar contra o poder econômico atualmente significa perder a causa e os votos.

Herbert Richert, engenheiro mecânico

Antonina

Em pleno verão e perto das datas festivas de fim de ano, a prefeitura de Antonina decidiu mostrar serviço na Avenida Conde Matarazzo. Sinal de transtornos para antoninenses e turistas. Não sei o que será pior, aguentar a buraqueira e poeira ou as máquinas funcionando, prejudicando o trânsito nas mediações, com a cidade cheia de visitantes.

Luiz Fabiano Alves Rosa, Antonina – PR

Tapetão 1

Os que acreditavam que dois times cariocas ficariam na Segunda Divisão se enganaram. Mais uma vez o "Flutapetão" é salvo pela Justiça Desportiva (Gazeta, 17/12). Sinceramente, só cabe a nós deixar de assistir a esse esporte; aos patrocinadores, deixar de patrocinar; e aos torcedores que vão a campo, deixar de jogar seu dinheiro fora com essa palhaçada.

Luciano Coletta

Tapetão 2

Aí as autoridades se perguntam por que os estádios estão vazios. É porque o torcedor está cansado de ser enganado, de acompanhar essa farsa que é o nosso futebol.

Luiz Guilherme Carvalho Guimarães

Boas-festas

A Gazeta do Povo agradece e retribui os votos de boas-festas de Martim Vasques da Cunha, senador Cristovam Buarque, Instituto Millenium, Wanderley Rebello Filho, Aristides Girardi, Lide Multimídia, Panvel, Shopping Mueller, Câmara Brasil-Alemanha e Jornal do Momento.

Brigas em estádios 1

Os clubes e a grande maioria de suas torcidas não merecem ser responsabilizados e pagar por atos de vandalismo de terceiros, de vândalos que se infiltram nas torcidas exatamente para provocar confusões e encrencas, e para ter oportunidade para espancar concorrentes, destilando suas frustrações e derrotas na vida. Que as autoridades pensem sobre isso.

Dinart Bittencourt

Brigas em estádios 2

Estado mínimo deve garantir saúde, educação básica e segurança, mesmo em ambientes privados. A verba para isso deve sair do mais de R$ 1 trilhão que pagamos em impostos. Os marginais que estavam naquele estádio em Santa Catarina e não na cadeia provam que a segurança e o Estado no Brasil são piadas de mau gosto. Dinheiro existe, mas tem de ser melhor administrado.

Silvio Maciel

Brigas em estádios 3

A violência está presente em estado latente no ser humano e desperta em situações variadas, principalmente quando o indivíduo está em turma ou em situação privilegiada de comando. Para acabar com a violência nos estádios, deveria ser feito o cadastro dos integrantes das torcidas organizadas, com nome, endereço, digitais e foto. Também deveria ser implantado o sistema de compra de ingressos e entrada nos estádios com identificação das impressões digitais.

Paulo Walbach Prestes

"Jecaboys"

Quando é que as autoridades irão tomar uma atitude e multar e apreender os equipamentos sonoros dos automóveis dos jecas? É uma boa sugestão para os órgãos competentes arrecadarem mais.

José Carlos Teixeira da Silva

Copel

Já se foi o tempo dos bons serviços da Copel. Agora, através do 0800 da empresa, dificilmente você é atendido e, quando o é, recebe a resposta padrão para qualquer tipo de situação, ou seja, "estamos verificando o problema". Nunca se sabe a previsão de retorno da energia, que pode ser quase de imediato ou levar muitas horas.

Adilson Staviski

Congresso do PT

O editorial "Oportunidade perdida" (Gazeta, 14/12) expõe uma verdade ao enunciar que Lula teria dito que "o Democratas deveria ser extirpado da política brasileira", mas deixou de lembrar uma outra verdade histórica: foi Jorge Bornhausen que declarou que iria "acabar com a raça do PT".

Antônio Carlos Pacheco

Mensalão 1

Membros do PT, entre eles Lula e Rui Falcão, fizeram críticas à imprensa e ao STF dizendo que os companheiros petistas foram condenados sem prova. O que os petistas e os advogados de defesa não contavam foi com a aplicação da teoria do domínio do fato -- está no Código Penal brasileiro –, que tornou possível condenar aqueles que, na posição de comando, planejavam e davam ordens para a execução do mensalão, mesmo sem participação direta no delito. Em suma, não houve nenhuma deturpação jurídica e, se a teoria do domínio do fato for aplicada nas instâncias judiciais inferiores como previsto, será que não haverá necessidade de ampliação de presídios por esse país afora através de um programa "Bolsa-Presídio"?

Edgard Gobbi, Campinas – SP

Mensalão 2

O Supremo Tribunal Federal atraiu a atenção da opinião pública depois do mensalão. Pela primeira vez na história, o tribunal foi extremamente rigoroso no julgamento e na condenação de líderes partidários envolvidos no esquema. Essa atitude, como em tudo, traz ônus e bônus. Acaba de dar entrada no STF o "trensalão", cartel dos trens do metrô de São Paulo, com envolvimento de membros do PSDB. E agora, José? Será que a balança da justiça vai ter equilíbrio?

Antonio Negrão de Sá, Rio de Janeiro – RJ

Eleição para o TC

Comparativamente, os imbróglios ocorridos nas eleições de Maurício Requião e de Fabio Camargo para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas são bem diferentes. No caso de Maurício Requião, o principal erro foi a eleição ter sido aberta antes da vacância do cargo, muito embora a aposentadoria do conselheiro anterior tivesse data certa para ocorrer. No processo de eleição que terminou elegendo o agora afastado Fabio Camargo, os erros foram vários, incluindo a incapacidade da comissão que conduziu o processo.

Claudio Todeschini

Investigação

Se verídicas as informações de como o mandado de prisão foi cumprido (com abertura de porta por chaveiros e invasão do apartamento) e do horário da soltura (no último minuto do prazo de cinco dias), é de se considerar que algo pessoal pode estar envolvido no caso da prisão do ex-delegado-geral da Polícia Civil Marcus Vinícius Michelotto (Gazeta, 16/12). Não me lembro, nem nos tempos da famigerada PIC, bisavó desses meninos do Gaeco, tanto rigor, nem contra bandidos perigosos, nem contra simples suspeitos.

Guaraci Joarez Abreu

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